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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

Por:   •  8/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.023 Palavras (29 Páginas)  •  1.684 Visualizações

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Universidade Paulista – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - ICH

Brasília – DF

23 de Novembro de 2015

Universidade Paulista – UNIP

Mariana Zenni

Patrícia Raquel – RA: B530CJ5 – Turma: PS7P30

7º Semestre

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

Professora Áurea Chagas Cerqueira

Brasília – DF

23 de Novembro de 2015

Sumário

1. Introdução        1

2. APRESENTAÇÃO DO CPA         2

3. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA DO TRABALHO        5

4. PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO        9

5. PSICODIAGNÓSTICO E AS ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO        11

6. O PRIMEIRO CONTATO COM O PACIENTE        14

7. A HISTÓRIA DO PACIENTE, AS QUEIXAS E OS SINTOMAS        16

7.1. AS SESSÕES COM A CRIANÇA E O JOGO LÚDICO        16

7.2. AS VISITAS DOMICILIAR E ESCOLAR        17

7.3. A AVALIAÇÃO PSICOLOGICA        18

8. O PROCESSO DE ENCERRAMENTO        19

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS         20

9. REFERÊNCIAS         20


  1. Introdução

O Centro de Psicologia Aplicada – CPA trata-se de um espaço disponibilizado pela universidade (Unip) com a finalidade de capacitar melhor o aluno do curso de psicologia, cedendo alguns dias da semana para um atendimento a comunidade carente.

O estágio supervisionado orienta o aluno, dando-lhe direcionamento e ensinando o passo-a-passo a ser seguido, com o objetivo de levá-los o mais próximo possível da realidade, com triagens, dinâmicas, leituras e trabalhos relacionados à disciplina.

O objetivo do trabalho é englobar uma análise geral do paciente por meio de entrevistas, observações triagens e dinâmicas com a finalidade de esclarecer os conflitos e desajustamentos das crianças, enfatizando na dinâmica emocional inconsciente, relatando suas funções, importâncias, as etapas do processo, como se realiza, quem são os autores envolvidos, como per exemplo: as crianças, pais e/ou responsáveis da criança, que tem por sinal grande importância durante o processo psicodiagnóstico e deixando bem explicito que o principal foco será a criança.

Mostrará dentro das etapas do processo psicodiagnóstico interventivo a grande importância da hora lúdica que será realizada com a criança, mostrara também uma das principais partes, a mais importante, que será a entrevista devolutiva ao termino do processo, que tem grande valor para todas as partes envolvidas, pais, responsáveis, estagiários e coordenadora.

  1. O PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

O presente trabalho tem como objetivo aprofundar em que consiste o Psicodiagnóstico Interventivo, como o atendimento em grupo, as brincadeiras lúdicas, as visitas domiciliar e escolar.

O Psicodiagnóstico Interventivo trata-se de um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, a nível individual ou não, seja para entender problemas a luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, ou para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados. (CUNHA, 2000)

Nesse processo podemos fazer levantamentos de hipóteses que serão confirmadas ou anuladas, limitadas no tempo por se basear em um contato entre paciente/responsável e psicólogo, que ao coletar os dados iniciais estabelece um plano de avaliação.

Embora o Psicodiagnóstico Tradicional (Ocanpo, Arzeno e Piccolo, 1987) integre conceitos da Psicanálise para a compreensão do material produzido pelo paciente na entrevista e testagem, o processo se torna incongruente já que o método psicanalítico não é atacado.

A integração entre Psicologia e a Psicanálise no Psicodiagnóstico Interventivo permite apreender o que existe no indivíduo de mais criativo, original e singular, a significação que ele atribui á experiência, conforme construída no contexto de um estilo de ser em desenvolvimento mediato o relacionamento com o outro, assim, vai além da ênfase na adaptação à realidade.

Para Ancona Lopes (2013), o psicodiagnóstico interventivo é ativo e cooperativo, caracterizado pela possibilidade de intervenção, em que as questões trazidas pelo paciente são investigadas e trabalhadas ao mesmo tempo, com o intuito de construírem juntos possíveis modos de compreensão, onde o psicólogo não é dono do saber. O profissional faz apontamentos e clarificações que podem ajudar o paciente em sua busca de novos significados para as suas experiências.

De acordo com CUNHA (2000), os passos de um psicodiagnóstico interventivo são:

Perguntas relacionadas com os motivos da consulta e definições das hipóteses iniciais;

Seleção e utilização de instrumentos de exame psicológico;

Levantamento qualitativo e quantitativo dos dados;

Formulação de inferências pela integração dos dados, tendo como referencias as hipóteses iniciais e os objetivos do exame;

Comunicação dos resultados e encerramento do processo.

Para Ancona Lopes (2013) o psicodiagnóstico interventivo fenomenológico existencial é dividido em entrevista inicial com os pais, entrevista de anamnese, contato inicial com a criança, sessões devolutivas com os pais, encontros com as crianças, visitas domiciliar e escolar relatório final e devolutiva final com a criança.

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