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A Psicologia Clinica

Por:   •  13/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  116 Visualizações

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Introdução

A prática da clinica psicológica, no qual surgiu nos anos 50 nos Estados Unidos começou a se afirmar como um meio alternativo do modelo médico.

Segundo Moita (1983), A psicologia clinica busca investigar eventos de esclarecimentos compartamentais, sendo eles de naturezas psíquicas visíveis ou invisíveis, os chamados de elementos ditos e não ditos e com uma interioridade metafórica.

Para Pedinielli (1999), a psicologia clinica é considerada uma exercício prático e em simultâneo, um agrupamento de teorias e métodos, tem o objetivo o estudo, a avaliação, o diagnóstico, ajuda e o tratamento do sofrimento mental do individuo, qualquer que seja a origem de sua causa.

O método clínico foi aplicado a outras objetos para produzir um conjunto teórico corrente e distindo da psicologia experimental ou da psicologia cognitiva.

Atualmente, a significiação que se reconhece no conceito de clinica é a prática que consiste numa objservação singular e concreta do individual.

Para Guillaumin (1968), os traços essenciais que consituem a psicologia clinica são o seu carater de conhecimento individual, centrado no caso psicologico singular.

1. Psicologia Clinica

A psicologia clínica é um dos campos da psicologia mais amplos, sendo desta forma um dos maiores cenários atuantes dos profissionais psicólogos.

Para Souza (2003), o campo da atuação dentro da psicologia clínica é um dos maiores para o profissional psicólogo, isso incluindo: Saúde Mental dos indivíduos, sendo eles criança, adolescentes, adultos e da idosos, em suas diversas áreas, problema de aprendizagem, distúrbios, emocionais, transtornos, adictos, e psicologia da saúde mental.

Segundo Figueiredo (1995) a psicologia clínica foi citada pela sua primeira vez em 1896, por Witter ao citar os procedimentos de avaliação aplicado em crianças com deficiência mental ou física, no qual que a partir do século XIX que sucede o surgimento do espaço psicológico.

Figueiredo (1995), destaca que o ato da modernidade cultural estabelece que a psicologia clinica é o lugar da escuta dos banalizados, da escória, do não-positivo. Este evento correu por conta ao Zeitgeist, que é um termo em alemão que significa, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo, no qual tinha três pilares que dominavam o campo intelectual, sendo elas, artístico, cultural e social em geral.

Existem outros recortes históricos que marcam imensamente a psicologia clínica. Pós-guerra Mundial, sendo um dos períodos mais amplos de avanço para a Psicologia. A contiguidade com a medicina deu-se quase que na totalidade e as práticas de psicodiagnóstico ganhando espaço de relevância na sociedade. (STUBBE & LANGENBACH, 19988).

Em meados de 1935 APA (American Psychological Association) declarava o objetivo da psicologia clínica:

"definir capacidades e características de comportamento de um indivíduo através de testes de medição, análise e observação e, integrando esses resultados e dados recebidos de exames físicos e histórico social, fornece sugestões e recomendações, tendo em vista o ajustamento apropriado do indivíduo" (Meiras, 1987, p.186).

Segundo Moreira (2007) a psicologia clinica tem sua base no molde médico, sendo desta forma, cabe apenas ao profissional observar investigar e compreender para consequentemente poder intervir, isto é, remediar, cuidar, curar. Refere-se em uma prática higienista.

De acordo com Teixeira (2007) no começo da psicologia clinica a mesma caracterizou-se por um conjunto de cuidados voltado ao indivíduo, sendo estes cuidados vinculados aos moldes médico, ocorrendo no século XX com as mudanças evolutivas do psicodiagnóstico.

2. Psicoterapia, Psicólogo Clinico e Psicoterapeuta

A psicoterapia é um campo da terapeutica, que se desenvolveu e atingiu uma certa autonomia somente nos últimos ciquenta anos. As opniões nesta área foram mudando e diferenciado-se de várias maneiras. As experiências foram se acumulando e dando lugar a diversas interpretações.

A origem da psicoterapia remete a hipnose, utilizada por Jose Breaud, que foi um médico e fisiologista austríaco, que utilizava a hipnose como método terapêutico para tratar pacientes histéricas por meio da catarse. Freud, fundador da psicanalise, neurologista de formação, ficou interessado no método utilizado por Breaud, passou a utilizar a hipnose, observando seus feitos transitórios, muitas vezes, o fracasso do tratamento e a importância da relação entre médico-paciente para a efetividade da técnica. Depois desta experiência, Freud abandonou o uso da hipnose-catártico e passou a evocar os conteúdos relatado por meio da hipnose, durante o estado de consciência do paciente, utilizando o método da associação livre, interpretação dos sonhos e uso do divã. Em meado de 1905, durante uma sessão com uma paciente histérica, Freud passou a compreender e trabalhar com as resistências psíquicas (mecanismos de defesas que impedem os conteúdos patogênicos tenham acesso à consciência) e transferência, desta forma criando uma nova ciência, com referenciais teóricos e técnicas próprias, especificas e consistentes. Surgindo assim uma abordagem, reconhecida, Psicanálise, reconhecida como a primeira forma de psicoterapia. (AGUIAR; ELZIRIK; SCHESTATSKY, 2008, p. 1551-66)

Para Roudinesco (2005), a psicoterapia é um campo clássico da psicologia, como se entende de campo o mesmo é um campo interligado, compartilhado, é bastante comum serem confundidos com outros profissionais que compartilha deste mesmo lugar do fazer profissional: o terapeuta, o psicoterapeuta, o psicanalista, o analista, o psiquiatra, o psicólogo. Ou seja, profissionais com formação acadêmica.

Para Frank JD (1975), apesar de existir uma ampla diversidade de modelos e gerações de psicoterapia, pode-se falar que todas apresentam um diferencial elemento em comum, sendo eles, rapport (confiança) na relação entre terapeuta-paciente e paciente-terapeuta, nas quais estas confianças são carregadas de emoções; crenças sendo elas por parte do paciente no quais o terapeuta irar orienta-lo e que as metas ou objetivos serão alcançados e pressuposição da existência de um modelo conceitual que tem como função de prevê uma explicação possível para o sinal, sintoma ou problema e um procedimento no qual vai ajudar o paciente a resolvê-lo.

Segundo Dutra (2004),

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