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A Potenciação dos Recursos Psicológicos e seus Benefícios para Saúde Física e Mental

Por:   •  2/7/2020  •  Projeto de pesquisa  •  2.931 Palavras (12 Páginas)  •  128 Visualizações

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A Potenciação dos Recursos Psicológicos e seus Benefícios para Saúde Física e Mental

2018

TÍTULO DO PROJETO: A Potenciação dos Recursos Psicológicos e seus Benefícios para Saúde Física e Mental

INTRODUÇÃO

A saúde pública tem como intuito melhorar a qualidade de vida da população, trabalhando com prevenção e estatísticas de patologias. E conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde não é ausência de doenças, portanto sendo uma questão mais abrangente que inclui bem estar físico e mental.

Mas considerando a maioria das intervenções de prevenção e promoção de saúde, em nível nacional, observa-se maior concentração sobre os fatores de risco para a saúde física, quando comparada às abordagens voltadas para a intervenção sobre fatores de proteção para o indivíduo (REMOR E AMORÓS-GÓMEZ, 2018, p. 183).

O movimento da Psicologia Positiva (SELIGMAN E CSIKSZENTMIHALYI, 2000, p. 06), tem retomado o interesse no enfoque da prevenção primária, influenciando a evolução de modelos centrados nos fatores de riscos ou sintomas de doenças, os quais possuem por intento neutralizar ou modificar as variáveis disfuncionais para modelos com foco em fatores de proteção e promoção de qualidade de vida e bem-estar.

Remor e Amorós-Gómez (2013, p.185) revisaram intervenções psicológicas e desenvolveram um modelo de trabalho com base na ideia de que diferentes recursos psicológicos podem resultar em fatores de proteção contra a adversidade, o mal-estar psicológico e a vulnerabilidade a doenças.

Dessa forma, o interesse dessa pesquisa é avaliar a vulnerabilidade do indivíduo ao estresse e às adversidades no ambiente acadêmico, com estudantes universitários de diversas faixas etárias e cursos, com foco na tríplice fronteira, em que as diferentes culturas influenciam em seus padrões e costumes, entre outros, e como e em qual dimensão isso se traduz em seus hábitos, saúde e qualidade de vida, a partir do desenvolvimento de recursos psicológicos específicos para aumento do estado de ânimo.

Durante a revisão bibliográfica para o projeto, no qual se buscava referencial que sustenta os problemas de pesquisa encontraram-se materiais que descreviam como específicos fatores ou doenças influenciavam na qualidade de vida dos estudantes universitários, mas não obtivemos êxito com materiais que abordassem como os seus

recursos psicológicos e estilo de vida poderiam estar ligados com esse fator, enfocando somente no processo de doença.

A temática que se pretende pesquisar é identificar, compreender e potenciar recursos psicológicos considerados fundamentais para uma ciência preventiva e para a promoção da saúde. Uma provável hipótese para esse processo de adoecimento na universidade advém de uma vivência de afeto negativo e baixa frequência do uso do enfrentamento positivo das situações adversas, gerando um enfraquecimento no processo de resiliência e superação das adversidades. Compreendendo que recursos psicológicos associados a um maior ajuste social, conforme Remor e Amorós-Gómez (2012), apresentariam efeitos significativos em variáveis promotoras de bem-estar, vitalidade, maior sentido e satisfação e vida, qualidade do sono, diminuição de estresse percebido e queixas de saúde.

Conforme os autores supracitados, embora as intervenções psicológicas empiricamente validadas não sejam praticadas no contexto de atuação profissional no Brasil, há modelos em outros países sendo utilizados e apresentando resultados consistentes e promissores para a prática psicológica eficaz no contexto comunitário e de saúde pública no Brasil (2018, p.193).

JUSTIFICATIVA

O impacto social dessa temática é de fundamental importância para o desenvolvimento da saúde e potencialidade dos recursos psicológicos, que muitas vezes são negligenciadas por estigma, e posteriormente para a divulgação dos dados sobre como determinadas atitudes podem influenciar na satisfação com a vida que levam, ou não. Por meio do contato com o público alvo da pesquisa, será possível evidenciar quais recursos descritos podem resultar em fatores de proteção contra a adversidade, o mal- estar psicológico e a vulnerabilidade a doenças (REMOR E AMORÓS-GÓMEZ, 2018,

p. 187) e como podem ser alterados, por meio da conscientização dos mesmos.

Sendo assim, em uma região de fronteira podemos identificar inúmeras adversidades levando em conta a cultura das várias etnias presentes. Dessa forma “um mundo intercultural, no qual humanidades partilham diversidades cognitivas e culturais, necessita-se de universidades contextuais vinculadas a suas regiões e aos saberes de suas comunidades”. (VAZ E SILVA, 2014, p. 09).

Relacionando o desenvolvimento das coletividades proporcionalmente ao desenvolvimento das pessoas que participam das mesmas, a importância dos estilos de vida e a influência na qualidade de vida dizem muito sobre como essa temática pode ser relevante para o futuro e prosperidade da população, visando sempre o que pode ser usado para o aumento do bem-estar e qualidade de vida das pessoas.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Diminuir a vulnerabilidade do indivíduo ao estresse, às adversidades, e melhorar seu estado de ânimo por meio do incremento de recursos psicológicos específicos.

Objetivos Específicos

[pic 1]   Avaliar o nível de estresse segundo as variáveis sociodemográficas, comportamentais e relacionadas à saúde em estudantes universitários;

  • Verificar os recursos psicológicos e os estilos de comunicação de estudantes universitários;
  • Analisar a compreensão de afetos positivos antes e após intervenção.

QUADRO TEÓRICO

Foi elaborada em 1946, na Conferência Internacional de Saúde em Nova Iorque, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma definição de saúde, sendo definido então como um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1946). Dessa maneira, considera-se a saúde mental como parte integrante da saúde, definida como um estado de bem-estar no qual o sujeito possui capacidades para lidar com problemas da vida cotidiana, ser produtivo e um contribuinte comunitário.

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