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Рroposta de actividades para diminuir as dificuldades de aprendizagem de cálculo na disciplina de matemática na 2ª classe da escola do ensino primário 11 de novembro do município de Рorto Аmboim

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Por:   •  25/7/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  627 Visualizações

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UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

REPARTIÇÃO DE PEDAGOGIA

TEMA:

PROPOSTA DE ACTIVIDADES PARA DIMINUIR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DE CÁLCULO NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NA 2ª CLASSE DA ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO 11 DE NOVEMBRO DO MUNICÍPIO DE PORTO AMBOIM

AUTORA: REMUALDA FERREIRA MENDES.

CURSO: PEDAGOGIA PÓS- LABORAL

Nº: 27

ORIENTADORA: Me. MARIA TERESA MARTIN

SUMBE, JUNHO DE 2014

1 - ANTECEDENTES DO TEMA

Os problemas que se levantam no processo de ensino da Matemática em todos os níveis não são novos. Tal como não é novo o mal estar que eles provocam em alguns professores e alunos. Os problemas são muitos, variados e difíceis. Seria sempre arriscado e pretensioso procurarmos abordá-los na sua totalidade, mais ainda em um trabalho como este. Limitamos aqui, a refletir sobre algumas das causas que ao nosso ver dificultam a aprendizagem no ensino da Matemática.

As dificuldades de aprendizagem em Matemática têm preocupado profissionais das mais diversas áreas educacionais. Segundo Fernandez (1991), quando há um fracasso na aprendizagem, é preciso pensar sobre estas situações, pois o problema pode estar no professor, na escola, nos pais e não exclusivamente no aluno. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas buscando solucionar essas dificuldades, as quais podem apresentar problemas nos seguintes aspectos:

• Dificuldades em relação ao desenvolvimento cognitivo e à construção da experiência matemática; do tipo da conquista de noções básicas e princípios numéricos, da conquista da numeração, quanto à prática das operações básicas, quanto à mecânica ou quanto à compreensão do significado das operações. Dificuldades na resolução de problemas, o que implica a compreensão do problema, compreensão e habilidade para analisar o problema e raciocinar matematicamente;

• Dificuldades quanto às crenças, às atitudes, às expectativas e a fatores emocionais acerca da Matemática;

• Dificuldades relativas à própria complexidade da Matemática, como seu alto nível de abstração e generalizações, a complexidade dos conceitos e de alguns algoritmos; a natureza lógica exata de seus processos; a linguagem e a terminologia utilizadas;

• Dificuldade originada no ensino inadequado ou insuficiente seja porque a organização do mesmo não está bem seqüenciada, ou não se proporcionam elementos de motivação suficientes; seja porque os conteúdos não se ajustam as necessidades e ao nível de desenvolvimento do aluno, ou não estão adequados ao nível de abstração, ou não se treinam as habilidades prévias; seja porque a metodologia é muito pouco motivadora e muito pouco eficaz.

Portanto, muitas são as dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem da Matemática, tanto por parte dos alunos quanto por parte dos professores. Vários autores, ao tratarem destas dificuldades, utilizaram os mais diversificados termos e definições para tentar caracterizá-las, sem, contudo, estabelecerem um conceito sobre elas. Campos (1997), por exemplo, diz que os termos mais utilizados na escola são: dificuldades ou problemas de aprendizagem. Essas dificuldades ou problemas referem-se a alguma desordem na aprendizagem do aluno, que provém de fatores reversíveis e que, normalmente, não têm causas orgânicas.

No que diz respeito ao professor, Demo (2005) diz que este profissional não deve apenas dar aulas, mas garantir também a aprendizagem do aluno. Então, podemos dizer que a aprendizagem do aluno não é responsabilidade apenas dele, mas também do docente, mesmo que este não tenha condições favoráveis para o ensino. Evidentemente, escola e governo devem oferecer condições necessárias para que o professor possa exercer sua profissão com qualidade e eficiência.

Quando nos referimos aos alunos, devemos ter em mente que “as dificuldades de aprendizagem quase sempre se apresentam associadas a problemas de outra natureza, principalmente comportamentais e emocionais” (STEVANATO et al, 2003). Roeser e Eccles (2000, apud STEVANATO, 2003) destacam que as crianças que apresentam pobre desempenho escolar e atribuem isso à incompetência pessoal apresentam sentimentos de vergonha, dúvidas sobre si mesmas, baixa estima e distanciamento das demandas da aprendizagem, caracterizando problemas emocionais e comportamentos internalizados. Segundo os autores, aquelas que atribuem os problemas acadêmicos à influência externa de pessoas hostis, experimentam sentimentos de raiva, distanciamento das demandas acadêmicas, expressando hostilidade em relação aos outros. Relatam ainda que os sentimentos de frustração, inferioridade, raiva e agressividade diante do fracasso escolar podem resultar também em problemas comportamentais. No que se refere à escola, Patto (1996) enfatiza que o preconceito e a desvalorização impregnam toda a prática escolar desde as discussões referentes à política educacional até a relação diária de professores com seus alunos. A política educacional da “não-reprovação” favorece o ensino de má qualidade, no qual um número representativo de alunos não consegue desenvolver as habilidades e competências propostas pelo próprio sistema para uma série específica, causando um processo cumulativo negativo – muitas vezes denominado de “falta de pré-requisito”. Esta mesma política desvaloriza o professor e muitas vezes desfavorece o bom relacionamento diário entre professor e aluno. A escola também deixa de colaborar com a aprendizagem do aluno quando ela não oferece boas condições para o exercício da docência, apoio pedagógico fora dos horários regulares de estudo ou até mesmo um ambiente fisicamente agradável para os estudos.

2 - FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Em Angola, as dificuldades de aprendizagem em Matemática estão atribuídas aos mais diversos fatores, os quais podem estar relacionados, por exemplo: ao professor (metodologias, práticas pedagógicas e falta motivação), ao aluno (desinteresse pela disciplina), à escola (por não apresentar projectos que estimulem o aprendizado do aluno ou porque as condições físicas são insuficientes) e à família (por não dar suporte e/ou não

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