Análise do filme Forrest Gump

Universidade Metodista de São Paulo

Aline Silva Lucena - 192331

Prova Modular

Análise do Filme – Forrest Gump

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2016

Aline Silva Lucena – 192331

Prova Modular

Análise do Filme – Forrest Gump

Análise do filme Forrest Gump da temática Aprendizagem e Cognição da Universidade Metodista de São Paulo.

Prof.(a) Adriana Rubio

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2016

Forrest Gump

O filme retrata a vida de Forrest Gump, uma criança natural do Alabama e diferente dos outros, pois tem um QI de 75, um pouco menos do que a média e foi diagnosticado com “retardo”. Além de ter o QI abaixo da média, Forrest, também nasceu com um problema nas costas, que o fez usar ainda criança, um aparelho nas pernas para consertá-las, isso fez com que Forrest, muitas vezes se tornasse o centro de críticas de seus companheiros da escola, a imagem que a pessoa tem dos outros não passa de uma convenção, ela por si só, tal como as palavras, não possui essência alguma, é tudo condicionado ao nosso olhar crente e a cultura

Uma das peculiaridades do ser humano é a capacidade de dar valor, conceitos e endeusar fenômenos, coisas, eventos, ideias ou pessoas, o que nos relaciona, prende e condiciona a fazer coisas sem sentido por estas. Enquanto as pessoas costumam ter milhares destes condicionamentos, Forrest só acredita em três coisas, sua mãe, Jenny e Deus.

Forrest vive apenas com sua mãe, que desde sempre preocupou-se com sua educação. Ela sempre dizia que ele “não era diferente de ninguém” e explicava tudo de uma maneira que ele fosse capaz de entender, com isso a mãe de Forrest reforçou o comportamento dele a não deixar que suas limitações o impedissem de realizar suas tarefas. O comportamento operante é a classe de respostas definida pelas relações funcionais do comportamento com suas consequências, com o estado de motivação e com as condições ambientais presentes no momento em que a resposta ocorre" (FIGUEIREDO, 1989, p. 85). Uma resposta comportamental reforçada numa determinada ocasião tem maior probabilidade de ocorrer numa outra ocasião semelhante, isso em decorrência do fenômeno da generalização que os seres humanos conseguem implementar quando das suas relações com o ambiente (físico e social).

Para Skinner (1982), a dotação genética da espécie humana, relacionada com as contingências ambientais às quais o indivíduo (organismo) foi exposto, determina aquilo que esse indivíduo perceberá. Ou seja, é somente em interação com o ambiente que o organismo terá condições de perceber e diferenciar os vários estímulos decorrentes das contingências ambientais e, desta forma, se comportar.

Forrest então aprendeu com sua mãe a não ter pré-conceitos, embora seja um “idiota” aos olhos dos outros, ele não foi moldado por valores pré-determinados, como de certo ou errado, bom ou ruim, ele apenas observava o fato livre de julgamentos e valores. O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis (PIAGET, 1978; 1990).

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