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Pedagogia organizacional

Por:   •  1/5/2016  •  Bibliografia  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  337 Visualizações

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UNICEL – FACULDADE LITERATUS

CURSO DE PEDAGOGIA

Suzana Dos Santos Brito Felício

Pedagogia Organizacional

MANAUS\AM

2014


UNICEL – FACULDADE LITERATUS

CURSO DE PEDAGOGIA

Suzana Dos Santos Brito Felício

Pedagogia Organizacional [pic 1]

MANAUS\AM

2014


INTRODUÇÃO

O mundo em transformação, o processo de mudança acelerada, as crises decorrentes da ciência e da tecnologia, exigem como resposta constantes readaptações, mudanças. As fronteiras não mais existem, a estabilidade acabou, a qualidade é cada vez mais exigida, o mercado de trabalho é cada vez mais competitivo.

Neste contexto, a sociedade do conhecimento exige que os homens estejam continuamente educando-se e adaptando-se a nova realidade para que não acabem excluídos, pois a mudança tende a tornar o meio ambiente mais desafiante e marcado pela competição.

A mudanças e o crescimento contínuo fazem parte do cotidiano. Assim, o ser humano deve estar preparado para ser constantemente surpreendido pela vida, de forma que consiga superar os obstáculos e aprender com eles; não pode-se esperar que a crise apareça de repente e o derrube. Mais ainda, se abandonar a idéia de que vive-se num universo ordenado e previsível, poderá aprender a notar os sinais antecipados das mudanças mais eminentes. Sem recorrer às noções ultrapassadas de ordem e estabilidade pode-se encontrar uma forma de manter um senso e um equilíbrio geral (CAMBELL, 1997).


 FOCO DO TRABALHO DO PEDAGOGO

Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, com sentimentos, desejos e temores. O comportamento no trabalho - como em qualquer lugar - é uma conseqüência de muitos fatores motivacionais. As pessoas são motivadas e derivam suas satisfações primárias através dos grupos com os quais interagem. Dificuldades em participar e em relacionar com o grupo ocasionam elevação de rotação de pessoal, abaixamento do moral, fadiga mais rápida... Os intervalos de descanso e paradas para café são importantes não somente porque reduzem a fadiga física individual, mas principalmente porque permitem um meio para que as pessoas interajam, formando grupos sociais.

Como pode se perceber é nesta teoria que são abordados pela primeira vez temas como motivação, trabalho em grupo, grupos informais, conflito e satisfação do operário. O trabalho deixa de ser apenas um meio de sobrevivência para transformar-se em fonte de motivação e prazer.

Em decorrência da teoria das Relações Humanas surgem outros estudos, dentre os quais devem ser ressaltados: a motivação, a liderança, a comunicação, a moral, a dinâmica de grupo.

No entanto, é a Teoria Neoclássica que passa-se a enfatizar as pessoas e a estrutura, como variáveis mais significantes, a partir do momento em que a organização, passa a ser entendida como um sistema social com objetivos a serem alcançados. Então, o homem é concebido como um homem organizacional e administrativo, que tem seu comportamento (social e racional) voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais. Os incentivos passam a ser materiais e sociais e os resultados almejados são a eficiência e a eficácia.

Os escritos de Weber inspiram o surgimento da Teoria da Burocracia, onde a ênfase é a organização formal. O homem, nesta teoria, é visto como um ser isolado que reage conforme o cargo que ocupa - chamado homem organizacional.

Cabe ressaltar, que na relação homem/organização não são percebidos conflitos e prevalecem os interesses da organização.

A máxima eficiência e a previsibilidade são os objetivos maiores desta teoria. Isto faz com que a organização tenha características bem marcantes: divisão do trabalho, impessoalidade nas relações, rotinas, normas e hierarquia de autoridades.

CHIAVENATO (1993, p 469) coloca que:

A teoria da Burocracia pretendeu dar as bases de um modelo ideal e racional de organização que pudesse ser aplicado às empresas, qualquer que fosse o ramo de atividade. . . A organização burocrática mostrou-se carente da flexibilidade e inovação necessária e imprescindíveis a uma sociedade moderna em processo de contínua e acelerada transformação.

Na seqüência, tem-se a Teoria Estruturalista com uma visão extremamente crítica da organização formal, e tenta desdobrar a Teoria da Burocracia e aproximar à Teoria das Relações Humanas.

Disso decorre que a e ênfase passa ser o ambiente e na estrutura, com a organização sendo entendida como um sistema social intencionalmente construído e reconstruído. O homem neste contexto é um ser social que vive dentro das organizações e deve receber incentivos materiais e sociais. Aqui os conflitos passam a ser aceitos e desejáveis, já que levam às mudanças.

Enfatizando o ambiente, surge a Teoria dos Sistemas, onde a organização é concebida como um sistema que realiza trocas com o meio está inserida. Nela o homem é entendido como ser funcional que desempenha determinados papéis por incentivos mistos.

Inspirada na Teoria dos Sistemas, por fim, surge a Teoria da Contingência que enfatiza o ambiente, a tecnologia, sem esquecer das tarefas, das pessoas e da estrutura. Aqui, a organização é um sistema aberto e, simultaneamente, um sistema fechado e a variável que nela interfere depende do ambiente e da tecnologia.

O homem, por sua vez, é visto como um ser complexo, que desempenha vários papéis para atingir a máxima eficiência e eficácia.

Como pode-se perceber, cada uma das Teorias apresentadas trazem consigo valores sociais, culturais e econômicos de acordo com sua época, o que interfere diretamente na visão e comportamento do homem.

Para que a empresa realmente se transforme em organização de aprendizagem é de suma importância a presença de pedagogo, pois, ele é quem estuda a pedagogia que é "a teoria e a ciência da educação e do ensino" (FERREIRA, 1993, p. 411).

Dessa forma, o pedagogo assume múltiplas funções dentro do contexto educacional e empresarial, visando facilitar o processo de aprendizagem dos seres humanos.

É fundamental delinear as prioridades de cada aprendiz, bem como considerar o meio no qual está inserido, isto tende auxiliar o ensino e a aprendizagem ´, uma vez que visa a confecção de material didático coerente com as necessidades; proporcionando um maior interesse e consequentemente uma maior assimilação por partes dos alunos/funcionários.

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