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A Simplicidade Da Infancia

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Por:   •  6/5/2014  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  312 Visualizações

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A simplicidade da infância

Lembrar de minha infância não significa apenas fazer relatos de acontecimentos e fatos passados. Significa mexer numa série de sonhos, sentimentos, emoções e sensações. Lembrar do passado é recordar as brincadeiras com os amigos, lugares, cheiros e sabores de tamanha importância que ficaram gravados na memória.

A lembrança mais remota que tenho no entendimento é de quando eu era criança, chorando numa rede. Minha mãe pegou-me nos braços e me colocou no chão: saí caminhando, começava a brincar. Lembro-me dos amiguinhos imaginários... Nossa os meus me acompanharam por anos! Eu lembro de andar de bicicleta no enorme quintal da minha casa, rodeava aquelas árvores e parecia que eu ia para outra cidade. Meu pai fez um balanço para que eu juntamente dos meus amiguinhos (inclusive aqueles que disse ser imaginários) desfrutássemos. Eu conseguia ficar horas no vai e vem do balancinho sentindo o vento no rosto e minha mente ia criando diversas situações imaginárias, era tão gostoso! Gosto de lembrar do quartinho que tinha no fundo de casa onde brincávamos de escolinha, meus primos e meus amiguinhos eram os alunos, e o café da tarde? Nossa! Café com leite e pão com manteiga, sentávamos na beira da porta com os pezinhos pendurados e qualquer coisa era motivo para rirmos até quase fazer xixi nas calças! Ai que tempo bom... poucas preocupações... e todos reunidos.

Minha infância foi gostosa, filha única até os 7 anos, sempre tive quase tudo o que queria, brinquei muito e fui muito feliz. Têm várias coisas e diversos momentos que marcaram essa fase mágica de minha vida.

Lembro também da minha primeira semana na escola, que foi de muito choro e dramas. Apanhei muito para ir. Minha mãe me arrastou pelas calçadas e sob ameça de levar cintadas! Eu tenho um pai e uma mãe super unidos e, consequentemente, isso refletia em nossa família. Nós tínhamos todo carinho e atenção que uma mãe pode dar. E desta forma vivi a minha prolongada infância até os 14 anos, época jamais esquecida, que não volta mais.

Acredito piamente que tive uma infância feliz, para terminar, um pouquinho de meu poeta preferido, Fernando Pessoa.

Porque esqueci quem fui quando criança?

Porque deslembra quem então era eu?

Porque não há nenhuma semelhança

Entre quem sou e fui?

A criança que fui vive ou morreu?

Sou outro? Veio um outro em mim viver?

A vida, que em mim flui, em que é que flui?

Houve em mim várias almas sucessivas

Ou sou um só inconsciente ser?

...

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