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Pedagogia da Autonomia (Resenha)

Por:   •  29/4/2017  •  Resenha  •  1.298 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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Bibliografia

FREIRE, Paulo (2016) 53°Edição. Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários À Prática Educativa. Rio de Janeiro: Paz & Terra

Webgrafia: http://www.suapesquisa.com/paulofreire/

Paulo Freire

Paulo Regis Neves Freire, (Recife, 19 de setembro de 1921 - São Paulo, 2 de maio de 1997), foi um Educador, Pedagogista e Filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. Foi alfabetizado pela sua mãe no quintal de casa. Na adolescência desenvolveu um interesse pela língua Portuguesa, com 22 anos começou a estudar Direito, lecionou no Colégio Oswaldo Cruz. Em 1947 foi contratado para dirigir o Departamento de Educação e Cultura do Sesi, a partir daí apresentou trabalhos importantes sobre educação e princípios de alfabetização. Viveu no exilio no Golpe Militar, sua principal obra foi Pedagogia do Oprimido, 1969, nesta obra ele detalha seu método de alfabetização.

Principais Obras:

• Ação Cultural Para A Liberdade E Outros Escritos - 1981

• A Importância Do Ato De Ler - 1989

• Educação E Mudança - 1979

• Pedagogia Da Indignação – Cartas Pedagógicas E Outros Escritos - 2000

• Política E Educação: Ensaios - 1993

• Pedagogia Do Oprimido - 1970

Entre outras...

Sinopse: Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários À Prática Educativa

Pedagogia da Autonomia serve para o professor como um manual de orientação, para que possamos assumir uma postura crítica, sendo aliada a aplicação prática, nos mostrando como devemos exercer corretamente o nosso papel de educador.

Este livro é dividido em processo de ensino, perfil político e ideológico do autor, no qual também nos mostra uma preocupação com valores sociais entre outros em que devemos observar a prática pedagógica em relação à autonomia de ser e saber do educando.

Comentários sobre a obra

No capítulo I, o autor nos fala que ensinar não é somente transferir conhecimento e sabedoria, mas sim criar novas possibilidades de conhecimento, construção de novas ideias fazendo o aluno pensar, criar novos pensamentos, não apenas o professor ficar falando e passando conteúdo, mas estimular o aluno a pensar certo.

Devemos respeitar a autonomia, a dignidade e a identidade própria do aluno, respeitando a sua natureza, pois não é somente objeto de uma história, mas também é sujeito, faz parte desta história.

Não existe ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, pesquisando o aluno aprende, faz conhecer o que ainda ele não conhece. Devemos aproveitar o que o aluno sabe, suas vivências, usar seu cotidiano como exemplo, discutindo sobre sua realidade. Nós como professores devemos ser exemplo para nossos alunos, para que o aluno possa absorver valores éticos, no qual ele possa receber uma educação moral.

Ensinar exige risco, aceitar o novo e não aceitar nenhuma forma de discriminação e rejeição, seja elas de gênero, religião e raça. Não pode inferiorizar nenhum tipo de pessoa.

Devemos ter uma reflexão crítica sobre a prática, em que pode melhorar a prática de ensino, quanto mais nos assumimos somos capazes de mudar, devemos ter o conhecimento não somente da matéria, mas sim nos posicionar como autoridade, para que possa existir a mudança, nem que seja em pequenas ações, para que exista o novo. Se todos de alguma forma inovar, sairemos do papel de somente passador de conteúdo, mas sim de um professor inesquecível no qual o aluno aprende e pode expor opiniões em sala de aula.

No capítulo II, é relatado que ensinar é estar sempre em constante construção, é estar a todo momento aprendendo, é estar predisposto a mudança, o ser humano é um ser inacabado, onde existir vida, há inacabamento.

Devemos respeitar a autonomia do educando, existem professores que desrespeitam os alunos, que não deixa expor suas ideias, menosprezando, afogando a liberdade, não deixando o aluno exercer o seu direito de ser curioso e inquieto.

A prática docente é uma formadora de opiniões e deve-se exigir seriedade e retidão, exigir que o aluno faça seus deveres, não é sinal de autoritarismo de estar cumprindo um dever, mas colocando ordem para que os alunos aprendam a cumprir regras e não confundam liberdade com libertinagem.

Deve existir alegria e esperança no ensinar, juntos podemos aprender, ensinar, produzir, debater, fazer tudo para que exista uma mudança, a esperança faz parte da nossa natureza. Existem problemas que não conseguimos eliminar, mas podemos diminuir, é pensar no futuro o que podemos realizar para que exista a mudança, não aceitar o que se diz, se oprimindo.

No capítulo III, o autor diz que o bom professor respeita a liberdade dos seus alunos, isso não quer dizer que está abrindo mão de sua autoridade pois o professor tem segurança do que está fazendo,

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