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A Cocaína é Uma Droga Extraída das Folhas da Planta Erythroxylon Coca

Por:   •  30/3/2016  •  Monografia  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  744 Visualizações

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A cocaína é uma droga extraída das folhas da planta Erythroxylon coca. Dessas folhas são feitas a chamada pasta base ou pasta de coca, que dá origem a 3 drogas: a merla e o crack, que são sólidos e podem ser fumados, e a cocaína que é o pó refinado e pode ser inalado. É uma droga altamente viciante e potente.

A cocaína quando inalada atinge a corrente sanguínea muito rápido; entre 10 e 15 minutos já surgem os primeiros efeitos, que são: sensação de prazer, intensa euforia, sensação poder, excitação, hiperatividade, perda do sono e do apetite. Há uma liberação enorme de dopamina.

Quando o efeito acaba, o indivíduo entra num estado de “depressão”, pois o excesso de dopamina (que causa felicidade) acaba e o cérebro volta a produzir normalmente. Isso faz com que ele busque mais a droga para ter aquelas sensações novamente, usando cada vez mais a droga. O uso abusivo da cocaína pode causar comportamento violento, irritabilidade, alucinações e delírios.

O organismo também sofre com o uso da cocaína. Em usuários que realizam o consumo pela via nasal (inalado/aspirado), ocorre ressecamento das narinas, gerada pela constrição das artérias da cavidade nasal. Nos casos de uso crônico, há um prejuízo na irrigação sanguínea nasal, que pode culminar em necrose dessa região, que por sua vez pode levar ao desenvolvimento de ulcerações ou perfurações do septo nasal, ou seja, a parede cartilaginosa que separa as narinas.

A cocaína é também um potente inibidor de apetite, sendo este outro fator que sofre influência do seu uso. Em usuários crônicos, há uma significativa perda de peso. Em um mês, ele pode perder 10kg. Além da perda de apetite, ocorrem desnutrição, fraqueza e cansaço físico. O uso crônico da cocaína ainda pode levar a degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, conhecida como rabdomiólise.

A presença de fatores e situações desencadeadores de craving normalmente suplantam o desejo da abstinência e recaídas são comuns nessa fase. Memórias dos efeitos obtidos, pessoas, situações e locais relacionados ao uso, dinheiro, talco, espelhos, lâminas, seringas e cachimbos são alguns exemplos. A ansiedade também está presente nesse período. Outros sintomas são a hiper/hiposonia, hiperfagia (aumento anormal do apetite), alterações psicomotoras, tais como tremores, dores musculares e movimentos involuntários.

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