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Trabalho e Educação: Fundamentos Ontológicos e Históricos

Por:   •  25/6/2021  •  Resenha  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  164 Visualizações

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Trabalho e Educação: Fundamentos Ontológicos e Históricos.

O autor discute a importância do trabalho para os homens e coloca o ponto de vista de filósofos famosos como Aristóteles que acreditava que a diferença do homem e dos outros animais seria a racionalidade, mas considerava o trabalho como não digno dos homens livres. Outros filósofos como Bergson acreditava que o Homem se destaca da natureza para existir e produzir sua própria vida, diferente dos animais que se adaptavam a natureza, no nosso caso nós adaptamos a natureza a nós. O trabalho é o ato de agir sobre a natureza transformando-a em função das necessidades humanas. Tivemos no início o comunismo primitivo nas comunidades primitivas, onde tudo era compartilhado e não havia divisão de classes.

A Educação era considerada vida, hoje não mais, pois, é apenas uma preparação para a vida. A divisão de classes sociais modelo vigente até hoje surgiu com a apropriação privada da terra e o desenvolvimento da produção do trabalho. A verdade é que com a divisão de classes a Educação também se dividiu. O capitalismo nasceu com a economia de mercado e as trocas de produtos e acima de tudo com a produção para estas trocas. A sociedade passa a ser mais urbana que rural e mais industrial e menos agrícola. A Revolução industrial correspondeu a uma revolução educacional. Segundo as reflexões de Gramsci a escola unitária criada na época é semelhante à Educação Básica nos níveis Fundamentais e Médios dos nossos dias atuais, diferenciando das escolas profissionais para trabalhadores e ciências e humanidades para os futuros Dirigentes.

São criados os primeiros currículos baseados em Linguagem, Matemática, Ciências Naturais e Sociais. Houve uma proposta de se travar diálogos entre universitários com a classe proletária para se discutir os problemas sociais de forma superior e sendo assim evitando a passividade intelectual dos trabalhadores e impedindo que os acadêmicos caíssem no academicismo. Neste caso o órgão que achavam que iria servir a isto seria as Academias, mas não funcionou como se esperava e hoje em dia se tornaram em cemitérios culturais. No final foi travada uma discussão por parte do autor sobre politecnia, que é a união da escola com o trabalho. Manacorda segundo o autor propôs o termo politecnicismo como estar disponível para diversos trabalhos e suas variações e a palavra tecnologia era usada para determinar a união da teoria com a prática. As escolas que usavam esta filosofia foram criadas pela burguesia fruto da revolução industrial.O autor discute muito na parte final do artigo sobre o termo politecnia usado por Marx e Lenin, hoje é muito mais que união de escola e trabalho, é o uso da ciência usando novas técnicas, mas trabalhadores modernos que não são preparados para diversas funções no trabalho.

Hoje o ensino técnico é uma educação voltada para o trabalho, mas um trabalho moderno dos novos tempos e com novas tecnologias, inclusive numa era pós-revolução industrial, hoje se necessita de menos trabalhadores, porém, eles devem ser mais qualificados. O artigo da forma como foi apresentado e explicado, é de grande importância para alunos do curso de Educação Física, professores formados nesta área, Diretores de Escolas, Professores Coordenadores, enfim gestores públicos de Educação, políticos e a população em geral, e nos leva a pensar nos novos rumos da Educação.

No estado de São Paulo as melhores escolas nos exames para apurar qualidade como o SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), são as ETECs. (Escolas Técnicas do Centro Paula Souza), a diferença de nível é enorme, por outro lado em relação as escolas tidas como meramente propedêuticas, que apenas preparam o aluno para o vestibular e o nível superior. Estas escolas estão ligadas a Secretaria Estadual da Educação e estão sendo gradualmente abandonadas, a maioria que contava com o ensino Infantil e Fundamental Ciclo I, já foram em boa parte municipalizada, algumas de Fundamental Ciclo II também entraram nesta onda, restam as de Ensino Médio e para poder tentar se preservar a maioria delas passou a fornecer cursos de nível Médio e estão fadadas a acabar.

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