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Relatório de Leitura: Psicologia da Educação e prática docente: relações pessoais e pedagógicas em sala de aula?

Por:   •  24/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  693 Visualizações

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RELATÓRIO DE LEITURA

1. Referência bibliográfica

PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. Psicologia da educação e prática docente: relações pessoais e pedagógicas em sala de aula? In: TIBALLI, Eliana F. Arantes; CHAVES, Sandramara Matias. Concepções e práticas em formação de professores: diferentes olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. P. 95-104. Cap. 7.

2. Objetivos do texto

O tema abordado busca atingir a sociedade escolar para que haja uma reflexão do tipo de relação que estamos buscando na sala de aula, principalmente aos professores, para que haja uma preparação interior ao lidar com as relações pessoais dos sujeitos que está ensinando.

3. Tese(s) ou hipótese(s) central(is)

A autora lança um novo olhar às relações assumidas em sala de aula, defendendo a tese de que não há como compreender as relações pedagógicas sem levar em conta as relações pessoais.

4. Resumo das principais ideias

A autora mostra a sua intenção em analisar as relações pessoais e pedagógicas em sala de aula sobre o aporte da Psicologia da Educação. Introduzindo o destaque a importância de cada área complexa da Educação e a influência do contexto social, cultural, político e econômico para que seja feito a análise dos fenômenos educativos. Além das interações estabelecidas pela e na escola.  

        Para compreender a sala de aula, explicita os estudos da Psicologia da Educação em tal área, mostrando a sua contribuição para questões de desenvolvimento e aprendizagem, e das relações humanas e sociais. Dando conta de como o aluno aprende, como se desenvolve e o papel dos outros nesse processo.

        Com o olhar voltado para a relação professor-aluno em sala de aula, momento considerado privilegiado na prática docente, ela nos leva a lançar um novo olhar para essas relações, com curiosidade do novo, de afeto e respeito, nos afastando do que é geralmente visto: com censura, medo ou até irritação.

        Quando é falado das relações obtidas em sala de aula, se trata de relações pedagógicas a temas como organização, planejamento, controle de classe, conteúdos curriculares, formas de responder a situações novas ou problemáticas, entre outros. E também relações pessoais/interpessoais e sociais, tais como questões afetivas, desejos, expectativas, intenções, crenças, valores, cooperação e socialização.

        De acordo com as falas acadêmicas, as relações docentes com os alunos são fragmentadas, sem a sincronicidade de tais relações. Mas há outros modos de interpretar essas relações, pois a partir de como se dá essas relações em sala de aula, que o cognitivo-afetivo-sociais se constrói ou se transformam (ou não) em cada sujeito envolvido. Ponto de vista defendido por Perrenoud (1993) que nos fala da docência como uma profissão relacional complexa, que mobiliza a pessoa por inteiro, com decisões tomadas a cada minuto a partir de “nossas entranhas”. Já Wallon diz que, com a exposição dos afetos, há uma troca de saberes que se encontra uma com a outra e constituem os sujeitos da relação “como identidades separadas” e ao mesmo tempo interligadas pelo ambiente social e cultural. Tal tese se liga com o autor Vygotsky que fala que por meio das interações sociais, o sujeito internaliza o que é dado pela cultura e que repercute em seu desenvolvimento e aprendizagem.

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