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Relação Professor- aluno

Por:   •  30/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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A relação entre professor e aluno

 Por que a ação dos professores é diferente diante de uma mesma situação? Talvez a resposta da pergunta esteja na forma pela qual a escola impõe a aprendizagem, como salienta Piletti (2003, p.24) “A escola geralmente dá mais importância ao desenvolvimento intelectual do que aos outros aspectos”, ou seja, não demonstra importância com o aluno mas sim com o que ele aprende.

Na verdade, concorda-se com Piletti (2003) no fato de que o professor conseguirá uma aprendizagem mais significativa se estiver envolvido com seu aluno, importando-se com ele, e demonstrando isso. O relacionamento entre professor e aluno precisa ocorrer de forma natural e espontânea, sendo posteriormente mais rico e produtivo para o desenvolvimento tanto dos alunos quanto dos professores.

Alguns professores, não estão tão envolvidos assim com os alunos, talvez por não terem oportunidades de assim fazer.

 [...] nem sempre os desejos manifestados pelos professores acerca do aluno, da escola e do próprio trabalho podem ser realizados, pois entre o que se deseja e o que pode ser efetivamente feito estão as condições objetivas de ser e estar na profissão. (LEMOS, 2009, p.12.)

Outra justificativa, segundo Belotti e Faria (2010, p.1.) é que “[...] de uma maneira geral que, os professores estão descontentes com sua profissão, e, portanto, não vão além do que passar os conteúdos do currículo que lhes foi apresentado.” Se o professor se sentir valorizado, e entender que pode aprender enquanto ensina, “[...] chegará à conclusão de que não é apenas uma maquininha de ensinar [...]  ou qualquer outro aparelho. Como os alunos, ele também é uma pessoa e relaciona-se com eles de forma global, e não apenas como instrutor ou transmissor de ordens e conhecimentos.” (PILETTI, 2003, p.21.)

O relacionamento entre professor e aluno é muito importante. Um professor que se importe com esse relacionamento, segundo Schiller (2008), irá cativar seus alunos e poderá aproveitar oportunidades que surgem no dia a dia para ajudar as crianças a aumentarem a compreensão de alguns conceitos e habilidades.  

Para o sucesso do trabalho educativo, é importante que o professor goste do que faz, acredite que está alcançando os resultados esperados e se sinta satisfeito e realizado. Um professor frustrado é um fator de frustração para os alunos. Sabe-se que uma atitude positiva do professor em relação à matéria, aos alunos e a seu próprio trabalho é de fundamental importância para a eficiência da aprendizagem por parte dos alunos. (PILETTI, 2003, p.23.)

Segundo Belotti e Faria (2010), a escola tem por objetivo integrar os indivíduos na sociedade e para isso precisa fazer com que os alunos consigam reter os conhecimentos, mas não se tem visto isso, vê-se apenas os professores repassarem o que sabem, sem se importar com a realidade de seus alunos, prejudicando alunos com realidades diferentes dentro de uma mesma classe, deixando visivelmente o desinteresse do professor em refletir e repensar o seu verdadeiro papel, não só de transmitir conhecimento, mas de mediá-lo, de várias maneiras de forma a facilitar a aprendizagem de todos pois como dito anteriormente, nem todos aprendem com o mesmo método. “O professor deve ser um facilitador do processo de ensino-aprendizagem junto ao aluno, em todo o contexto no qual ele está inserido, e estar em atualização continuada mediante as mudanças que ocorrem no mundo globalizado de hoje.” ( BELOTTI e FARIA, 2010, p.4.)

Ligando ao fato de que o professor deve ter um bom relacionamento com seus alunos, chega-se a conclusão de que a afetividade é uma importante característica desse bom relacionamento.  Segundo Mello e Rubio (2013) se o afeto estiver presente na relação entre professor e alunos a aprendizagem se torna envolvente e prazerosa para todos.

O professor precisa se interessar por seus alunos, conhecer cada um deles, pois ninguém é igual, todos são diferentes, e a forma com a qual aprendem e internalizam essas aprendizagens são diferentes. Fazendo isso, será um professor mais atraente para o aluno e consequentemente sua aula será mais agradável, poderá acabar com quase todos os problemas existentes hoje nas escolas como indisciplina por exemplo. Tudo por um simples modo de fazer as coisas, diferente.

Antes, para ser um bom educador, bastava saber transmitir conhecimentos e exercer autoridade em sala de aula. Hoje, o perfil desse educador mudou. Com relação ao conhecimento, ele não deve mais transmiti-lo, apenas. Deve interagir, discutir e aprender junto com o educando. Até pouco tempo, o mestre estava em um plano acima do educando. Não pode mais ser assim. O aluno agora é que deve ser o centro, mas deve haver limites. Além dessas características, o professor tem que estar muito bem informado. Não se exige mais conhecimento enciclopédico, entretanto, ele deve manter-se ligado a toda e qualquer informação. (BELOTTI e FARIA, 2010, p.10-11.)

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