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RESENHA: A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  10/3/2020  •  Resenha  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  205 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

ELZANIRA PEREIRA LIMA

ISMAEL MALON DA SILVA FIGUEIREDO

JAQUELINE DO SOCORRO PEREIRA DE BRITO

JENE ROSE ANDRADE DE FREITAS

LIDIANE BARBOSA GEMAQUE

RAYANE BRITO

ROSANA DO SOCORRO RODRIGUES DE ALMEIDA

RESENHA: A AFETIVIVADE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 

BELÉM-PA

2019

ELZANIRA PEREIRA LIMA

ISMAEL MALON DA SILVA FIGUEIREDO

JAQUELINE DO SOCORRO PEREIRA DE BRITO

JENE ROSE ANDRADE DE FREITAS

LIDIANE BARBOSA GEMAQUE

RAYANE BRITO

ROSANA DO SOCORRO RODRIGUES DE ALMEIDA

RESENHA: A AFETIVIVADE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Educação de Jovens e Adultos como requisito parcial de avaliação, do curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade paulista.

        Orientadora: Prof.ª Michelly Chavez

BELÉM-PA

2019

LEITE, Sérgio Antônio da Silva; GAZOLI, Daniela Gobbo Donadon. Afetividade no processo de alfabetização de jovens e adultos. EJA em debate. Vol. 1, n. 1 nov. 2012. Florianópolis.

O texto visa enfatizar que o fator da afetividade está diretamente ligado à prática pedagógica vigente em um sistema de ensino, em se tratando do EJA esta questão ganha força, vide que o público alvo é formado praticamente por pessoas que não conseguiram de forma regular adentrar ou concluir os estudos, sendo por inúmeros fatores que no decorrer do texto os autores citam, fatores esses que desencadeiam os mais diversos sentimentos, que podem variar da frustração até a sensação de alivio pelo cumprimento de metas no ambiente escolar destes alunos.

Os autores apresentam razões para que o estudo deste contexto não tenha sido estudado de forma enfática no decorrer do tempo, que apenas na decada de 90 veio a ganhar força, a concepção dualista, que segundo estudos de Leite e Gazoli: “a razão e a emoção são entendidas como dimensões humanas independentes.” (p.2). Esta concepção diz que o homem não mistura razão a emoção, ou seja, ora pensa, ora sente, e posteriormente os estudos vieram a indicar a razão como carro chefe das ações humanas, fazendo com que a emoção fosse taxada como algo ruim para quem a deixasse se sobressair. Contudo, L. S. Vygotsky (1968) e H. Wallon (1984), em um determinado período lançaram a teoria de que a razão e emoção são indissociáveis, ou seja, para se chegar a determinadas conclusões de caráter social e cultural, deve-se balancear os mesmo. A afetividade, cognição e movimento, caracterizam a pessoa e o seu núcleo intrínseco, apesar de serem conceitos diferenciados, em um determinado momento se entrelaçam para estabelecer a relação entre pessoas inevitavelmente. Leite e Gazoli a partir do exposto, e analise de dados com pesquisa em sala de aula, pretendem mostrar se houve ou não o aprendizado de sucesso, levando em consideração os fatores emocionais supracitados e a relação entre o aluno-professor e aluno-aluno, mostrando fatores que podem levar ao fracasso escolar, afastamento do aluno do conteúdo, e demais efeitos que podem ser prejudiciais ou benéficos.

O objetivo principal neste contexto do EJA é fazer com que os alunos obtenham o conhecimento de forma efetiva, um aprendizado real, e para isso a aproximação dos mesmos com o conteúdo e as praticas desenvolvidas é de suma importância. Os autores deixam claro que os alunos frequentadores do EJA têm praticamente historias semelhantes, ou um fracasso no primeiro momento escolar, ou afastamento da escola por forças maiores como a questão do trabalho familiar por condições financeiras desfavoráveis, ou exclusão por algum fator social. É levado em consideração a questão normativa do funcionamento e organização pedagógica escolar no passado, que não seguia em uma direção que viesse ao encontro do sistema humanitário buscado nos dias atuais, produziam impactos negativos nos alunos, levando a uma queda da autoestima e consequentemente um desempenho avaliativo baixo. Mudanças ocorreram com o passar dos anos e após estudos cria-se um modelo pedagógico fechado, importante para análise da problemática e de fatores que não eram favoráveis, com isso, a afetividade e o letramento eram foco para se conseguir chegar a um ensino de qualidade. Fatores como: papel da leitura e da escrita em função do processo de inserção social do aluno; a ampliação das habilidades práticas de leitura e escrita; o conhecimento que os alunos têm de cada tema abordado; a escolha das atividades de ensino a serem utilizadas em uma sala de aula de jovens e adultos; escolha do procedimento de avaliação. Todos estes citados são preponderantes para que se tenham parâmetros para analise e resolução de problemas dentro de uma sala de aula.

Os fatores supracitados saem do modelo tradicional, e é inimaginável nos dias atuais e no ensino do EJA mais especificamente a tradicionalidade seja efetiva e que se obtenham resultados satisfatórios. Fala-se do processo avaliativo, em que o professor tende a fugir da tradicionalidade de avaliação por provas, e insere outros métodos avaliativos, coletivos e individuais, afim de perceber as dificuldades de cada aluno, ou da turma em si, observa suas produções, evita a avaliação por prova escrita, e a exposição dos alunos, isto para se criar uma relação afetiva do aluno com o conteúdo, que por muitas vezes causava aversão pelo resultado de provas ou apresentação de trabalhos que levavam a situações constrangedoras para os mesmos.

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