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PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS

Por:   •  5/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.098 Palavras (9 Páginas)  •  260 Visualizações

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PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS

RESUMO

O presente paper trata dos Processos de Alfabetização nas Séries Iniciais. Veremos como deve ocorrer o processo de alfabetização nas séries iniciais do Ensino Fundamental e também durante toda a vida. Podemos observar que muitas das dificuldades na leitura e na interpretação de texto são ocasionadas principalmente porque persiste uma falta de educação de qualidade que explore a linguagem oral e escrita desde a Educação Infantil. Além disto, a falta de incentivo por parte dos pais e professores á leituras diferenciadas. A alfabetização necessita estar adaptada á realidade a qual o aluno pertence e associado aos conhecimentos que a criança possui, de acordo com a sua realidade social. Pois é através das relações que ela estabelece com seu meio é que ocorre de fato o aprendizado. O processo de alfabetização vem se tornando cada vez mais um desafio a ser encarado pelos educadores, por este motivo, é necessário que professores alfabetizadores busquem sempre qualificação profissional para que estejam e se sintam de fato preparados para enfrentar este desafio. Também, é de suma importância que o conhecimento do professor não permaneça somente em saberes teóricos em sala de aula, mais que conheça as questões histórias, sociais e culturais que envolvem a prática educacional, o desenvolvimento dos alunos nos aspectos afetivo, cognitivo e social e a reflexão do seu papel para com seus alunos e sociedade, tornam-se elementos essenciais no processo de alfabetização.  

Palavras-chave: Processos de Alfabetização. Alfabetização. Aluno.

1 INTRODUÇÃO

A troca de experiências entre alunos e professores ocorre principalmente na sala de aula. A rotina e planejamento das aulas devem permitir que tais experiências vividas pelos alunos fora do ambiente escolar, seja explorada, dividida, despertando a imaginação e a criatividade para que ocorra de fato a aprendizagem e alfabetização nas séries iniciais. As crianças necessitam de um professor-alfabetizador competente e experiente, que contribua para prática de um ensino bem planejado, e interativo.

O professor como mediador do conhecimento deve ter como tarefa principal a reflexão sobre a metodologia ideal que leva as crianças a compreenderem o funcionamento da língua e saber utilizá-la cada vez melhor. Neta reflexão, é importante que o educador não deixe de ser crítico, criativo e sensível. É primordial que se continue a experimentar e pesquisar novos caminhos.

 estágio foi realizado no CAIC Jovem Ailor Lotério, localizado no bairro Monte Alegre na cidade de Camboriú, com a turma do 2° ano do ensino fundamental do período matutino da professora Cristiane Mariano Fachinelli.

O paper está estruturado da seguinte maneira: fundamentação teórica, pesquisa sobre o tema: processos de alfabetização, com ênfase nas séries iniciais, relatório sobre observação das aulas ministradas pela professora entrevistada e por fim resultado da entrevista com a professora, sobre o tema abordado.

2 PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização, por ser um fenômeno social deve ser promovida com responsabilidade em função das necessidades que a sociedade cria.

Para Emilia Ferreiro (2003, p.162) "a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é, na maioria dos casos, anterior a escola e que não termina ao finalizar a escola primaria.’’

Atualmente, onde a sociedade está cada vez mais focada na escrita, ser alfabetizado,, ou seja, saber ler e escrever tem sido condição insuficiente para responder de forma adequada as demandas da sociedade contemporânea. Faz-se necessário ir além da aquisição do código escrito e fazer o uso da leitura e da escrita no cotidiano apropriando-se da função social dessas duas práticas.

Durante muito tempo a alfabetização centrava-se somente no ato de saber ler e escrever, ou seja, na decodificação de palavras, desconsiderando-se o entendimento da criança em relação ao que era lido. Pouco valor era agregado às práticas que se mostravam importantes para este aprendizado.

  Emilia Ferreiro explica que:

A prática do ensino da língua escrita que nada vê além do método, da

prontidão, dos testes classificatórios e das cartilhas consideradas como eixos

condutores de todo o trabalho pedagógico, constitui-se um equívoco

reducionista que ignora a abrangência sociocultural da língua escrita e a

riqueza do processo de apropriação deste conhecimento. (FERREIRO, 2001,

p.64)

Vimos nesta afirmação que o professor está preocupado com a definição de como o aluno deverá aprender através de seus métodos e das cartilhas impostas por eles, não levando em consideração quais conhecimentos o aluno possui.

Antes mesmo de fazer parte do ambiente escolar a criança já vive situações de uso de leitura e escrita, estão rodeados de informações, que chegam através de redes sociais, televisão, livros, entre outros, construindo ideias sobre a leitura e escrita. Com a diversidade cada vez mais presente nas salas de aula, é importante que o professor explore experiências vividas pelos alunos fora do ambiente escolar, para que ocorra a aprendizagem de maneira prazerosa, respeitando as diferenças culturais existentes.

2.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ALFABETIZAÇÃO

          Para Sanz (2003, p.38) ‘’método é a palavra grega para perseguição e prosseguimento, com o sentido de esforço para alcançar um fim, investigação. O que nos permite, compreendê-lo como caminho para atingir um resultado’’.  Ele ainda diz que ( 2003,p. 39) ‘’ o método, como estratégia, e a técnica, como tática, formam um par nobre’’.

         Deste modo, é de suma importância que haja conhecimento sobre os métodos utilizados pelos alfabetizadores, como também as pesquisas e experiências de quem já possui uma larga trajetória nessa área, para que se possa analisar com cautela o que se deve buscar para alfabetizar nossas crianças.

O Método Fônico enfatiza as relações símbolo-som, sendo que na linha sintética o aluo conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para pronunciar palavras e, na linha analítica o aluno antes aprende uma série de palavras e depois parte para associação entre o som e as partes das palavras.

O Método da Linguagem Total defende que os sistemas linguísticos estão interligados e que a relação entre imagens e sons deve ser evitada. Neste, são apresentados textos inteiros, porque acredita-se que se aprende lendo.

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