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PRECONCEITO NO ÂMBITO ESCOLAR

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  361 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

PRECONCEITO NO ÂMBITO ESCOLAR

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Januaria

2012

PRECONCEITO NO AMBITO ESCOLAR

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas de: atividades interdiciplinares.

Prof.

Januaria

2012

INTRODUÇÃO

Nas escolas o racismo e a discriminação se expressa de múltiplas formas: negações das tradições, dos nossos costumes, da nossa filosofia de vida, da nossa posição no mundo e da nossa humanidade. Se desejamos uma sociedade com justiça social, é imprescindível transformamos nossas escolas em um território de equidade e respeito, um espaço adequado na formação de cidadãos.

As diferenças e os estereótipos presentes no cotidiano escolar determinam formas de ação e são um dos aspectos que o constitui e que pode desencadear situações de violência protagonizadas por adolescentes e jovens, pelo fato dos mesmos interagirem com outros adolescentes e jovens, que são diferentes deles ou de seu grupo de referência em função, entre outros aspectos, da cor, da sexualidade, da nacionalidade, do corpo, da classe socioeconômica. No espaço escolar essa interação com o diferente, quando não é problematizada, se dá por meio de relações interpessoais pautadas por conflitos, confrontos e violência.

Na escola, a violência cotidiana aparece no desrespeito ao outro, na transgressão aos códigos de boas maneiras e á ordem estabelecida. A falta de limites associada à desconsideração pelos outros contribuem para que os jovens e adolescentes busquem se impor pela força e pela agressão.

No entanto, esses acontecimentos não são produzidos apenas ao nível individual. As relações estabelecidas entre os indivíduos são socialmente determinadas como também  é a forma pela qual as identidades pessoais e sociais são construídas. A identidade é construída nas circunstâncias históricas, culturais e sociais nas quais o individuo está inserido e também pelas experiências particulares que ele vivencia no interior de sua cultura que são irrepetíveis e determinam a individualidade de cada um.

DESENVOLVIMENTO

A questão racial no cotidiano escolar deve ser vista através dos estudos das diversidades racial, cultural e religiosa que constituem uma sociedade. Portanto, é preciso trabalhar a questão racial de forma a valorizar o negro e a cultura africana, pois, não há como eliminar o preconceito e a discriminação enquanto houver crianças e adultos com vergonha da sua cor. Para tanto, se faz necessário investir na formação do Educador Infantil.

De acordo com a LDB, em seus artigos 29 e 30, a educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

A educação infantil será oferecida em: creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade. Se a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, por que não começar nessa fase o trabalho com a problemática racial no cotidiano escolar? Considero essencial trabalhar esta questão visando melhorar a autoestima da criança negra em seu convívio social.

É no cotidiano da Educação Infantil que vemos as consequências dos meios social e familiar, os quais influenciam e mostram que a questão racial precisa ser problematizada e desmistificada. Isto porque, as crianças começam a se constituírem como sujeitos a partir da assimilação do que a sociedade e a família são.

Muitas vezes se não fizermos esse trabalho com as crianças a discriminação e o preconceito também vão ser retratados aos jovens nas instituições escolares que serão reduzidos a estereótipos que são construídos em relação a ele e que podem promover conflitos entre estes e o mundo adulto, no caso direção, professores e funcionários da escola, bem como entre os próprios jovens. Quando os indivíduos são reduzidos aos estereótipos constrói teorias ou ideologias para explicar essa diferença e justificar a discriminação.

Em geral, as escolas se omitem frente à pluralidade cultural adotando uma perspectiva de homogeneidade cultural, de um Brasil sem diferenças, silenciando-se sobre discriminações que ocorrem socialmente.

A gestão da diversidade racial transforma o ambiente escolar em um espaço de construção da autonomia e, sobretudo, da cidadania calcada pela participação e deliberação coletiva – com destaque ao PPP e atuação do Conselho Escolar. Além disso, é fator basilar para a democratização da educação, que não se limita ao acesso ao espaço físico da escola, mas diz respeito às condições de permanência e acesso à qualidade de forma equânime, com a valorização da diversidade e garantia de sucesso durante toda a trajetória escolar.

Para tal é fundamental e urgente à democratização do espaço escolar e instrumentalização de seus timoneiros por meio de programas de formação no tocante a capacitação para o trato com as especificidades ligadas a gestão da diversidade racial e a consequente conscientização de toda a comunidade escolar com especial atenção aos/as alunos/as superando a exclusão e a segregação de nossas crianças e jovens que tem em seus traços, sua cor, cabelo e cultura os motivadores de umas das mais violentas formas de opressão já inventadas pela humanidade: o racismo.

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