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A Psicoterapia da Infância e Adolescência

Por:   •  19/2/2020  •  Bibliografia  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

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Centro de Ciências da Saúde (CCS)

Curso: Psicologia

PLANO DE ESTÁGIO II

PROCESSOS EDUCATIVOS E SOCIAIS

Nome: Kessia Desirée Matias Marinho

Matrícula: 1513969/2

Orientadora: Luciana Maia

Profissional co-orientador em campo: Eva Tavares

FORTALEZA, CEARÁ

2019

KESSIA DESIRÉE MATIAS MARINHO

PLANO DE ESTÁGIO EM PROCESSOS EDUCATIVOS SOCIAIS II

Plano de estágio apresentado ao curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza como requisito parcial para a aprovação da disciplina de Estágio II em Processos Educativos e Sociais, sob a supervisão da profª: Luciana Maia

SETEMBRO/2019

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
  2. OBJETIVOS..................................................................................................5
  3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................6
  4. METODOLOGIA..........................................................................................7
  5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...........................................................8

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.........................................................................9

I - INTRODUÇÃO

        O presente plano de estágio refere-se ao estágio curricular II em Processos Educativos e Sociais do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Tal estágio está devidamente pautado na Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 na qual dispõe as normas e características que um estágio deve ter, sendo uma prática educativa supervisionada. Divide-se no capítulo I – da definição, classificação e relações de estágio, capítulo II – da instituição de ensino, capítulo III – da parte concedente, capítulo IV – do estagiário, capítulo V – da fiscalização e capítulo VI – das disposições gerais. O estágio pode ser obrigatório ou não.

        Desta forma, a ênfase em Processos Educativos e Sociais tem-se a Psicologia sob o olhar dos indivíduos em contextos de ensino e aprendizagem e seus diagnósticos e estratégias psicológicas se dão a partir de processos sociais e educacionais. Além disso, para esta ênfase tem-se as opções intramuros e extramuros. Na primeira são relacionadas aos serviços-escola, por exemplo em grupo de criatividade (SPA), orientação profissional (SPP), psicopedagogia (SPA), e nos grupos de apoio aos pais ou cuidadores de crianças (SPP).

        Na opção extramuros tem-se a inserção em diversos espaços organizacionais com projetos para a Educação Especial, Formação e Desenvolvimento de Professores, Grupo de Criatividade, Orientação de Pais, Inclusão Escolar, Orientação quanto a sexualidade, Orientação e Reorientação Profissional, Programa de Apoio aos Calouros (PROAC), Psicopedagogia, Trabalho em Habilidades Sociais e Desenvolvimento Comunitário. Há também a possibilidade de inserção em Instituições Sociais relacionadas a Educação, Saúde, ONG’S, Comunidades, Assistência Social e Justiça e Trabalho.

 A partir destas possibilidades, a realização do estágio II em Processos Educativos e Sociais foi escolhida para ser realizada na instituição Central de Alternativas Penais (CAP), sendo, desta forma, um núcleo da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus). Tal órgão trabalha promovendo projetos de mediação para acompanhar os assistidos, os indivíduos que cumprem medidas cautelares.  Essas medidas variam desde restrição domiciliar ao monitoramento eletrônico com o uso das tornozeleiras. Cabe ao juiz analisar cada caso e decidir se o acusado pode ou não receber o benefício. São observados os aspectos sociais do custodiado, como trabalho, estudo, vínculo familiar e outros pontos que darão subsídios para o magistrado decidir se ele pode ficar em liberdade condicional, sem oferecer risco à sociedade.

Os acusados que recebem a medida cautelar são acompanhados por uma equipe multidisciplinar da Sejus. Dispõe-se de psicólogos, assistentes sociais e uma série de profissionais qualificados que ofertam o acesso a cursos e palestras que colaborem no processo de inclusão social do indivíduo.  A Central de Monitoramento, a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso (Cispe) e o Grupo de Custódia, todos ligados à Sejus, auxiliam diretamente nas atividades da CAP. (Sejus, 2015)

A Psicologia nessa instituição tem papel fundamental sendo voltada para a escuta dos assistidos desde a entrada nesse processo (acolhimento), nos atendimentos individuais e em grupos reflexivos, realizados diariamente. Trabalham-se várias temáticas nesses contextos, tendo como objetivos o esclarecimento da forma como as medidas cautelares devem ser cumpridas, o acolhimento de queixas relacionadas a elas e o auxílio na elaboração do projeto de vida de cada um dos indivíduos. Além disso, os psicólogos são responsáveis pela evolução desses assistidos no sistema, pela facilitação dos grupos reflexivos e pelo acompanhamento via telefone daqueles que estão cumprindo a medida em CAPS ou comunidades terapêuticas.

Como auxilio na execução de tais tarefas a instituição possibilita a inserção de estagiários para os diferentes profissionais que desejem tal oportunidade. Para o primeiro estágio é oferecido atividades como: evoluir os assistidos no sistema de computadores, observação e participação nos grupos reflexivos, acolhimento de demandas pontuais e breves (como um assistido que se mostra desconfortável e angustiado durante os grupos) e o contato via telefonia dos assistidos que estão em CAPS ou comunidades terapêuticas.

   A proposta desse campo de atuação em relação aos processos educativos e sociais se dá pela inserção em um espaço social (jurídico) e que demandará também diagnósticos, práticas e estratégias psicológicas voltadas para o âmbito socia

II - OBJETIVOS:

Geral:

  • Realizar o estágio em Processos Educativos e Sociais II no âmbito da psicologia jurídica na instituição Central de Alternativas Penais (CAP)

Específicos:

  • Observar o trabalho do Psicólogo Jurídico na instituição Central de Alternativas Penais (CAP);
  • Observar e participar de grupos reflexivos;
  • Observar a escuta individual dos assistidos;
  • Fazer a evolução dos assistidos através do sistema da Sejus por meio de computador;
  • Fazer uma intervenção com os assistidos.

III – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        Delimitar um marco histórico para o surgimento da Psicologia Jurídica no Brasil não é possível, pois, não há um fator determinante. Desta forma, há referenciais teóricos que fazem a aproximação entre a Psicologia e o Direito. Foi, assim, na década de 60, que a história da atuação de psicólogos brasileiros na área da Psicologia Jurídica teve seu reconhecimento como profissão.         

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