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A Psicopatologia e Semiologia

Por:   •  17/3/2020  •  Dissertação  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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Nome: Beatriz Passos Nascimento

Livro: Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Dalgalarrondo, Paulo. 3° edição, Porto Alegre – Artmed, 2019.

Cap. 3 – Os principais campos e tipos de psicopatologia

A psicopatologia tem como uma das principais características, a multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos.

A psicopatologia descritiva se interessa fundamentalmente nas descrições das formas de alterações psíquicas, aquilo que vai descrever a vivência psicopatológica como sintoma.

 A psicopatologia médica já entende o sujeito como um corpo, na sua perspectiva biológica, então nessa visão o adoecimento mental é visto como uma disfunção de alguma parte ou sistema desse “aparelho biológico”.

A psicopatologia existencial entende o ser como singular e que é constituído por suas próprias experiências com o mundo a fora, o transtorno mental é visto como um modo particularmente doloroso de ser com os outros, na busca de construir um destino, etc.

A psicopatologia comportamental o ser é visto como um conjunto de comportamentos observáveis que são regulados por estímulos e associada a essa visão, tem-se a visão cognitivista que tem foco nas representações cognitivas de cada indivíduo que são essenciais no funcionamento mental, tanto normal, como patológico. Os sintomas resultam de comportamentos e representações cognitivas disfuncionais, aprendidas e reforçadas pela experiência familiar. (Dalgalarrondo, Paulo – p. 35).

Já a visão psicanalítica vê o sujeito como um ser desejante, com forças e conflitos inconscientes. Para a psicanálise os sintomas são frutos dos conflitos inconscientes de desejos que não foram realizados, então seria um arranjo entre os desejos inconscientes e as possibilidades da realização desses desejos, já que possuímos regras e normas a serem cumpridas.

As categorias diagnósticas seriam “espécies únicas”, tal qual espécies biológicas, cuja identificação precisa constituiria uma das tarefas da psicopatologia. Assim, entre a esquizofrenia e os transtornos bipolares e os delirantes, haveria, por exemplo, uma fronteira nítida, configurando-os como entidades ou categorias diagnósticas diferentes e discerníveis em sua natureza básica. (Dalgalarrondo, Paulo – p. 36).

Em contraposição a essa visão “categorial”, alguns autores propõem uma perspectiva “dimensional” em psicopatologia, que seria hipoteticamente mais adequada à realidade clínica. Haveria, então, dimensões como, por exemplo, o espectro esquizofrênico, que incluiria desde formas muito graves, tipo “demência precoce” (com grave deterioração da personalidade, embotamento afetivo, muitos sintomas negativos residuais), formas menos deteriorantes de esquizofrenia, formas com sintomas afetivos, chegando até um outro polo, de transtornos afetivos, incluindo formas de transtorno afetivo com sintomas psicóticos até formas puras de depressão e mania (hipótese esta que se relaciona à antiga noção de psicose unitária). (Dalgalarrondo, Paulo – p. 36).

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