TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 0 à 2 anos

Por:   •  6/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.633 Palavras (15 Páginas)  •  211 Visualizações

Página 1 de 15

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

LICENCIATURA EM HISTÓRIA E PEDAGOGIA

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

SÃO GONÇALO

2019


GABRIEL RAPOSO 201604049601 JENYFFER DE SOUZA 201601145985 STEFANY QUINTAN PIRES 201903548861 LORENA MENDES 201903156467

ANDRIELLY SANTOS 201908465051

JAQUELINE RIBEIRO 201908361931

JULIA VITORINO 201903507383

LIDIA BARROS 201707048223

IVANI FERREIRA 201903468663

DANÚBIA MIRANDA 201908444002

MICHELLE MACHADO 201908032596

SANDRA KOCH 201903414989 TAYNÁ ELLEN MONTEIRO 201909123341

LARISSAH PEREIRA 201902059689

DAIANE SIQUEIRA 201902120256

Trabalho sobre alguns Aspectos do Desenvolvimento da Aprendizagem, apresentado aos cursos de Licenciatura em História/Pedagogia, como requisito para obtenção de nota, na disciplina Psicologiado Desenvolvimento e da Aprendizagem, com a Orientadora Marciane.

Os dois primeiros anos de vida

SÃO GONÇALO 2019

SUMÁRIO

ASPECTO FÍSICO-MOTOR................................................................ 4

ASPECTO AFETIVO-EMOCIONAL.................................................... 9

ASPACTO INTELECTUAL................................................................ 11

ASPECTO SOCIAL.......................................................................... 14

BIBLIOGRAFIA................................................................................ 17

ANEXO I – ENTREVISTAS.............................................................. 18

ANEXO II – DISTRIBUIÇÃO DE CONTEUDO................................. 20

Aspecto físico-motor

O bebê pode exibir uma variedade de reflexos motores complexos, alguns dos quais são necessários à sobrevivência. Os bebês seguirão com seus olhos uma luz que se move, sugam um mamilo que lhes é inserido na boca, viram-se na direção de um toque no canto da boca e agarram um objeto que lhes é colocado na palma da mão.

O desenvolvimento sensorial e motor são importantes para que o bebê comece a explorar o mundo e as suas próprias sensações. Guiado pelo seu instinto de curiosidade e interesse em explorar tudo o que o rodeia. As capacidades da criança para sentar-se, ficar de pé e andar exemplificam a influência da maturação no desenvolvimento.

Se um bebê for deixado sozinho, ele não terá nenhuma condição de sobrevivência. Vemos esta colocação como algo óbvio, mas se realizada uma comparação com o reino animal, nota-se que a dependência do bebê humano é extrema. As consequências psicológicas da dependência são inúmeras. O bebê tem de passar muito tempo com sua mãe ou seus cuidadores, e caso sinta fome ou algum desconforto, deve sinalizá-lo ao adulto para que ele alivie seu sofrimento.

Apesar das controversas entre os diversos autores do desenvolvimento sobre quando começa e termina a primeira infância, para Bee (1997) seria os dois primeiros anos de vida. Já para Papalia, Olds e Feldman (2008), do nascimento aos três anos. Mas, não podemos esquecer que com todos os ganhos, mudanças, conquistas neste período, o bebê precisa de vários cuidados.

O bebê ao nascer é avaliado pelo pediatra no hospital, na maternidade por meio do Índice de Apgar em cinco itens (ritmo cardíaco; respiratório; tônus muscular; cor; reação à estimulação dos pés). Logo após o nascimento, a lanugem (pelos pré-natais) e a camada protetora de vérnix (ou verniz) caseosa se desprendem (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2008). Essa camada tem a função de proteger o bebê de macerações ainda dentro do útero, e após o parto, contribuiria para a regulação térmica do neonato. Ao nascer, a cabeça do neonato corresponde a cerca de um quarto do comprimento do corpo, e os ossos cranianos passam por um processo de modelação temporário. Dessa forma, a cartilagem do nariz e as fontanelas (moleiras) começam a se fechar ao primeiro mês de vida, podendo demorar até cerca de 18 meses para completar este processo. Os sistemas orgânicos circulatórios, respiratório, gastrintestinal, termorregulador e nervoso central tendem a evoluir continuamente, pois já são independentes dos maternos (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2008).
Bebês de quatro meses são capazes de sentar-se com apoio durante um minuto, e com cerca de nove meses a maioria pode sentar-se sem suporte durante 10 minutos ou mais.

A idade média para arrastar-se (mover-se com o abdômen em contato com o chão) é nove meses; engatinhar, sobre as mãos e os joelhos, costuma ocorrer aos 10 meses. Um bebê pode deixar de passar por um ou dois estágios no desenvolvimento, mas a maioria passa através de quase todos (MUSSEN, CONGER, KAGAN, HUSTON, 1988).

A capacidade para andar se forma depois de uma série de realizações anteriores. Como em outros aspectos do desenvolvimento, as idades em que essas realizações ocorrem cobrem uma vasta faixa. A idade média para pôr-se de pé, apoiando-se em um móvel, é entre nove e dez meses. A criança média fica de pé, sem apoio, com cerca de onze meses e anda, quando alguém a segura pela mão com um ano, podendo andar só, embora desajeitadamente, com cerca de treze meses. Com dezoito meses a criança pode subir e descer escadas sem auxílio (e usualmente sem cair) e pode puxar um brinquedo no chão. Aos dois anos, a criança pode apanhar um objeto no chão sem cair e pode correr e andar para trás (MUSSEN, CONGER, KAGAN, HUSTON, 1988).
De acordo com BEE (1997), as sequências maturacionais parecem, necessariamente, ser parte da explicação, em especial no caso de padrões centrais como as mudanças neuronais e as mudanças nos músculos e ossos. Em todas essas áreas, enquanto a taxa de desenvolvimento varia de uma criança para outra, a sequência é, virtualmente, a mesma para todas as crianças, mesmo aquelas com deficiências físicas ou mentais marcantes. Crianças com retardo mental, por exemplo, costumam passar por todos os marcos motores mais lentamente do que crianças normais, embora sigam a mesma sequência. Sempre que encontramos essas sequências sadias, a maturação de alguma espécie parece uma explicação óbvia.

Ao mesmo tempo, nossa herança genética é individual e específica da espécie. Além de sermos programados para várias sequências básicas de desenvolvimento físico, cada um de nós recebe instruções para tendências singulares de crescimento. Tamanho e formato do corpo parecem bastante influenciados por essa herança específica. Pais altos tendem a ter filhos altos, pais baixos tendem a ter filhos baixos e há semelhanças entre pais e filhos em coisas como largura dos quadris, comprimento dos braços e tronco curto ou comprido, entre outras (BEE, 1997).

É importante verificarmos também as influências ambientais sobre o desenvolvimento físico, em termos da própria prática de várias atividades físicas pela criança. Um bebê que passa bastante tempo em um brinquedo chamado de andador, que o sustenta enquanto ele se movimenta pelo local, irá aprender a andar de maneira independente de certa forma mais cedo do que um bebê que jamais utilizou esse brinquedo. Um bebê que já anda e que tem oportunidade de tentar subir escadas aprende a fazê-lo mais cedo ou com mais habilidade do que um bebê que anda e que raramente é exposto a escadas.

A alimentação também é um forte contribuinte para o desenvolvimento físico e motor. Uma grave deficiência nutricional durante o período da gravidez parece produzir uma taxa lenta de desenvolvimento físico e motor. As crianças cujas dietas melhoram tarde podem, em parte, recuperar sua taxa de altura ou crescimento, embora elas costumem ser mais baixas e mais lentas do que os companheiros (BEE, 1997).

Na medida em que existem padrões de crescimento que são comuns à raça humana e que ocorrem em fases específicas, podemos pressupor a existência de um processo de maturação como um dos agentes dessas mudanças. A sequência das mudanças na estatura, portanto, é um dos aspectos determinados por fatores genéticos.
Por outro lado, há um aspecto individual na herança genética. A altura que cada indivíduo terá quando adulto é um fator herdado.
O crescimento corporal é um dos aspectos do desenvolvimento que é bastante influenciado por fatores hereditários. No entanto, má nutrição, doenças e estresse, se forem muito severos e prolongados, podem ter um impacto negativo sobre o crescimento físico.
A má nutrição inibe o desenvolvimento físico. As crianças que não têm boa alimentação tendem a ser mais baixas, a pesar menos e a apresentar um ritmo de crescimento mais lento do que aquelas bem alimentadas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (26.1 Kb)   pdf (104.6 Kb)   docx (23.2 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com