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Sequência didático 1º ano

Por:   •  31/5/2015  •  Seminário  •  4.790 Palavras (20 Páginas)  •  179 Visualizações

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITAPEVA[pic 1][pic 2]

                                                                                                                         CENTRO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS                                                                                                                                                                                            

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL

        Chamamos de avaliação diagnóstica inicial aquela que é feita nos primeiros contatos do professor com a classe, no início do ano letivo. Ela é importante para conhecer bem os alunos: é o momento de observá-los cuidadosamente e registrar as observações, para poder planejar as primeiras intervenções.

        A avaliação diagnóstica deve estar sempre norteada pela proposta pedagógica. Sabendo aonde quer chegar e como, o professor pode fazer uma avaliação diagnóstica que o leve não a classificar os alunos, mas a escolher caminhos para o trabalho.

             Ao registrar e organizar os dados referentes a cada aluno e a cada aspecto observado, o professor terá um mapeamento da classe e poderá planejar o desenvolvimento das atividades no que se refere ao trabalho coletivo, em pequenos grupos ou individual, para que todos possam ser atendidos adequadamente. É também a partir da avaliação diagnóstica inicial que o professor terá pistas para o uso de jogos, para atender tanto os alunos com mais dificuldade como aqueles que estão mais adiantados ou são mais rápidos.

        Nunca é demais insistir: o objetivo não é classificar ou rotular os alunos, pensando em separá-los e dar atividades diferentes para cada grupo. Mesmo os alunos com mais dificuldades irão participar de todas as atividades propostas. É a forma de intervir, de ajudar cada aluno ou grupo de alunos que será diferente.

        Para que a avaliação diagnóstica inicial forneça dados relevantes sobre os alunos, é preciso criar um clima de confiança e descontração na sala de aula. Os alunos não devem se sentir expostos ou ameaçados, caso contrário podem ter reações do tipo “não sei, não quero fazer”.

  1. Avaliação diagnóstica da produção oral

Aproveite as atividades iniciais para observar a forma como os alunos se expressam oralmente:  

- se são claros, se falam apenas fragmentos de frases, se têm vocabulário variado ou restrito.

- se notar problemas – de articulação de palavras, de troca de fonemas, de gagueira ou outros – anote, mas continue observando durante mais algum tempo, para ver se o problema exige encaminhamento específico.

- para observar como eles emitem opiniões, defendem pontos de vista, lance perguntas.

- observe se o aluno: Recusa-se a falar, mesmo quando solicitado? Participa quando solicitado? Participa espontaneamente? Expressa opiniões? Argumenta? Ouve com atenção quando os outros falam? Não presta atenção quando outros estão falando? Respeita opiniões divergentes?  

  1. Avaliação diagnóstica de leitura

Entendemos como leitura todas as tentativas que o sujeito faz para atribuir sentido ao texto, não apenas a leitura convencional que implica decodificação.  Acreditamos, também, que é objetivo da escola ampliar cada vez mais a competência do aluno em leitura, proporcionando-lhe situações que melhorem seu entendimento e sua capacidade de dialogar com o texto, concordando ou discordando do autor, bem como sua compreensão do funcionamento do sistema alfabético.

       Para avaliar a escuta de histórias:

  • verificar se os alunos conseguem se concentrar na escuta de histórias, se são capazes de recontar o que ouviram demonstrando compreensão do texto e que forma escolhem para fazê-lo: oralmente, por meio de desenhos, escrevendo ou misturando desenho e escrita.
  • escolher a leitura de um texto para ler para toda a classe, após deixar que comente livremente a história.
  • dividir a classe em grupos, sentando-se com um dos grupos a cada vez. Os demais farão a leitura sem você.  
  • ler novamente a história para o grupo e, em seguida, pedir a cada um que a reconte.
  • observar e registrar se conseguiram recuperar o conteúdo geral do texto (idéias e personagens principais, sequência, ...), se usaram recursos próprios da escrita presentes no texto original, se recontaram a história.
  • “lê” somente as ilustrações, mas estabelece uma relação entre elas.  
  • nomeia e descreve as ilustrações, sem perceber que existe uma relação entre elas.

Para avaliar como os alunos se comportam ante a leitura, mesmo sem saber ler:

  • organizar a classe em grupos de quatro a cinco alunos,
  • distribuir entre eles livros de literatura que sejam ilustrados e com textos de boa qualidade.
  • escolher os livros de acordo com a faixa etária de seus alunos.
  • dizer que todos vão ler do jeito que souberem, mesmo que seja tentando adivinhar o que o texto diz, com base nas ilustrações ou na memória, se o texto for conhecido.
  • todos participarão da atividade, mas você observará com mais atenção um grupo por dia.
  • sentar-se com esse grupo, pedir que cada um faça a leitura e observar se: lê algumas palavras, ou parte delas, e adivinha o resto, atribuindo significado ao texto; apóia-se na ilustração para fazer a leitura, construindo um texto falado; simplesmente nomeia ou descreve as ilustrações, sem perceber que existe uma relação entre elas.      

           

  1. Avaliação diagnóstica da escrita

Para que você possa fazer as intervenções adequadas ao progresso dos alunos na escrita, é preciso observar o que cada um sabe sobre ela:

- sabe para que serve a escrita? Já procura utilizá-la como forma de registro? Revela interesse pela escrita? Pergunta sobre a escrita, pega livros e outros materiais escritos para olhar? Observa como outras pessoas lêem e escrevem? Pede a outras pessoas que escrevam para ele? Dita coisas para outras pessoas escreverem? Identifica símbolos diversos, logotipos,. ..? Demonstra interesse em copiar palavras de livros, cartazes, ... ? Reconhece e escreve o próprio nome?

        Que conhecimentos possui sobre o sistema alfabético de escrita?

- usa letras para escrever? Coloca letras ao acaso, ou procura ter algum tipo de controle sobre elas (varia as letras e sua quantidade conforme a palavra)? Relaciona o som da palavra com a escrita, mas não coloca todas as letras da palavra? Utiliza as letras ou conjunto de letras correspondentes ao som da palavra, embora apresente erros de ortografia? Mesmo não sendo alfabetizado, escreve algumas palavras (seu nome, nome de familiares e outros)?    

               

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO DE 2015

Você e os alunos vão começar um trabalho juntos. Portanto, é fundamental que todos se conheçam. Neste projeto estamos propondo um conjunto de atividades para tornar esse encontro significativo e, ao mesmo tempo, desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita e a integração com outras áreas de conhecimento.

O conjunto de atividades proposto tem em vista o conhecimento e integração da turma, a aprendizagem de nomes próprios e outras palavras significativas, o contato com alguns gêneros discursivos como: listas, letra de cantigas e texto literário e com elementos do sistema alfabético (escrita de palavras, reconhecimento de letras, relação entre som e grafia).

Certamente sua classe será heterogênea no que se refere aos conhecimentos de cada aluno. Contudo, todos participarão de todas as atividades: o que irá variar é a ajuda que você terá que dar a eles e o produto que irão apresentar. Os alunos, mesmo ainda não alfabetizados, devem participar de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização.

Observe seus alunos durante a realização das atividades e faça registros sobre seus conhecimentos e dificuldades, focalizando alguns alunos por dia. O que eles já conseguem fazer sozinhos? Para os que ainda precisam de ajuda? Esses registros servirão de base para o planejamento das intervenções necessárias e constituirão uma documentação para ser apresentada aos pais e à secretaria da escola.

O produto final do projeto é a confecção de uma agenda com nomes e endereços dos alunos e o álbum da vida da criança. A confecção da agenda tem um duplo objetivo: familiarizar os alunos com um tipo de uso social da escrita em nossa sociedade (registro e auxiliar da memória) e propiciar uma forma contextualizada de uso e aprendizagem da leitura e da escrita (o que inclui o letramento e o inicio da alfabetização). O objetivo do trabalho com o álbum é os alunos perceberem, também, que como cada pessoa é diferente das outras, tem seu modo de pensar, de agir, os fatos que são importantes para alguém podem não ser para outra pessoa. Cada um tem seu Álbum da Vida, sua história.

Observação: O álbum da vida – poderá ser concluído até o final do mês de março, onde é importante ser trabalhado juntamente com as outras áreas de conhecimento e aproveitado durante o decorrer do ano.

No primeiro ano do Ensino Fundamental de Nove anos, os alunos ainda não estão “alfabetizados”. Portanto, use sempre letra de imprensa maiúscula, pois essa forma facilita a visualização e, consequentemente, a aprendizagem da leitura e escrita. O mais importante nesse primeiro ano é que seus alunos se interessam pela leitura e pela escrita, que sintam desejo de aprender, que ampliem seus conhecimentos de linguagem.

OBSERVAÇÕES SOBRE O “PROJETO MEUS AMIGOS E EU”

  • Leia as orientações todas antes de desenvolvê-las, para organizar o trabalho e envolver os alunos.
  • Todos os alunos devem participar de atos de leitura e escrita desde o inicio da escolarização, estejam ou não alfabetizados.
  • Observe seus alunos durante a realização das atividades e faça registros sobre seus conhecimentos e dificuldades, focalizando alguns alunos por dia. O que eles já conseguem fazer sozinhos? Para o que ainda precisam de ajuda? Esses registros servirão de base para o planejamento das intervenções necessárias e constituirão uma documentação para ser apresentada aos pais e aos gestores da escola.    
  • É interessante ir selecionando as atividades mais representativas para compor o portfólio de cada aluno. Todas as atividades que os alunos desenvolverem em sala de aula deverão ser guardadas ou registradas pelo professor. E dentre essas atividades que você irá selecionar a mais representativa para compor o portfólio do aluno (podendo também ser escolhida com ele).
  • As brincadeiras são importantes sempre, inclua constantemente em seu planejamento diário.
  • É fundamental que a criança seja estimulada arriscar-se em atos de escrita, expressando suas hipóteses sobre esse objeto de conhecimento. Só assim o professor pode ajudá-la a avançar. Você pode manter uma caixa permanente para que eles troquem mensagens secretas durante o ano, incentivando-os assim a “ler e a escrever”.
  • Todos os textos trabalhados, deverão ser reproduzidos em cartaz pelo professor ou professora (preocupando-se com a apresentação e estética, com letra maiúscula) e depois de utilizados, podem ficar expostos por um tempo no espaço da leitura.
  • As listas de palavras resultantes de atividades feitas com os alunos compõem o ambiente alfabetizador. Assim como outras atividades feitas a partir delas delas possibilitam a ampliação do repertório de palavras que os alunos são capazes de reconhecer e escrever , antes mesmo de estarem alfabetizados.  

AVALIANDO E REGISTRANDO:

Ao final de cada sequência de atividade, é imprescindível avaliar o trabalho realizado. O que deu certo e o que não deu? O que poderia ser melhor da próxima vez? Seus alunos fizeram progressos? Quais? Quantos e quais alunos estão com mais dificuldades? O que você planeja fazer para que seus alunos progridam? Como a equipe técnica da escola pode ajudar? Que conteúdos precisam ser retomados ou ampliados?

Envolva as crianças nessa avaliação, ressaltando principalmente os progressos realizados. Selecione as produções que mais claramente indicam o processo de aprendizagem de cada aluno (progressos e dificuldades) para colocar no portfólio, registrando suas análises e as intervenções que pretende fazer.          

                                                                                                                                                                                                                               Fonte: Material do CENPEC – Estudar pra valer / adaptado.

PROJETO: “MEUS AMIGOS E EU”

PERÍODO: 9 de fevereiro à 27 de fevereiro de 2015.

OBJETIVOS DO PROJETO:

  • Iniciar um processo de conscientização das crianças sobre a importância da aprendizagem;
  • Conhecer e propiciar o entrosamento da turma;
  • Avaliar a partir do diagnóstico inicial as competências e habilidades para o mês de fevereiro, identificando os conhecimentos e dificuldades que as crianças possuem, para melhor planejar o trabalho;
  • Propiciar de forma contextualizada e lúdica a integração das diferentes áreas de conhecimento.

GENEROS: crachá, lista de palavras, letra de cantiga, bilhete

SEQUÊNCIA

DE

ATIVIDADES

ASPECTOS A SEREM TRABALHADOS

ORGANIZAÇÃO DA CLASSE

RECURSOS

AÇÕES

ALUNOS NÃO ALFABETIZADOS

1- MEUS COLEGAS E EU

  • Integração do grupo;
  • Letramento e alfabetização: escrita do nome, uso do crachá; linguagem oral.
  • Percepção do nome como aquele que confere identidade às pessoas.
  • Valorização das características pessoais e respeito às características alheias.
  • Conhecimento do espaço físico da escola e deslocar-se nele com facilidade e autonomia.
  • Identificação e nomeação do professor, os colegas e demais pessoas do convívio escolar.

Coletiva e individual

Um crachá para cada aluno sem nada colado no mesmo, crachá do professor já preenchido, cartaz com o nome de todos os alunos.

  • - Elaborar um cartaz como nome dos alunos bem visível, e deixá-lo afixado na sala de aula. O ideal é um cartaz em que você possa encaixar tiras com os nomes, pois estas podem ser retiradas para a realização de alguns jogos. Recorrer com frequência ao cartaz.
  • - Iniciar no primeiro dia de aula, com os alunos acomodados em círculo, para uma conversa. -apresente em um saco surpresa um fantoche. As crianças darão sugestões de nomes e você apresentará a personagem.
  • - Nos primeiros dias, usar fantoche como mediador é facilitador do contato em todos os momentos: convidando as crianças para a roda, para realizar alguma atividade, para higiene, para os que apresentarem dificuldades de adaptação. Por intermédio do fantoche, pode-se falar com os alunos sobre: sentimentos de saudade dos pais, de desconfiança e medo em relação ao novo ambiente.
  • - Promover atividades fora da sala de aula para que a criança possa conhecer e explorar o espaço físico que a escola oferece (levar as crianças para conhecer o ambiente escolar).
  • - Começar perguntando se elas já se conhecem, quais se conhecem, se sabem o nome de algum colega.
  • - Dizer que, para poder conversar, fazer amizade, realizar atividades juntos, é preciso saber o nome das pessoas.
  • - Propor que todos se apresentem, começando por você.
  • - Perguntar como poderão fazer para se lembrar do nome dos colegas.
  • -Ouvir as sugestões, conduzindo a conversa para ressaltar a importância do registro escrito como auxiliar da memória.
  • - Distribuir os cartões, pedindo que cada um escreva seu nome bem grande, como souber. Encorajar aqueles que disserem não saber.
  • - Verificar se todos já sabem escrever o próprio nome. Se o aluno ainda não “escreve” , escreva abaixo da escrita que ele fez , lendo em voz alta durante a escrita e retomando o seu nome, apontando com o dedo. Não apague a escrita que ele fez.
  • Prender o crachá e sugerir que o usem diariamente, até que todos se conheçam bem. Se você observou que os alunos ainda não sabem escrever seus nomes,
  • confeccione tiras de cartolina com o nome de cada um. Essa tira deverá ficar em uma caixa e será usada como modelo, sempre que necessário (na identificação dos trabalhos feitos pelo aluno), até que memorizem (crachá de mesa).

2- BRINCADEIRA

  • - Integração do grupo;
  • - Desenvolvimento da linguagem oral e da memória voluntária.
  • -Participação em brincadeiras, jogos, atividades diversas de audição, canto e movimento, articulados com a linguagem musical

Coletiva  

Nenhum

  • - Planejar algumas brincadeiras para as primeiras semanas de aulas. É interessante explorar os diferentes espaços externos da escola.
  • Sugerimos algumas como: Fruta-do-conde, Tindolelê, Eu fui no Tororó entre outras conhecidas escolhidas pela turma.    
  • - Já que estamos trabalhando a individualidade poderá ser realizada a brincadeira: Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas, de personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que descobrir quem é. Tal brincadeira pode ser repetida quantas vezes o professor achar prudente e de acordo com o interesse da turma. Deverá ser estabelecido o que “premiar” para quem acertar.  É diversão garantida!
  • - Brincar no parque, deixe que criem brincadeiras e ajude aqueles que não o fizeram.

3- POR QUE ESTAMOS JUNTO

- Integração do grupo, - compromisso com a própria aprendizagem  e

 desenvolvimento da habilidade de falar em público: esperar a vez, ouvir com atenção, emitir opiniões.  

- Valorização das características pessoais e respeito às características alheias.    

- Conhecimento do espaço físico da escola e deslocar-se nele com facilidade e autonomia.

- Conhecimento e interação com os colegas, professores e alguns funcionários, criando vínculos afetivos e se sentindo seguro em um ambiente novo;

Coletiva e individual.

Papel pardo, pincel atômico, ficha 1.

- Organizar a classe em círculo e iniciar uma conversa sobre a escola.

- Verificar se já frequentaram alguma escola, qual, o que faziam nela, o que aprenderam.

- Perguntar por que as pessoas vão à escola e o que se aprende nela.

- Indagar sobre o que gostariam de aprender, registrar o que falarem em um cartaz e deixá-lo exposto (Professor como escriba).

- Através de uma conversa informal o professor deve pedir que cada aluno fale um pouco sobre seu dia-a-dia. É importante deixar que as crianças se expressem livremente contando casos vividos em casa, em passeios, com a família etc.

- Oferecer uma folha em branco, revistas diversas, ilustrações diversas, e propor que façam uma montagem de recorte e colagem de tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida, a sua realidade.

- Dialogar com os alunos para que os mesmos perguntem sempre que tiver dúvida, pedir ajuda e ajudar os colegas quando necessário, ouvir o outro com respeito, não faltar as aulas.

- Combinar com eles algumas dessas atitudes para com a aprendizagem e normas de convivência.

- Registrar os combinados em um cartaz, e fixá-lo na sala.

- Reproduzir os combinados e pedir que colem na ficha 1.

De vez em quando retome o que disseram, pergunte se acham que estão aprendendo, se estão cumprindo os combinados, o que precisa melhorar (roda de conversa).  

- Participação de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e uso dos materiais e do espaço.

4- APRENDENDO COM AS BRINCADEIRAS

- Alfabetização: escrita de nomes; escrita espontânea.

- Desenvolvimento da expressão musical, corporal e cênica, a partir das brincadeiras.

-Participação da produção coletiva de cartaz com listas e brincadeiras.

-Percepção das rimas e versos.

-Participação em situações contextualizadas nas quais se faz o uso da escrita com ou sem a ajuda do professor, iniciando a experimentação de acordo com sua hipótese de escrita.

Individual

-Fichas 1 (verso) e 2

- Portfólio dos alunos.

- Trabalhar cada ficha de uma vez, reproduzindo-as em tamanho grande.

- Relembrar a brincadeira com as crianças. Dizer que no cartaz está escrita a letra da ladainha ou da cantiga usada na brincadeira.

- Fazer uma leitura apontando onde está lendo.

- Distribuir a ficha e pedir que façam a leitura acompanhando com o dedo.

Nas brincadeiras Fruta-do-conde e Tindolele, as crianças vão completar com seus nomes e com as palavras que escolheram para rimar. Na cantiga Eu fui no tororó, vão completar com seus nomes e com o nome da criança que escolherem.

Por meio dessa atividade, você poderá observar como seus alunos estão escrevendo: se colocam letras ao acaso, sem fazer nenhuma relação entre o som da fala e a escrita, se já perceberam letras iniciais e finais, se usam uma letra para

 cada sílaba pronunciada, se procuram no crachá ou no cartaz de nomes o modelo para copiar ...

- Registrar essas observações e guardar as primeiras escritas para colocar no portfólio.

- Retomar em outro momento, as rimas feitas pelas crianças e chamar a atenção para o fato de que palavras que rimam, em geral, terminam com as mesmas letras.  

5- AMIGO SECRETO

- Integração do grupo;

- Alfabetização e letramento: escrita de nomes, produção de mensagem para amigo secreto.

-Participação da produção coletiva de cartaz com listas.

-Reconhecimento das letras e escrever o próprio nome (com ou sem apoio), comparando e utilizando-o como referência em outros nomes.

- Expressão através do desenho.

Individual e coletiva.

- Lista com o nome dos alunos,

- Quadrados ou tiras de papel para a escrita de nomes, uma caixa com folhas de papel para a escrita das mensagens.

- Perguntar aos alunos se conhecem essa brincadeira, se já participaram de alguma, como foi, se gostaram ou não...  

- Distribuir pedaços de papel e pedir que cada um escreva seu nome, e ou o seu autorretrato e coloque numa caixa sobre a mesa. Os que não sabem escrever o nome de memória vão copiar do crachá ou da tira de cartolina que está sobre a carteira.

- Chamar um aluno de cada vez para sortear um nome. Ver se a criança sabe quem é e, se não souber, apresente-o, se tirar o próprio nome, deve trocá-lo. Quando todos tiverem sorteado, cada um vai escrever uma mensagem para o amigo.    

- Em outro dia perguntar o que gostariam de escrever ou desenhar. Lembre-os de assinar a mensagem.

- Distribuir folhas de papel e pedir que escrevam. Como souberem, uma mensagem e entreguem ao amigo. Se as crianças pedirem sua ajuda para a escrita de palavras, não deixe de dar. Pergunte sempre antes: como você acha que se escreve? Coloque as letras que você acha que tem e eu ajudo a completar. O mesmo vale para as crianças que, ao receberem a mensagem, lhe perguntarem o que está escrito. As mensagens podem ser acompanhadas de desenhos ou

 recortes de revistas e devem ser assinadas.

- Observar as escritas que produziram, sem e com sua ajuda, e fazer registros que poderão constar do portfólio. Cada criança guarda em sua pasta a mensagem recebida.      

6- AGENDA

Letramento- escrita de nomes e endereços, placas de ruas, letreiro de ônibus; alfabetização- alfabeto, destaque de letra inicial.    

-Conhecimento da função social do número e da sua identificação em diferentes contextos: nº da casa, telefone.

-Reconhecimento das letras do alfabeto contextualizado em nomes, listas, agenda do dia, nomeando-as e representando-as (trabalho inicial).

Coletiva e individual

Folhas de papel sulfite cortadas ao meio, tesoura e cola, ficha 3 (letras do alfabeto).

- Verificar se os alunos sabem o que é e para que serve uma agenda de nomes e endereços. Pergunte se tem esse tipo de agenda em casa, quem a usa e para quê.

- Levar uma para a sala e mostre a eles.

- Dizer que vão organizar uma agenda com o nome e endereço dos colegas de classe. Explique que a agenda é organizada em ordem alfabética, ou seja, os nomes são registrados em determinada sequência, iniciando pela letra A e terminado pela Z.

- Reproduzir uma lista com os nomes (basta o primeiro nome sobrenome só para nomes repetidos) e endereços, destacando o nome.

- Distribuir a ficha, pedir que os alunos localizem a letra A e depois a recortem. Essa letra será colada no alto e à direita de uma metade de folha de papel sulfite (ou primeira página de um caderninho), que constituirá a primeira página da agenda.

- Distribuir as tiras com o nome dos alunos que começam com A e seus respectivos endereços para que colem no lugar indicado pela letra A.

- Fazer o mesmo com as demais letras, um pouco por dia, até que a agenda esteja completa. É possível que algumas crianças vivam em locais ainda não atingidos por infraestrutura urbana, em ruas sem nome e casas ou barracos sem numeração. Nesse caso, apenas explicarão aos colegas onde é sua moradia, que nome recebe o lugar, fica perto de onde... Se essa for a situação da maioria de seus alunos, substitua a agenda ou um livreto intitulado Meus amigos , em que registrarão os nomes por ordem alfabética. Eles vão escolher alguns amigos, escrever seus

 nomes, fazer um desenho.

- Conversar sobre os endereços. Perguntar aos alunos: como fazemos para descobrir a rua em que nosso amigo mora? Andando pelo bairro ou cidade, em que lugar buscamos o nome da rua aonde queremos ir? Se formos de ônibus, como vamos identificá-lo? Muitos alunos saberão que identificamos as ruas pelas

 placas e os ônibus, como vamos identificá-lo?

Muitos alunos saberão que identificamos as ruas pelas placas e os ônibus pelos letreiros. Se não souberem, explique a eles e programe uma ida ás ruas próximas à escola para que vejam as placas dessas ruas e observem os ônibus e seus letreiros. Assim, você estará chamando atenção de seus alunos para os escritos do

meio, aguçando sua curiosidade sobre a escrita, ampliando seu grau de letramento.

...

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