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Analise comportamental da criança

Por:   •  19/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.004 Palavras (9 Páginas)  •  2.766 Visualizações

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1.  INTRODUÇÃO

O Relatório aqui apresentado foi baseado na observação de duas crianças da segunda infância, referente à idade de 2 anos, um menino e uma menina, que consistiu em relatar a vivencia em certo momento de seu desenvolvimento, levando em consideração o aspecto físico, cognitivo e social. Ao decorrer do trabalho, observa-se uma comparação entre a teoria estudada em sala de aula e a pratica observada na Instituição de ensino. Analisamos as informações obtidas e percebemos que elas realmente vão de encontro com o estudo teórico aprendido no decorrer desse bimestre. Nessa fase vimos como um período de desenvolvimento cognitivo importante, segundo Piaget, como fase do raciocínio pré-operacional. A criança começa a construir uma representação em virtude da capacidade simbólica. Observamos também na segunda infância, duas teorias psicossocial do desenvolvimento segundo Erik Erikson, cada uma contribuindo para formação da identidade da criança. Freud por sua vez, diz que a sexualidade molda o comportamento na infância. Com base nesses teóricos, com que foi estudado durante o bimestre e com a própria observação e nosso ponto de vista, é o que apresentaremos nesse trabalho.    

1.1 OBJETIVO

           Este trabalho tem como objetivo observar o comportamento da criança em seus aspectos físico, cognitivo, social e personalidade, relacionando com que foi estudado na teoria. Tem como objetivo também contribuir e dar suporte a nós estudantes de psicologia, melhor entendimento nessa área do desenvolvimento da infância e trazendo a nossa realidade, um olhar diferenciado, uma observação direcionada sobre tudo que já foi estudado.  

1.2 MÈTODO

           Utilizamos o método de observação naturalista não participante, onde as crianças não perceberam que estavam sendo observadas.

2 DISCUSSÃO: ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

           O trabalho desenvolvido expõe os aspectos físicos, cognitivos, perceptivos, sociais e de personalidade das crianças. Foram observadas duas crianças que se encontram na segunda infância com dois anos de idade, no período de vinte minutos, situados no parque de uma Instituição de ensino, ou seja, uma escola privada, na área de Educação Infantil. O menino, chamaremos de “P”, e a menina, de “X”

           Dentre os meios que favorecem a vida social da criança fora do lar, certamente a escola é inicialmente a mais importante. A criança formará amizades, criará o conceito de envolvimento social, adquirirá maior autonomia e novos hábitos.

Diante a observação das crianças, ambas demonstraram um relacionamento com todos os alunos, podemos relacionar ao que Bowlby diz na teoria do apego, onde é visto como uma base segura, a partir da qual o indivíduo pode explorar o mundo e experimentar outras relações.

            “P” era pouco mais alto que as outras crianças, tinha cabelo castanho e encaracolado e a pele branca. “X        “ era loira e tinha o cabelo encaracolado, pele bem branca e o tamanho médio das outras crianças de sua turma. Nessa fase as crianças apresentam um crescimento continuo. Eles já começam a apresentar características físicas mais esguias com o alongamento dos braços, tronco e pernas, resultando no desaparecimento da forma roliça de um bebê. As habilidades motoras gerais estão passando por um grande avanço e as refinadas estão sendo desenvolvidas. Isso nós observamos ao notar que durante as brincadeiras, ambas as crianças não demonstravam dificuldade para manusear panelinhas e outros brinquedos, e também já podiam usar o banheiro sozinhas (embora a maioria das crianças da turma ainda não conseguisse. O desenvolvimento das habilidades motoras refinadas tem um grau de variação de acordo com a idade). O nível do desenvolvimento físico dessas crianças influencia diretamente na forma em que elas conhecem e interagem com o mundo. As crianças ganham peso, altura e desenvolvimento dos grandes músculos, tais como correr e pular (desenvolvimento da coordenação motora ampla) A criança aprende a se organizar no espaço. É importante que a criança tenha oportunidades diversificadas para exercitar suas capacidades e habilidades físicas.

            “P” diversas vezes, interagiu com diferentes grupos e diferentes brincadeiras. Brincou com meninas, e também brincou sozinho. “X” demonstra um comportamento de líder, tendo inciativa e autonomia nas brincadeiras com o grupo. Elas demonstram uma capacidade de se comunicar, onde podemos assimilar a ideia que traz Piaget sobre o pré-operatório, que corresponde à faixa etária de dois anos. Neste estágio, há um grande avanço do desenvolvimento, pois é quando a criança desenvolve a linguagem. Assim sendo, o sujeito se socializa mais, pois consegue comunicar-se com os demais (chamada por Piaget de socialização da ação). Entretanto, ainda é egocêntrico, ou seja, não consegue se colocar no ponto de vista de outro indivíduo e considera o mundo a partir da sua perspectiva.

           Durante nossa observação, “P” demonstrou não se importar com pessoas estranhas em seu ambiente escolar. Relacionando com o primeiro estágio do desenvolvimento proposto por Erikson, o da Confiança versus Desconfiança, é possível deduzir que essa criança sempre teve suas necessidades básicas atendidas. “P” não apresentou em nenhum momento sensação de desconfiança, insegurança ou ansiedade, então ele deve ter desenvolvido a “virtude da esperança”, que segundo Erikson, é a crença que suas necessidades serão atendidas assim que manifestadas.

           As crianças observadas estão em transição da primeira para a segunda infância. “P” tem 2 anos e 8 meses, e “X” 2 anos e 10 meses. Antes dos 3 anos o interesse é mais voltado para objetos do que para outras crianças. Percebemos que as crianças observadas são mais confiantes e independentes e demonstram certa autonomia nas pequenas tarefas realizadas. Estão na fase da imitação e reproduzem tudo que eles veem. Foi observado também que as crianças utilizam mais do corpo do que da linguagem oral, que está em processo de desenvolvimento, pois todo dia novas palavras e significados são absorvidos, com dificuldade em coloca-las em ordem. Nessa fase erros e confusões gramaticais existem. Nos primeiros anos do desenvolvimento motor-cognitivo-sensorial o cérebro cresce mais rapidamente, por isso tantas modificações.

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