PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO INTEGRADA

FACULDADE VERDE NORTE-FAVENORTE[pic 1]

ALINE FABIANA DOS REIS GOMES

PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO INTEGRADA

 

BOCAIUVA - MG

JANEIRO / 2015

 ALINE FABIANA DOS REIS GOMES[pic 2]

PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO INTEGRADA

 

[pic 3]

BOCAIUVA – MG

JANEIRO / 2015

MÓDULO – BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM

ROTEIRO DE ESTUDO

• Relacione as ideias principais dos autores, mostrando a contribuição do conhecimento sobre as bases neuropsicológicas para a atuação dos educadores.

                           O estudo das bases neuropsicológicas da memória e da aprendizagem é um dos mais interessantes temas atualmente analisados no campo da neuropsicologia. Adquirir novos conhecimentos e posteriormente transformá-los sem perdê-los é o grande interesse dos pesquisadores que procuram estudar os aspectos envolvidos nos mecanismos de formação da memória e na sua correlação com a aprendizagem, principalmente no que se refere à atividade escolar.

O conhecimento sobre as bases neuropsicológicas são de fundamental importância para a atuação dos educadores. Neste sentido os autores e pesquisadores renomados Eniel Espírito Santo e Reginalva dos Santos Bruno, defendem ideias que clareiam a percepção dos educadores para que desenvolva um trabalho voltado para o campo da neuropsicologia de modo a auxiliar o desenvolvimento intelectual do aluno.

O estudo dos processos de memória e sua correlação com a aprendizagem vêm sendo renovados por numerosos avanços científicos e seu dinamismo se traduz por suas grandes implicações em áreas como a saúde e a educação e também graças às pesquisas experimentais, em particular as provenientes da neuropsicologia. Abaixo estão os principais tópicos levantados por estes estudiosos.

A memória está diretamente relacionada ao campo da aprendizagem. As bases neuropsicológicas da memória e da aprendizagem têm muita familiaridade com o sistema nervoso e, assim é preciso conhecê-lo para entender melhor os mecanismos que formam os processos de memória e aprendizagem. É no cérebro que ocorrem todos os fenômenos do processo de memória, que é indispensável à aprendizagem. O cérebro se divide em dois hemisférios: esquerdo e direito, e quatro regiões denominadas lobos.

O hemisfério esquerdo é mais associado aos detalhes e tende a usar de forma adequada a lógica, a matemática, possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Como é o lado mais intuitivo do ser humano, as pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são introspectivas, amorosas, dedicadas e mais racionais.

O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, à serenidade, a capacidade de síntese e a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias.

Segundo Sprenger, dentro do cérebro há muitas estruturas, com várias funções relacionadas à memória. Muitas dessas áreas do cérebro trabalham juntas para realizar tarefas e nos ajudar a aprender e a lembrar. O conhecimento das bases neuropsicológicas da memória e da aprendizagem é muito importante, principalmente para os profissionais de educação, por possibilitar entendimento de como o indivíduo realiza os processos de aquisição, armazenamento e evocação de informações necessárias para propiciar um bom aprendizado escolar.

Outra importante estrutura do cérebro relacionada com a memória refere-se ao cingulado anterior localizado no lobo frontal e que está associado de modo geral à atenção, emoção e motivação. Além dele, temos os gânglios basais que são parte do sistema de recompensa no cérebro e se localizam no fundo do córtex, sendo responsáveis por algumas de nossas memórias e de informações sequenciais da aprendizagem. Já o cerebelo é conhecido como o “pequeno cérebro” e está localizado abaixo dos lobos occipitais, na parte posterior do cérebro e durante muito tempo pensou-se que estivesse associado apenas ao equilíbrio, mas pesquisas recentes mostram que essa estrutura desempenha um papel importante no movimento de orientação e nos processos de pensamentos. (SPRENGER, 2008) 

Diante de tantas transformações pelas quais a escola vem passando, com a introdução de novas tecnologias e de concepções científicas, o professor também precisa acompanhar estas mudanças, no intuito de contribuir para a obtenção de um melhor aproveitamento escolar dos alunos. As mudanças são diversas, como podemos observar, e estão ocorrendo, tanto no relacionamento professor-aluno, quanto nos objetivos e nos métodos de ensino e nesse processo de transformações cabe ao professor buscar qual é o seu papel, de forma crítica, consciente e participativa, através de estudos sobre as ciências cognitivas. 

A escola tem um desafio que é integrar os seus referenciais teóricos pedagógicos às pesquisas no campo da neuropsicologia, para a conquista do sucesso no processo de aprendizagem de seus alunos. Os professores são os principais agentes na realização de um trabalho voltado para as reais necessidades dos alunos a partir da compreensão de que o ato de aprender envolve cérebro, corpo e sentimentos. Identificar as bases neuropsicológicas da memória e da aprendizagem contribui para auxiliar a atuação dos profissionais de educação, promovendo uma atividade mais significativa.

Concluindo, ainda há muito que se questionar e discutir, no intuito de, quem sabe, revelar outros sentidos que estão por trás das pesquisas que envolvam a memória e a aprendizagem, principalmente no que se refere à sua relação com o aspecto emocional, para que possa auxiliar a prática educacional dos educadores.

• Através de um texto dissertativo apresente como o conhecimento das bases neuropsicológicas pode proporcionar uma educação de qualidade e significativa aos alunos.

A memória e a aprendizagem estão intimamente relacionadas, são processos complementares. Não há aprendizagem sem memória e uma atividade cerebral minimamente estruturada.

Quando dizemos que aprendemos ou sabemos algo, queremos dizer que percepcionamos algo, fixamos o conteúdo ou as operações que acabamos de adquirir na memória, que armazena a informação para possível utilização futura.