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A Resenha Bibliográfica

Por:   •  28/6/2019  •  Resenha  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  111 Visualizações

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Nome do aluno: Camila Termo: 10º    RA: 51221

Disciplina: Programa Interdisciplinar de Psicologia

Professora: Dra. Janete

Resenha bibliográfica: O espírito crítico

  1.  IDENTIDADE DA OBRA

MARTIN, I. O espírito crítico. Rio de Janeiro: Associação de Escolas Católicas, 1980.

  1. NOTÍCIA SOBRE O AUTOR

Não foram encontradas notícias sobre o autor através das buscar na internet, nem em livros na biblioteca da faculdade.

  1. NOTÍCIA SOBRE SUA OBRA

O único material sobre a obra foi disponibilizado pela professora e trata-se de um trecho de livro que contempla o texto “O espírito crítico” – Primeira parte: a imagem do espírito crítico e segunda parte: o exercício do espírito crítico, publicado pela Associação de Escolas Católicas em 1980.

  1. BREVE RESUMO DA OBRA

O autor inicia o texto abordando que a ciência e o espírito crítico (tidos por muito tempo como perigoso) não foi fruto do despertar do saber pela sociedade como interesse espontâneo e sim como uma necessidade, devido a demasiada complexidade do funcionamento da vida social sob todas as formas, sendo necessário o pensamento refletivo entrar em cena. O texto cita o sociólogo Durkheim ao dizer que o pensamento e o livre exame eram inúteis, se não prejudiciais, porque ameaçavam a tradição e também dois aspectos revelados, primeiro que o espírito crítico é considerado uma qualidade e segundo que é uma qualidade necessária num tempo em que a sociedade está em contínuas e aceleradas transformações. Para o autor tendemos a aceitar as transformações apenas intelectualmente, pois na prática aceitamos só as que se deram até o momento em que nos julgamos adultos, ou seja, quando não aceita-se mudar mais em suas convicções e maneira de agir.

O autor traz o seguinte questionamento: o homem perfeito não deve ter convicções firmadas e ficar à mercê de todos os ventos? A resposta é negativa, visto que deve estar atento aos ventos para utilizá-los na orientação de sua vida. Temos então dois polos que precisam ser equilibrado, o das convicções pessoais e o da tolerância em relação às convicções alheias. Outros questionamentos surgem no texto a respeito do conceito do espírito crítico, sua necessidade, e sua forma de exercê-lo, sendo respondidos em duas partes.

A expressão “Espírito Crítico” traz consigo uma conotação de negatividade, o que dizem do espírito crítico no senso comum criticar tornou-se sinônimo de murmurar, de praticar a maledicência estéril, com é citado no texto. É como usar uma lupa para encontrar defeitos e erros em trabalhos, os que criticam seriem os teóricos que não enfrentam o batente.  

O espírito crítico é um espírito que interpela e por isso visto como uma ameaça de questionar o que admitimos como ponto pacífico, ele vem interromper o caminho batido e marcado pela rotina que nada mais é do que uma sequência rígida de hábitos. Também é um espírito que provoca, neste caso, a insegurança de ser confrontado com a fraqueza de suas posições, essa insegurança de valores parece característica dos tempos modernos, ressalta. Deste modo, o inseguro na vivencia de seus valores recusa-se a ser questionado pelo espírito crítico, é fanático e não aceita contemplar alternativas.

O texto considera alguns motivos históricos pelos quais o espírito crítico não tem boa acolhida junto a certas pessoas, como por exemplo, ele traz à lembrança o livre exame. As diretrizes cartesianas estão na origem do espírito cientifico moderno, contrário aos dogmas, ás verdades que se apresentam como definitivas, pois devemos sempre estar em estado de procura já que a verdade nunca se entrega totalmente.

Na educação o exercício da autoridade se mostra ao evitar ensinar e estimular as crianças a pensarem, pois talvez elas pensem coisas que não devem, chegando a discutir que o poder que de direito pertence aos que têm autoridade. Isso sugere que podemos preferir estimular a docilidade e a submissão, a obediência ás figuras poderosas, supondo que não nos esforçamos para crias uma sociedade livre e temos medo de enfrentar as consequências do pensamento. Conclui-se então a primeira parte do que foi apresentado brevemente neste resumo, ressaltando que o espírito crítico exige que mergulhemos na profundidade de nós mesmos, por isso devemos estar seguros de nossos valores, vivenciá-los com profundidade e sobretudo com liberdade interior, assim não teremos medo e inseguranças sobre ele.

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