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A Psicanalise

Por:   •  21/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.519 Palavras (15 Páginas)  •  127 Visualizações

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Capitulo I

No capítulo I Freud comenta sobre um sentimento que um amigo seu denomina de "oceânico", diferenciando esse sentimento de religiosidade. O sentimento "oceânico" seria uma fonte de energia religiosa, que daria ao indivíduo uma sensação de eternidade, e acrescenta que esse sentimento seria algo subjetivo, ou seja, se pode ter ou não ter. O próprio Freud relata que não teve contato com tal sentimento, mas não pode afirmar que não exista em outras pessoas. Freud fala que seu amigo acredita que podem existir pessoas que neguem religiões e crenças e ainda assim se dizerem religiosas, por sentirem esse sentimento.

No decorrer do capitulo, Freud tenta descobrir uma explicação cientifica e psicanalítica para o sentimento "oceânico", pois se não tem um motivo externo para o aparecimento de tal sentimento, Freud pensa que tem que existir uma explicação psicanalítica.

Ele vai relembrar e falar do ego, id e do relacionamento entre ambos. Ele fala que o ego está sujeito distúrbios e que as fronteiras dele não são permanentes. O ego sofre alterações e se desenvolve, através de estímulos, com o passar do tempo.

Assim, Freud faz comparações de cidades antigas com uma entidade psíquica, concluindo depois que estamos longe de dominar as características da vida mental através de representações em termos pictóricos. Ele compara também o corpo do animal com o ser humano, chegando a mesma conclusão anterior.

Ele finaliza o texto falando que está disposto a reconhecer que o sentimento oceânico existe em muitas pessoas e que sua origem pode estar em uma fase primitiva do sentimento do ego. Freud ainda fala que para ele era difícil trabalhar com quantidades intangíveis.    

Problematização:

Em todo o capitulo Freud tenta achar uma explicação sobre o sentimento que seu amigo dá o nome de "oceânico", admitindo não o sentir. Será que ele está apto a achar uma explicação ou discorrer sobre um assunto que ele próprio diz não sentir? Outra coisa, ele se preocupa tanto em ter uma base fisiológica para explicar os sentimentos, mas é a base cientifica, metódica e mensurável, como fica?

Capitulo II

Freud começa o segundo capitulo falando de sua obra "O futuro de uma ilusão", e se lamenta da preocupação que o homem comum tem de imaginar uma providencia cuidadosa, que compensa, dependendo do desempenho que o indivíduo tenha, em existências futuras. O homem comum imagina essa providencia, que seria a figura de Deus, como uma figura de pai ilimitadamente engrandecido. Freud fala que essa atitude é infantil e estranha, e ainda comenta que é humilhante quem quer defender essa religião, que segundo ele é insustentável.

No decorrer do capitulo, Freud relata que a vida é muito árdua, cheia de sofrimentos e inúmeras decepções. Com a intenção de superar e aguentar esses sofrimentos e dificuldades, ele fala que o homem usa de medidas paliativas. Freud fala de três, que são:

  1. Derivados poderosos, que nos fazem extrair luz de nossa desgraça;
  2. Satisfações substitutivas que os diminuem;
  3. E substancias toxicas, que nos tornam insensíveis a eles.

Freud continua o capítulo comentando sobre o propósito da vida humana, falando que a religião explica esse propósito. E levanta questão de qual seria o proposito e a intenção de vida para o homem, o que eles querem fazer e realizar. Responde Freud que é sem dúvidas a de encontrar a felicidade e serem felizes permanentemente. Ele relata que o propósito da vida seria o princípio do prazer e esse princípio domina o aparelho psíquico desde o início e que a criação não compactua com o propósito do homem de ser feliz e que a felicidade é limitada. Já a infelicidade prove de três fontes para Freud, que seria:

  1. De nosso próprio corpo, que é condenado a envelhecer e virar pó;
  2. Do mundo externo, que pode se voltar contra nós;
  3. E de nossos relacionamentos com as outras pessoas, esse, segundo Freud, seria o mais sofrido de todos.

Ele continua falando que as pessoas se dizem felizes, na maioria dos casos, por terem evitado situações de sofrimentos e não por terem atingido de fato esse sentimento. Freud fala que o homem promove várias estratégias para evitar o desprazer, como: isolamento voluntario, tornar-se membro da comunidade humana, e aqueles que influenciam o organismo. O mais comum seria o método de intoxicação, em que o homem consome determinadas substancias, que fazem com que sintam sensações prazerosas, impedindo assim, de receber sensações de desprazer. Esse tipo de influência faz com que o homem se afaste da realidade do mundo externo e que crie um mundo próprio.

Assim, Freud fala que a sublimação dos instintos ajuda a afastar o sofrimento, a partir de fontes de trabalho psíquico e intelectual. Existe também as ilusões e a procura do gozo pelas artes, que fornece alivio dos sofrimentos externos. Freud ainda faz um discursão sobre a beleza e em como o homem gosta do belo e a procura, usando-o como fonte de prazer.

Freud finaliza o capitulo chegando à conclusão que é impossível para o homem chegar a obter a felicidade completa, plena. Ele fala que cada indivíduo deve identificar o tipo de felicidade mais importante para ele e sua própria capacidade de experimentar aquela felicidade. A religião vai ditar um caminho mais simples e fácil de alcançar a felicidade, dessa forma, poupando os homens de perceber suas neuroses individuais, coisa que Freud não concorda, pois isso impossibilita o homem de ser autoconsciente e de encontrar outros caminhos.

Problematização:

 Freud fala a respeito da beleza e que a psicanalise tem pouco a dizer sobre ela, a seguir ele afirma que ela tem sua derivação do campo do sentimento sexual. Ou seja, como dar uma afirmação por certa, quando não se sabe muito do assunto? E ainda, como Freud pode afirmar que é impossível obter a felicidade plena, embasado em que pesquisa, em quais premissas, hipóteses?

Capitulo III

Porque é tão difícil para o homem ser feliz.

Segundo Freud por indicação de três fontes nosso sofrimento vem de; um poder superior da natureza, a fragilidade de nossos corpos e a inadequação das regras que procuram ajustar os relacionamentos mútuos do homem na família, no Estado, e na Sociedade. Se tratando das duas primeiras fontes nosso julgamento não pode ser incerto, ele nos força a reconhecer essas fontes de sofrimento, e aceitar o inevitável, nunca dominaremos completamente a natureza e o nosso organismo corporal. Se não podemos afastar todo sofrimento, afastamos um pouco dele e aliviamos um outro tanto. Em se tratando da fonte social de sofrimento não a aceitamos nunca, não entendemos porque os regulamentos criados por nós mesmos, não representam cuidado e benefício para cada um de nós, para Freud seriamos mais felizes se abandonássemos a civilização e voltássemos a era primitiva.

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