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A História das Abordagens Humanistas em Psicologia no Brasil

Por:   •  8/9/2020  •  Resenha  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  485 Visualizações

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Resenha: História das Abordagens Humanistas em

psicologia no Brasil.

      Lucas Faria Pinheiro

   

O artigo discorre sobre a difusão das abordagens humanistas no Brasil proporcionado pelas escritas e pesquisas de Carl Rogers.

A ACP da Psicologia Humanista deve sua sistematização ao psicólogo Carl Rogers, que aponta para uma perspectiva de homem e das relações humanas e valoriza a potência de desenvolvimento do ser humano. A ACP abriu o trabalho psicoterapêutico para psicólogos que antes era uma atividade exclusiva da medicina.

Em 1960 com a criação dos cursos de graduação em psicologia as teorias humanistas ganhavam mais espaço nos currículos e a Abordagem Centrada na Pessoa estudada.

Já em 1969 Oswaldo de Barros Santos juntamente com sua assistente Rachel Rosenberg instituiu o Serviço de Aconselhamento Psicológico da USP (SAP-USP) uma das primeiras instituições a integrar oficialmente a ACP como opção de prática na formação de psicólogos e a oferecer aconselhamento psicológicos no atendimento à população.

No final da década de 1960 e início da década de 1970 as teorias psicanalíticas difundidas no brasil começaram a ser criticadas por apresentar uma visão mecanicista e determinista do ser humano, além de serem generalistas. Isso proporcionou o desenvolvimento das ideias humanistas que recebia muita atenção dos profissionais e estudantes de psicologia.

Em 1970 Eduardo Bandeira visitou Carl Rogers na Califórnia e em sua volta trouxe material informativo e ilustrativo da prática terapêutica da ACP. Bandeira difundiu esse material pelo Brasil para a preparação da visita de Carl Rogers em 1977 no encontro nomeado de “Primeiro encontro centrado na pessoa’’ que tinha 200 inscritos e dentre estes todos os tipos de profissionais.

Após o ’’Primeiro Encontro Centrado na Pessoa” Rachel Rosenberg tornou-se a principal representante do rogerianismo no Brasil, sendo Coautora com Rogers do livro “A pessoa como centro’’ (Rogers & Rosenberg , 1977).

A aproximação da ACP com uma visão existencial foi Eugene Gendlin que trabalhou com Rogers com sua tese “Experiencing and the creation of meaning’’ modificando os rumos da ACP tornando-se uma abordagem Existencial chamada de Psicologia Experiencial que se aproxima do modelo de psicoterapia Fenomenológica segundo Spiegelberg (1972).

O artigo também fala sobre as abordagens Fenomenológica, Gestalt e Logoterapia que foram amplamente influenciados pelo Humanismo de Rogers.

Essas teorias têm visões diferentes em certos pontos mas possuem um fator muito importante em comum: todas elas possuem o foco no paciente em como ele se sente no presente” aqui e agora”.

O modo como experienciam suas vivencias e as significam, possuindo o foco em fazer o paciente tomar consciência de aspectos de seu próprio ser, tomar responsabilidades por suas escolhas.

O aspecto importante é de que o ser humano está em constante movimento interno, o que possibilita um leque de opções de ser e sua liberdade de escolha, não fazendo o paciente ficar engessado internamente.

As teorias: Humanistas, Geltat-terapia, Fenomenologicas e Logoterapia possuem outro ponto em comum que facilitou a produção dessas suas difusões que foram os contextos sócio histórico cultural, onde a época foi marcada guerras no mundo e o regime militar no Brasil. Esses acontecimentos históricos geraram a necessidade de teorias que abrangessem mais o ser humano em sua totalidade por conta da crise moral/cultural que estava acontecendo na humanidade e a busca pelo sentido da vida cada vez mais latente.

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