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Comportamento

Por:   •  5/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 

CURSO DE PSICOLOGIA

OS VALORES COMO PREDITORES DE ATITUDES E COMPORTAMENTOS.

 

CINDY KELLEY

KATALYNA DANTE DE LUCENA E SILVA

NARA ANGÉLICA

MYELK MEDEIROS

PATRICIA MELO

RAPHAELA PINHEIRO

NATAL

2015

1.INTRODUÇÃO

Muito se fala a respeito da importância dos valores no dia a dia. Seja no âmbito pessoal ou profissional. Mas o que vem, de fato, a ser valores? Podemos definir como Valores, o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, os quais determinam a forma como a pessoa ou organização se comporta e interage com outros indivíduos e com o meio ambiente. 

É através dos nossos valores que criamos, com um parâmetro pessoal, referência do que é certo, ou mesmo, justo. Aprendemos aquilo que devemos fazer na vida, quando valorizamos as coisas, e passamos a ser solidários uns com os outros. Segundo Rokeach (1973), valores são crenças duradouras de uma conduta específica ou estado inicial da existência pessoalmente ou socialmente preferível a um outro oposto.  

Os valores não verdade, são regras que fazem a sociedade ser o que é (ou ao menos deveria) pois sem valores, não haveria o respeito entre as pessoas. Portanto, sentimentos como: amor, amizade, família, a atenção e o respeito, podem servir de base, na construção dos nossos valores.

2. TEORIA DE SCHUWATZ

Schuwatz (1992;1994) afirma que valores podem ser definidos como crenças pertencentes a estados finais de existência ou modos de conduta desejáveis, que transcendem situações específicas, onde comportamentos passam a ser avaliados e selecionados, e ordenados pela importância relativa a outros valores.

2.1 Teoria de valores de schwartz: nível individual

Os tipos de valores motivacionais, são derivados levando em consideração três níveis de exigências humana, que nos quais, atingem interesses:

  1. Individuais (poder, realização, hedonismo, estimulação e autodireção);
  2. Mistos (universalismo e benevolência); e
  3. Coletivos (tradição, conformidade e segurança).

Conforme apresentado a seguir, na Tabela 1, observa-se os tipos motivacionais, e na sequencia os exemplos de valores.

DEFINIÇÃO

EXEMPLO DE VALORES

Poder

Autoridade, Riqueza

Realização

Sucesso, Ambição

Hedonismo

Prazer

Estimulação

Atrevimento, Excitação

Auto direção

Liberdade

Universalismo

Igualdade, Justiça

Benevolência

Prestativo, Honestidade

Tradição

Devoção

Conformidade

Obediência

Segurança

Ordem

Tabela 1 – tipos Motivacionais de Valores.

A estrutura de relações dinâmicas (Figura 1), que pode ser compatível ou causar conflitos, é circular e dividida em nove partes, onde cada uma representa um tipo motivacional, e quanto mais afastados estiverem, mais conflitos envolverão.

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Figura 1 – Estrutura de relações dinâmicas.

A medida em que os valores ficam opostos, eles competem entre sim como por exemplo: autotranscedência x autopromoção, abertura a mudança x conservadorismo. Tal técnica foi utilizada para captar esse padrão de compatibilidade e conflitos motivacionais, que analisa o menor espaço entre os valores num espaço multidimensional.

No caso das pesquisas transculturais, utiliza-se um instrumento que permite comparações entre culturas diferentes, porem nas pesquisas intraculturais já é outro instrumento, tendo em vista que esse último permite, uma melhor compreensão de uma cultura específica. Em se tratando da brasileira por exemplo, foram acrescentados 4 valores peculiares da nossa cultura, o que permite avaliar o método ainda mais vantajoso na investigação entre valores e comportamentos.

2.2 A teoria de Schwarts: nível Cultural.

Em relação ao nível cultural, pode-se constatar que os valores refletem diretamente a problemas que a sociedade pode enfrentar. Segundo estudiosos, existem 3 dimensões na hora de se investigar uma cultura, são as relações:

- Individualismo e coletivismo;

- Entre comportamento social responsável e garantia da preservação do tecido social; e

- A relação da humanidade com o mundo social e natural.

Cada tipo motivacional de valor, expressa uma meta, conforme a seguir:

  • Conservadorismo: manutenção da propriedade, o que pode acarretar conflitos com os grupos solidários;
  • Autonomia intelectual: proteger e promover as ideias independentes e individuais;
  • Autonomia afetiva:  proteção e promoção da independência afetiva do indivíduo;
  • Hierarquia: legitimar a hierarquia em relação a alocação de papeis fixos e recursos;
  •  Igualitarismo: transcendência dos próprios interesses em favor do bem-estar dos outros;
  • Harmonia: a meta desse valor, seria promover a harmonia em todo o ambiente;
  • Domínio: principalmente o domínio do ambiente e prosperidade da autoafirmação.

A realização desses métodos foi de extrema relevância pois possibilitou uma leitura mais clara e evidenciada da cada uma das culturas investigadas, e ressaltou importantes aspectos peculiares de cada cultura. Porém, Schwartz alerta, que muitas vezes esses resultados podem inverter-se, de modo que alguns valores individuais podem se tornar-se coletivistas, e vice e versa.

   

3.3 Valores e Variáveis: Alguns estudos empíricos.

Uma pesquisa realizada com pessoas de inúmeras áreas de determinadas empresas, com o objetivo de coletar dados a respeito da importância relativa de variados valores organizacionais a esses grupos. O objeto maior, seria investigar, o quanto que executivos perceberiam a importância desses 15 valores organizacionais.

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