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PRIMEIROS SOCORROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ATUAÇÃO DOCENTE

Por:   •  7/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.147 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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EIXO: RESPONSABILIDADE EDUCATIVA

PRIMEIROS SOCORROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ATUAÇÃO DOCENTE – UM ESTUDO DE CASO EM PALMAS-TOCANTINS

Franciely Pereira Ribeiro [1], Cássia Felipe da Rocha Silva[2], Orientadora: Dra. Rosilene Lagares[3]

Resumo

O texto aborda a temática aplicabilidade da Norma Técnica nº 12/2007/Brigada de Incêndio/Estado do Tocantins por professores do Centro Municipal de Educação Infantil Contos de Fadas em Palmas-TO.  A pesquisa partiu da seguinte problemática: Os professores da educação infantil estão preparados para prestar os primeiros socorros aos educandos, segundo a Norma Técnica nº 12/2007/Brigada de Incêndio/Tocantins? Seu objetivo geral é, então, compreender se os professores do Centro Municipal de Educação Infantil Contos de Fadas estão preparados para prestar os primeiros socorros aos educandos, em caso de incêndios na instituição, segundo a Norma Técnica nº 12/2007. A pesquisa foi desenvolvida com base em revisão bibliográfica e documental e pesquisa de campo, por meio de questionários semiestruturados com dez professores. Como resultados, a pesquisa mostra que cerca de 60% dos profissionais que responderam não sabem atuar nos primeiros socorros em caso de incêndio na educação infantil. Fenômeno que indica a necessidade de formação docente, também, nesse aspecto.

Palavras-chave: Formação docente. Norma Técnica nº 12/2007/Tocantins. Primeiros socorros. Segurança de bebês. Política e gestão da educação.

Introdução

A Norma Técnica nº 12/2007-Brigada de Incêndio, que se aplica a todas as edificações e áreas de risco enquadradas na Lei nº 1.787, de 15 de maio de 2007, do Estado do Tocantins (TOCANTINS, 2007) apresenta elementos básicos para a formação de Brigada de Incêndio, fazendo com que o ambiente seja seguro, diminuindo os riscos de acidentes.

A discussão a respeito de primeiros socorros no ambiente escolar é de suma importância, considerando que com esse conhecimento pode minimizar os danos em caso de acidentes, e o seu desconhecimento pode até mesmo acarretar danos ainda maiores. Na escola, é comum acontecer pequenos acidentes, e nesse sentido deveria ser uma prioridade que os professores tivessem um conhecimento básico de como proceder em casos de socorros de urgência/emergência.

Considerando a escola como ambiente favorável para a formação de cidadãos, percebe-se a necessidade de se trabalhar temáticas relativas à preservação da segurança humana, relacionada intimamente com a saúde e a educação e o cuidado. De modo que a unidade escolar possa trabalhar temas como a saúde e a segurança, a fim de disseminar ideias sobre saúde nesse momento de formação cidadã.

Com esse sentido, na pesquisa apresentada, partimos da seguinte problemática: Os professores da educação infantil estão preparados para prestar os primeiros socorros aos educandos, segundo a Norma Técnica nº 12/2007/Brigada de Incêndio/Tocantins? Isto, com objetivo de compreendermos se os professores do Centro Municipal de Educação Infantil Contos de Fadas estão preparados para prestar os primeiros socorros aos educandos, em caso de incêndios na instituição, segundo a Norma Técnica nº 12/2007.

Metodologia

 Este é um estudo exploratório, cuja metodologia utilizada foi à pesquisa qualitativa, com informações coletadas por meio de levantamento bibliográfico, documental e, posteriormente, com a pesquisa de campo.

A pesquisa no meio acadêmico é fundamental para o desenvolvimento intelectual do universitário, pois é por meio da investigação científica que adquirimos mais fundamentação, para atuação qualificada na área da educação.

Tomamos como fundamentação, publicações de artigos que abordam o assunto referente à prestação de primeiros socorros com educandos que estão em creches e pré-escolas, ou seja, na educação infantil, levando em consideração que há poucos autores que discutem essa temática.

Como documentos, analisamos a Norma Técnica n° 12/2007 da Brigada de Incêndio (TOCANTINS, 2007), que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico em edificações e áreas de risco no Estado do Tocantins.

Na pesquisa de campo, aplicamos questionário semiestruturado com dez professores, do Centro Municipal de Educação Infantil Contos de Fadas do Sistema Municipal de Educação de Palmas-TO, entre contratados e efetivos, uma vez que são esses profissionais que mantém maior proximidade com os educandos e que desempenham a função de cuidar quando há necessidades de prestar primeiros socorros. As perguntas foram elaboradas de forma a obter informações que indicassem o grau de conhecimento acerca da Lei nº 1.787/Norma Técnica nº 12, em relação aos cuidados nos primeiros socorros envolvendo os educandos desta instituição.

Resultados e discussão

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/1996) (BRASIL, 1996, art. 29, 30, 31).

Como disposto na LDB/1996, a Educação Infantil será oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para criança de até três anos de idade; bem como em pré-escolas, para as crianças de quatro a cinco anos de idade. Em razão das particularidades desta etapa da Educação, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) (BRASIL, 1998) aponta três princípios básicos que estruturam a Educação Infantil, que são ao mesmo tempo complementares e indissociáveis. São eles: o educar, o cuidar e o brincar.  Assim, é preciso que os educadores considerem e compreendam as dimensões afetiva e relacional, presentes no educar e cuidar, necessárias à construção dos vínculos afetivos indispensáveis ao desenvolvimento dos educandos.

Logo, o educar e o cuidar devem caminhar juntos, considerando de forma democrática as diferenças individuais e, ao mesmo tempo, a natureza complexa da criança. Acerca da necessidade de haver uma ação pedagógica integrada, Kramer (2003) enfatiza a intrínseca relação entre educar e cuidar, sob o argumento de que a Educação Infantil não pode ser compreendida como uma instância de aprendizagem que só instrui tampouco como um lugar apenas de guarda e proteção. Portanto, o cuidado com o outro deve se fazer presente no ato de educar, independentemente, do nível de ensino em que se está atuando.

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