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E SE VIVÊSSEMOS TODOS JUNTOS

Por:   •  30/8/2022  •  Resenha  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  137 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PAULISTANO

UNIPAULISTANA

Curso de Psicologia

Tanatologia

Análise do filme E Se todos Vivêssemos Juntos

João Cirilo Miedzinski (RA-22010024)

Trabalho realizado para composição da nota de eficiência da disciplina Tanatologia do Curso de Psicologia do Centro Universitário Paulistano.

Prof.  Nair

         

São Paulo – 2022[pic 1]

SUMÁRIO

Ficha técnica......................................................................................3

Contexto ...........................................................................................3

Conexão com a matéria....................................................................3

Sinopse ............................................................................................4

Comentários.....................................................................................5

Referências......................................................................................6

[pic 2]

FICHA TÉCNICA

Título: Et si on vivait tous ensemble?  (título original)

Lançamento: 2012 – Paris/França

Diretor: Stéphane Robelin

Elenco: Guy Bedos, Daniel Brühl, Geraldine Chaplin, Jane Fonda, Claude Rich, Pierre Richard, Bernard Malaka

NOTA DO CRÍTICO

CONTEXTO

Nascer, crescer, envelhecer e morrer são etapas naturais no ciclo da vida de todos nós.  Contudo, na atualidade a velhice se tornou  um tabu que preferimos ignorar enquanto for possível. O filme “E Se Vivêssemos Todos Juntos” é uma comédia dramática que retrata o estágio final da vida de velhos amigos que, por razões práticas, resolvem morar juntos e aponta com elegância as tragédias pessoais do grupo. O drama é estrelado por um elenco de atores  largamente conhecidos do grande público, todos já em idade avançada.

 

CONEXÃO COM A MATÉRIA

No ocaso de nossa jornada irremediavelmente encontraremos a velhice. Essa é  uma verdade absoluta, um fato concreto, e seu eventual antidoto seria a morte, condição que se caracteriza por trazer consequências desconhecidas e, no mínimo, indesejáveis para a grande maioria dos seres vivos. Colocada essa questão resta nos perguntarmos como podemos melhor encarar o destino e quais são as atitudes passíveis de serem tomadas para postergar os efeitos do envelhecimento.

Apesar de os indicadores demográficos brasileiros não serem precisos, parece haver consenso que a idade média de ocorrência dos óbitos no Brasil se alongou em cerca de 30 anos quando comparada com a média observada nas décadas de 1940/1950. Portanto, é razoável afirmar que atualmente morreremos muito depois da idade em que morreram nossos avós e pais. Talvez em razão dessa percepção parece haver certo grau de negacionismo em relação ao evento futuro e sobre as possíveis causas clínicas que serão responsáveis pelas futuras mortes. Nem os indivíduos e muito menos a sociedade parece estar atenta às consequências que estão por vir em razão da nova pirâmide etária, apesar de se tratar de uma realidade matemática. Sem uma consciência clara dessa realidade, não há como planejar as possibilidades.

se Vivêssemos Todos Juntos?

SINOPSE

O filme se desenvolve em torno de cinco idosos que são amigos há  décadas. O grupo é composto por dois casais e um viúvo, todos em idade avançada, que ainda desfrutam de relativa qualidade de vida e que não abrem mão de sua independência e do aproveitamento dos prazeres da vida, na medida do possível.

Dois fatos relevantes marcam a vida dos protagonistas. Claude, apresenta um problema cardíaco e seu filho decide colocá-lo em uma instituição de longa permanência para lhe proporcionar maior segurança física ao invés dos riscos prováveis de morar só. O segundo, diz respeito a Jeanne, que esconde sua grave doença do marido e trata seu futuro com irresponsabilidade, na medida que se nega a seguir o tratamento prescrito.  Essa condição fica evidente quando ela, em uma funerária, busca opções de caixões que apresentem uma cor mais alegre.  Albert, seu marido apresenta nítidos sinais de demência e tenta se manter conectado com o cotidiano com a ajuda de fatos que registra em um caderno.

Incomodados com a situação de Claude na ILP, os amigos decidem retirá-lo da impessoalidade desse local e adotam a ideia de morarem juntos para se apoiarem mutuamente nas fraquezas que pouco a pouco os acometem. A convivência acaba por desvelar fatos íntimos do passado, mas tal situação não afeta a mensagem a que se propõe o produtor.

Em certo momento Jeanne vem a óbito e deixa uma carta pedindo aos amigos para que deixem o local que havia escolhido antes do caixão ser enterrado e que coloquem suas taças de champagne sobre o caixão e se reúnam em um restaurante à volta de uma boa mesa. Essa cena possui um forte significado simbólico, na medida que demonstra que seu falecimento deve ser visto como um evento natural, apesar de dolorido. A película se encerra com Albert, perdido em seus pensamentos dementes vagando pelas ruas à procura da esposa falecida, acompanhado dos amigos.

COMENTÁRIOS

De acordo com Simone de Beauvoir (1970), “a velhice surge aos olhos da sociedade como uma espécie de segredo vergonhoso do qual é indecente falar”. Os adultos contemporâneos se comportam como se nunca envelhecerão influenciados pelos avanços da medicina e da farmacologia, apesar da inevitável decadência física a que se sujeitam, uns mais, outros menos. De certa forma, o filme de Robelin propõe uma alternativa às moradias para idosos e sugere uma discussão sobre como esses podem viver bem em seus últimos anos de vida.

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