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Dinamica de grupos

Por:   •  29/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  819 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A aprendizagem é um processo contínuo em que comunicação e interação são indissociáveis, na medida em que aprendemos a partir da relação com os outros. Toda aprendizagem implica em deparar-se com uma situação nova, apresentada na forma de tema ou assunto desconhecido, vivência de um novo papel na vida pessoal ou profissional, entre outras desse modo, a aprendizagem centrada nos processos grupais coloca em evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de integração e de questionamentos acerca de si e dos outros.

Na visão de Pichon – Rivière (2012) os grupos de aprendizagem são regidos por algumas leis. São elas: complementariedade e suplementariedade, que se relacionam com  habilidades e potencialidades dos integrantes de um grupo funcionarem de forma complementar ou  suplementar; horizontalidade e verticalidade, ou individualidade e grupalidade, em que o grupo é visto e interpretado como uma unidade funcional - o que significa que manifestações individuais podem ser compreendidas como sinalizadoras de uma forma de funcionar grupal; heterogeneidade e homogeneidade, ou diferenças e semelhanças, que segundo Pichon-Rivière (2012) quanto mais heterogêneo for um grupo, mais homogênea é a aprendizagem.

 A partir deste pensamento, Pichon desenvolve a teoria dos grupos operativos, sua maior contribuição para a Psicologia Social.  A técnica de grupos operativos começou a ser sistematizada por Pichon-Rivière, médico psiquiatra, partir de uma experiência em um hospital de Buenos Aires por ocasião de uma greve de enfermeiras (BASTOS, 2010). Devido a esta greve ficou comprometido o tratamento dos pacientes portadores de doenças mentais, pois inviabilizou o atendimento quanto à medicação e cuidados em geral, assim ele propôs que os pacientes menos comprometidos dessem uma assistência aos mais comprometidos, sendo que essa experiência foi muito produtiva para ambas as partes havendo uma maior identificação entre eles e pôde-se estabelecer uma parceria trazendo como resultado uma melhor integração.

Para Pichon-Rivière (1998), o processo grupal se caracteriza por uma dialética na medida em que é permeado por contradições, sendo que sua tarefa principal é justamente analisar essas contradições. O autor utiliza uma representação para mostrar o movimento de estruturação, desestruturação e reestruturação de um grupo, que é o cone invertido. O cone invertido é um instrumento que visualiza uma representação gráfica em que estão incluídos seis vetores de análise articulados entre si, que possibilitam verificar os efeitos da mudança, são eles: pertença, cooperação, comunicação, pertinência, aprendizagem e a tele.

Com base na teoria de Pichon o presente exercício de observação apresenta resultados obtidos junto a um determinado grupo. Por tratar-se apenas de um exercício de observação as informações obtidas não foram aprofundadas.

Desenvolvimento

A técnica do grupo operativo pressupõe a tarefa explícita (aprendizagem, diagnóstico ou tratamento), a tarefa implícita (o modo como cada integrante vivencia o grupo) e o enquadre que são os elementos fixos (o tempo, a duração, a frequência, a função do coordenador e do observador).  A tarefa explicita é a aprendizagem, diagnóstico ou tratamento, a tarefa implícita é o modo como cada integrante vivencia o grupo e o enquadre são os elementos fixos como o tempo a duração, a frequência, a função do coordenador e do observador. 

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