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Resumo: O Desenvolvimento da Escrita na Criança

Por:   •  20/5/2019  •  Resenha  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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Resumo: o desenvolvimento da escrita na criança- A.R Luria

O primeiro estágio do desenvolvimento da escrita na criança tem uma origem ainda pré-histórica. Antes de atingir a idade escolar a criança já possui habilidades que possibilitam a escrita em um período curto de tempo, pois a criança desenvolve por ela mesma determinadas técnicas primitivas semelhantes a escrita que são os estágios necessários ao longo do caminho, mas que são perdidas ao terem contato com o sistema escolar.

Ter conhecimento do que a criança era capaz de fazer antes de entrar na escola é um importante instrumento que ajuda o professor a fazer deduções ao ensiná-las a escrever.

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O estudo da história da pré-escrita se dá em observar os estágios do desenvolvimento da habilidade da escrita na criança e os fatores que as fazem superar cada estágio. Para que a criança seja capaz tomar nota de alguma noção é fundamental que alguns estímulos particulares sejam empregadas como signo auxiliar, pois fará com que a criança recorde a idéia por meio de sua percepção.

Quando a criança começa uma complexa adaptação ao mundo exterior até mesmo por meio de mediação pode-se dizer que suas complexas formas intelectuais do comportamento começam a desenvolver.

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A escrita é um objeto do homem que desempenha um papel funcional auxiliar para recordar e transmitir idéias e conceitos. Já para uma criança o conhecimento dessa funcionalidade e inexistente.

Para observar a compreensão da criança em relação a escrita foram feitos alguns experimentos preliminares para o possível estudo da pré história se utilizando do método para crianças que não sabiam escrever onde sua tarefa era registrar no papel as sentenças que eram apresentadas, pois um grande número de sentenças ultrapassariam a capacidade mecânica da criança de recordar. Dessa forma foi explorada a tendência natural da criança para imitar o adulto que tem a escrita como uma função auxiliar. Mesmos que elas não soubessem escrever foi pedido a elas que registrassem qualquer coisa no papel que lhes ajudassem a recordar a sentença. Assim seria possível observar ate que ponto o papel e lápis seriam apenas objetos que as interessavam e se tornaria um meio para atingir algum fim

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Ao examinar os resultados foi observado que as crianças de 3 a 5 anos embora capazes de imitar um adulto e executar o que viam eram incapazes de encarar a escrita como um instrumento.

Nessa fase do desenvolvimento escrever para a criança é algo que está dissociado do seu objetivo imediato e a criança não tem consciência de sua função auxiliar. O escrever não tinha nenhuma relação com as sentenças propostas. O que havia no papel eram simplesmente rabiscos feitos apenas por brincadeira e o mero prazer de rabiscar não mantendo qualquer relação funcional com a escrita. Essa primeira fase é chamada de fase pré-instrumental.

A criança por meio da imitação pode ter uma diferente percepção em relação a aparência da escrita. Em uma experiência uma criança de 4 nos registra seus rabiscos em Ziguezague e por pura imitação passa a registrar círculos que não auxiliam funcionalmente assim como os rabiscos, mas essa é a primeira fase dos atos diretos imitativos, primitivos, pré culturais e pré instrumentais.

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A escrita não auxilia a memória da criança pelo contrário atrapalha, pois a criança deixa de se esforçar para recordar uma sentença, apanhando dessa forma as últimas sentenças que ainda estão fresca na memória. Totalizando 2 ou 3 sentenças de um total de 8 pois nesse estágio de desenvolvimento a criança ainda não se relaciona com a escrita como algo em função da memória .

Em meio ao experimento também foi possível incluir algumas descobertas surpreendentes em que uma criança conseguira associar seus rabiscos com sentenças propostas. Isso foi possível pois para cada sentença a criança fazia o rabisco em determinado canto do papel distinguindo-os rigorosamente, criando desta forma um sistema de auxilio técnico da memória empregando uma forma primitiva da escrita por meio de sinais topográficos. Estes são os primeiros rudimentos que mais tarde se transformaram em escrita.

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O segundo passo que a criança deve dar é transformar suas marcas coordenadas subjetivamente para signos que possuam um significado objetivo, substituindo linhas e rabiscos por figuras e imagens.

Os primeiros sinais dessa diferenciação do signo primário na criança ocorre após repetidas sessões do experimento onde uma

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