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Construindo uma concepção critica de psicologia escolar.

Por:   •  13/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  1.249 Visualizações

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TURMA: 6ºD

CONSTRUINDO UMA CONCEPÇÃO CRÍTICA DE PSICOLOGIA ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E DA PSICOLOGIA SOCIOHISTÓRICA.

É necessário entender que o Psicólogo Escolar deve definir com muita exatidão seu papel profissional tendo uma reflexão sobre a função da escola. Deve também entender o meio em que está inserido buscando comprometimento e transformações que visam a melhoria e desenvolvimento dessa área.

Através da concepção histórico - critica, é possível  perceber a grande relação entre a história e a educação, como houve alterações no decorrer dos anos mas também o quanto o papel da escola é essencial para a socialização do conhecimento, onde se pode promover uma transformação social, através de uma ação instrutiva sobre a consciência dos indivíduos. Dessa forma, o sujeito é capaz de pensar, aprender, refletir e adquirir novos conhecimentos, podendo tratar também a respeito de cidadania.

Por volta dos anos 1980, iniciaram-se discussões sobre as transformações necessárias à Psicologia Escolar, e entendeu-se que era preciso averiguar as concepções de homem e as relações entre escola e sociedade no contexto do capitalismo. Uma sociedade capitalista é marcada por uma devastação social.  A riqueza infelizmente permanece nas mãos de poucos enquanto que a maior parte da população sofre com uma terrível desigualdade.

Nesse sentido, pode-se compreender a necessidade do rompimento com o modelo clinico, que ainda hoje, possui uma visão elitizada, pois o tratamento com base nos atendimentos é caro e já não se encaixam na realidade da escola. É necessário o atendimento a diversas crianças e adolescentes, assim como famílias que estão envolvidos nesse contexto escolar, portanto, a Psicologia Clinica não consegue mais atender essa demanda. Agora é preciso uma adaptação desses indivíduos à escola e à sociedade, redirecionando o olhar das analises da Psicologia Escolar para os processos educacionais, não mais voltados aos alunos considerados problemas.

Podem-se citar algumas reclamações que aparecem nas escolas, não apenas as dificuldades e problemas de aprendizagem, mas também agressões, indisciplina, atitudes violentas e desrespeito aos professores e funcionários. Essas queixas também são resultado das relações sociais e interpessoais.

É indispensável lembrar que as relações dentro das salas de aula precisam ser construídas, portanto, o educador não pode apenas ficar esperando por alunos “naturalmente disciplinados” e, assim como o Psicólogo, tomar conhecimento do meio social em que está atuando e do âmbito em que os alunos estão inseridos, não adicionando rótulos a esses alunos ou ter qualquer tipo de preconceito ( o que por várias vezes acontece), pois dessa forma, o aprendizado e o convívio serão prejudicados, vindo a desencadear outros “ problemas e comportamentos dentro da sala de aula”

É importante ressaltar, segundo Meira, que a primeira condição para que possamos desenvolver praticas criticamente comprometidas é a compreensão do fracasso escolar a partir de uma analise aprofundada do fenômeno educacional como síntese de múltiplas determinações e que se situa em um contexto histórico concerto.

Com isso pode-se concluir que, o meio social em que o individuo está inserido, o contexto familiar, o método de ensino utilizado na escola, a relação professor-aluno entre outras questões, precisam de atenção e estudos por parte do Psicólogo para que o desenvolvimento e a superação das dificuldades do aluno possam ser atingidos.

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