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Resenha laranja mecanica

Por:   •  4/5/2015  •  Resenha  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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O filme “Laranja Mecânica”, de Stanley Kubrick.

Alex, um jovem inglês que lidera um grupo de delinquentes, sai pelas madrugadas usando alucinógenos, espancando mendigos idosos e violentando mulheres. Tudo em clima de pura diversão.

Numa de suas investidas, o bando comete um homicídio, o que leva o líder Alex para uma casa de detenção. Condenado a catorze anos de prisão pela morte de uma mulher. O rapaz, para conseguir um melhor tratamento, auxilia o capelão do presídio nas atividades religiosas. Enquanto preso, ele escuta falar de um novo método “método Ludovico”, técnica do behaviorismo que seria capaz de transformar um criminoso em um indivíduo incapaz de cometer crimes. Ele se oferece a ser o primeiro a receber o tratamento.

Alex é preso a uma cadeira, e tem suas pálpebras mantidas sempre abertas por meio de presilhas. Ele toma um medicamento que causa uma náusea muito forte e é exposto a uma série de filmes extremamente violentos,  como estupro e espancamento. Ele não pode desviar os olhos da tela, uma porque está completamente preso e impossibilitado de fechar os olhos. Enquanto os filmes são exibidos, a droga causa em Alex náuseas incontroláveis. Um dos filmes exibidos traz como música de fundo a 9ª sinfonia de Beethoven, que é seu compositor predileto.

Após duas semanas de tratamento, Alex é considerado “reabilitado”. Ele está, de fato, incapacitado de cometer atos criminosos. Essa incapacidade para o mal não decorre, entretanto, de uma melhora de seu caráter. A exibição dos filmes violentos do tratamento ao qual se submetera havia sido conjugada com um remédio indutor de náusea e agora, sempre que ele tivesse um impulso violento, ele teria um acesso de náusea . Assim, temos que o impulso violento de Alex continua existindo – ele somente não é capaz de executá-lo. A associação entre violência e a náusea é tão forte que nem para se defender Alex é capaz de atacar alguém, tornado-se uma alvo fácil para a vingança de suas vítimas.

Umas dessas vítimas, ciente do mecanismo do tratamento, prende Alex em um quarto e inicia a execução da 9ª sinfonia. Embora Alex goste muito de Beethoven, o tratamento inadvertidamente associou essa sinfonia à sensação incapacitante de náusea. Para escapar da sensação irresistível, Alex tenta suicídio, se jogando da janela do quarto. Ele não morre, mas fica gravemente ferido.

O tratamento recebe muita publicidade por causa da tentativa de suicídio. A opinião pública critica o governo por usar uma técnica tão brutal.

Enquanto Alex se recupera, uma psicóloga tenta reverter o tratamento mostrando cartões ao rapaz, que vai aos poucos mostrando seu lado violento. Ele então, é considerado curado.

O tratamento que Alex recebe tem nítida inspiração no condicionamento behaviorista.

O foco central do tratamento é transformar um criminoso em uma pessoa incapaz de cometer crimes. É exatamente isso que o tratamento faz. Ele não o faz, entretanto, corrigindo as imperfeições no caráter da pessoa. Antes, não suprime os impulsos violentos, mas torna a pessoa incapacitada de executá-los. O criminoso continua tendo uma mente violenta, somente sendo incapacitado de levar a cabo suas intenções. Assim, temos que o tratamento não altera quem a pessoa é (o problema central), mas sim como ela age (a expressão do problema).

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