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A Psicologia Humanista

Por:   •  18/10/2022  •  Resenha  •  759 Palavras (4 Páginas)  •  158 Visualizações

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Psicologia Humanista

Conhecida como a terceira força da psicologia, surgiu no início de 1950, mas é reconhecida somente a partir dos anos 60, isso ocorreu por conta dos resultados das ideias finitas que as outras psicologias mostraram para a sociedade na época, pois tanto a Psicanálise quanto o Behaviorismo estavam focadas em identificar patologias e encontrar a cura. Então foi percebido que era necessária uma outra forma de abordagem e a Psicologia Humanista se ancorou em uma imagem positiva da humanidade que englobava a totalidade do indivíduo, considerando o potencial de transformação e evolução constante.

Abraham Maslow (1908-1970) foi um do principais defensores dessa nova abordagem, é considerado um dos fundadores do movimento humanista na psicologia, analisava a experiência humana pesquisando o que considerava importante para a humanidade, como por exemplo: amor, fé, espiritualidade, individualidade, esperança e existência. Defendia que para atingir um alto nível de consciência e conseguir desenvolver todo o potencial existente dentro do SER era necessário que este descobrisse seu propósito de vida e estar sempre em busca de aplicar este, assim ele define o “nirvana” da Autorrealização. Maslow criou uma pirâmide dividido em 5 níveis para conseguir demonstrar o que acreditava ser o trajeto da motivação humana, na base ele coloca as necessidades básicas fisiológicas, acima da base a segurança, no meio amor e relacionamentos, no nível 4 Estima e no topo realização pessoal.

Carl Rogers (1902-1987) foi quem fundou a Psicologia Humanista, junto com Maslow e Rollo May. Porém ele escolheu uma linha de trabalho mais exotérica com relação a saúde mental, o que disponibilizou uma maior amplitude definitivamente sobre os métodos e desenvolvimento da psicoterapia. Defendia que as outras filosofias de psicologias eram muito limitadas e rígidas para conseguir defrontar o dinamismo das experiências humanas, pois tinha consciência de que cada individuo era muito singular e diversificado para enquadrar-se nas categorias ofertadas tanto pela Psicanálise como pelo Behaviorismo. Foi considerado um dos psicoterapeutas mais influentes do século XX pela terapia que era centrada no cliente. Para Rogers a vida plena era o desenvolvimento dela e não um estado de ser, essa ideia de vida plena seria a habilidade de manter-se presente no momento atual, tendo em vista que o EU e a PERSONALIDADE são criados pela experiencia, é de extrema importância estar aberto as possibilidades que são oferecidas a cada momento e aceitar que essas experiencias construam o EU, também acreditava que os nossos preconceitos sobre o funcionamento do mundo eram responsáveis pela delimitação de nosso próprio universo e diminuem a capacidade individual e coletiva de permanecer em busca dessa “vida plena”. Falava que para ter um bom aproveitamento da vida era preciso: ser aberto a novas experiências, viver o momento presente, confiar em si mesmo, assumir a responsabilidade de sua vida, tratar a si e a outros com consideração positiva incondicional. Como já dito antes, ele não considerava a concepção saudável de si ser uma identidade fixa, mas em constante mudança, muito aberta e de INFINITAS possibilidades porque considerava o dinamismo e singularidade do indivíduo. O propósito da existência não tem um fim, mas é

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