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Resenha: A Pedagogia do Oprimido

Por:   •  25/1/2018  •  Resenha  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Pedagogia do Oprimido é um livro do autor Paulo Freire, figura emblemática no cenário educacional brasileiro, foi escrito na época em que esteve exilado em seu país, o Brasil, durante o período da Ditadura Militar. Publicado pela editora Paz e Terra em sua 11ª edição. Foi publicado pela primeira vez em 1967. Esta obra ressalta a luta pela libertação do homem, que é um ser inconcluso, vive uma problemática, sempre em busca de perguntas e respostas por conhecer pouco de si mesmo. Esta obra tem uma grande preocupação com a humanização e mostra também a importância de reconhecer a existência da desumanização. O querer ser mais provoca atitudes desumanas, acompanhados de injustiças e exploração. As camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por aceitar o que lhes é imposto devido a falta de conscientização. Para Paulo Freire só a conscientização é quem liberta. O opressor querendo sempre ser mais, agindo com desumanidade, afeta a si mesmo porque o ser humano observa os efeitos de suas ações praticadas e afeta também todo grupo ao seu redor, dessa forma, “a violência pode gerar violência” como diz o ditado popular. Pode gerar um círculo vicioso onde a violência será sempre usada para conquistar algo ou para solucionar e acabar com o sofrimento do oprimido. A violência do opressor dá margem para o surgimento da luta de cada oprimido para que busquem seus direitos e sua liberdade. Freire refere que na luta pela liberdade é necessária a crença no povo através de um comprometimento autêntico, de uma comunhão e de uma aproximação que geram um renascer. No que respeita a situação concreta de opressor e os oprimidos, o autor cita que só na convivência com os oprimidos se poderão compreender as suas formas de ser, de comportar e de refletir sobre a estrutura da dominação, sendo uma delas a dualidade existencial que leva a assumirem atitudes fatalistas, religiosas, mágicas ou místicas, que não permitem a superação da visão inautêntica do mundo e de si. No que diz respeito a necessidade da comunhão dos homens para se libertarem, somente quando o oprimido descobre o opressor e se compromete na luta pela sua libertação começa a crer em si mesmo, sendo ação cultural para a liberdade por ser ação com o povo. A ação libertadora como resultado da conscientização. Os oprimidos nos vários momentos de sua libertação precisam reconhecer-se como homens, na sua vocação do ser em geral. A reflexão e a ação se impõem, quando não se pretende erroneamente dividir o conteúdo da forma histórica de ser dodo diálogo. Esta é uma ameaça contida nas inautênticas adesões à causa da libertação dos homens. superando assim sua “convivência” com o regime opressor. pelo mundo. não podemos nos ater apenas. Ao defendermos um permanente esforço. torna-a chave essencial de domínio dos mecanismos de poder. Somente quando os oprimidos descobrirem claramente o opressor e juntarem-se na luta organizada por sua libertação. não há entre eles abertura para a dialogocidade e o ser que não tem um pensamento verdadeiro se fecha em seu próprio cárcere. de reflexão aos oprimidos sobre suas condições concretas. ninguém se liberta sozinho. . da comunicação e caímos nos slogan. nem tampouco tornarmos simples a troca de idéias a serem consumidas por aqueles que a trocam. pois se essa crença nos falha. começaram a crer em si mesmos. se não é autolibertação. mas no trabalho. transformá-la em independência. Palavra é ato libertador. deve tentar. A ação libertadora. É preciso que creiamos nos homens oprimidos. de que a reflexão conduz a prática habitual. O poder mudar o mundo. A dialogicidade não nos ensina a repetir as palavras. Por isto.44. na ação – reflexão” (FREIRE. não estamos pretendendo um jogo divertido em nível intelectual. A palavra em si é o que nos difere dos animais irracionais. O diálogo é a porta para o conhecimento. Freire nos convida para o comprometimento com a palavra autêntica.homem. ela abre um leque para entendermos a existência como uma exigência e o diálogo como uma ferramenta essencial para o convívio social em que estamos inseridos. onde não precise minimizar a reflexão para haver a ação

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