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ESTUDO DA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Por:   •  13/6/2018  •  Resenha  •  7.771 Palavras (32 Páginas)  •  255 Visualizações

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – NCP1

RESUMO:

Capítulo 1: O ESTUDO DA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA.

A psicologia como uma ciência não se desenvolveu no vazio, houve influencias externas e forças contextuais como economia, guerras, preconceitos, discriminação que deram forma e direção à psicologia.

A importância de estudar a história da psicologia é nos fazer entender como pensavam antigamente e como tudo isso influencia hoje em dia.

E na história perdemos muito seja com a tradução que às vezes pode não transmitir a real intenção do autor, muitas coisas ficam perdidas no tempo como Darwin teve sua obra modifica em 1990 pelo que foi achado, já Watson antes de morrer queimou todos os seus estudos não publicados e infelizmente perdemos muita coisa. Robert Hooke o que criou o relógio de bolso em 2006 foi encontrado cartas que ele trocava com Newton. E também o preconceito e discriminação fez o mundo perde pessoas incríveis por infelizmente elas não terem lugar.

Há duas perspectivas de análise do desenvolvimento histórico da psicologia cientifica: a abordagem personalista e a abordagem naturalista.

  • Teoria Personalista – visão de que o progresso e as mudanças na história cientifica são atribuídas às ideias de um único individuo. A teoria afirma que o individuo é responsável por edificar uma era.
  • Teoria Naturalista – visão de que o progresso e as mudanças na história científica são atribuídos ao Zeitgeist, que torna a cultura receptiva a algumas ideias, mas não a outras.

Escolas do pensamento na evolução da psicologia: por volta de 1990, diversas escolas do pensamento coexistiram, apesar das divergências. A expressão escola do pensamento refere-se a um grupo de psicólogos que se associam ideologicamente, e às vezes, geograficamente como líder do movimento.

Ainda não somos uma ciência madura e avançada, somo pré-pragmáticos. Não atingimos o pragmatismo, pois as escolas do pensamento têm visões muito diferentes e ai não se transformam numa ciência única.

Escolas: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise, Humanista, Cognitiva.

Todas as escolas são uma evolução do estruturalismo ou uma reação a ele.

Capítulo 2: AS INFLÊNCIAS FILOSÓFICAS

        O Zeitgeist dos séculos XVII ao XIX foi o espírito do mecanismo, que consistiu na base que nutriu a nova psicologia.

Mecanicismo: enxerga o universo como uma grande máquina, doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e passíveis de explicação pelas leis da física e da química.

Exemplo dessa era: Pato mecânico.

Na era do mecanicismo:

  • Determinismo: Algo que aconteceu no passado determina o futuro, doutrina que afirma que acontecimentos passados determinam os atos do presente e futuro.
  • Reducionismo: fragmentar algo, para ficar mais simples. Doutrina que explica que fenômenos mais complexos podem ser divididos para se tornarem mais simples.

        Assim o legado dos séculos XVII ao XIX inclui o conceito do funcionamento do homem como maquina e a aplicação do método cientifico na investigação do comportamento humano.

        No século XVII uma nova força ganhava importância: o empirismo, a busca do conhecimento por meio da observação e da experimentação. Entre vários estudiosos que marcaram o período destaca-se:

René Descartes:

        Ele contribuiu muito para a psicologia moderna, por esse motivo muitos afirmam ter ele inaugurado a era da psicologia moderna.

As contribuições de Descartes: o mecanicismo e o problema mente-corpo

O trabalho mais importante dele para psicologia foi à tentativa de resolver o problema mente-corpo: a questão da distinção entre as qualidades mentais e físicas. (dualismo Cartesiano)

Ele comparava os nervos do corpo aos canos dentro dos quais corria a água e os músculos e tendões às engrenagens e molas. Para Descartes o corpo e a mente interagiam em um ponto central e ele disse que esse ponto seria o corpo pineal.

Ele também foi o autor da teoria do ato-reflexo: reflexo involuntário, automático. Ideia de que um objeto externo pode provocar uma resposta involuntária.

E também a Doutrina das ideias:

A doutrina exerceu profunda influencia no desenvolvimento da psicologia moderna. Ele afirmava ser a mente produtora de dois tipos de ideias:

  • As ideias derivadas – são produzidas pela aplicação direta de um estímulo externo, influenciadas pelos estímulos externos.
  • As ideias inatas – surgem da mente ou da consciência, independente das experiências sensórias ou estímulos externos. Nascem comigo.

        O trabalho de Descartes serviu como catalisador das diversas tendências convergentes da nova psicologia. Graças a Descartes foi possível compreender a ideia do mecanicismo aplicada ao corpo humano.

Descartes também fala muito mais sobre a razão, como no discurso do método com o “Penso, logo existo”.

Positivismo e Auguste Comte:

Positivismo: doutrina que reconhece somente os fenômenos naturais ou fatos que são objetivamente observáveis.

Augusto Comte foi o Pai do Positivismo.

Para o positivismo somente o conhecimento da ciência era considerado válido.

Materialismo:

Doutrina que considera os fatos do universo como suficientemente explicados em termos físicos pela existência e natureza da matéria.

John Locke:

        Uma de suas maiores contribuições para a Psicologia foi o Ensaio sobre o entendimento humano. Para John Locke (1632-1704) a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo.      

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