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FICHAMENTO - SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: O lugar das famílias no CAPS II Ponta do Coral

Por:   •  6/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  301 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: O lugar das famílias no CAPS II Ponta do Coral

                             

Bauru

2019

SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: O lugar das famílias no CAPS II Ponta do Coral

PRATES, Louise; WIESE, Michelly Laurita. SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: O lugar das famílias no CAPS II Ponta do Coral. 2017. 7 f. TCC (Graduação) - Curso de Serviço Social, Serviço Social/ufsc,

Univeridade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2017.

Disponível em:

           O presente trabalho discute sobre a atuação do Serviço Social dentro de duas áreas de estudo, Saúde Mental e o estudo da família; a ideia surge a partir de um contato com a CAPS ll da cidade de Florianópolis, onde os autores nota a importância de um assistente social atuando com famílias de usuários em sofrimento psíquico.

           Sendo assim são realizados grupos com as famílias chamado Lugar de Famílias, onde são falados sobre a importância da família, visualizando pelo conceito de políticas sociais e família, muitas famílias acabam se sentindo sobrecarregadas, pois muitas vezes não se sentem aptas a oferecer os cuidados exigidos ao usuário, levando ao adoecimento agora do familiar, no entanto o grupo Lugar de Família é um locar para a escuta e reflexão dos familiares sobre o assunto.

        Quando o grupo Lugar de Famílias ainda se encontrava na fase de planejamento, havia a dúvida de como, na prática, o grupo traria benefícios para os familiares e usuários, porém sua existência já foi entendida pelos familiares de forma positiva, por finalmente terem um espaço em que poderiam relatar suas angústias, dúvidas e dificuldades. (PRATES, WIESE; p. 7)

         O CAPS vem lutando contra os manicômios, tirando o foco da doença do indivíduo, indo além da medicalização e das causas orgânicas do sofrimento psíquico, tentando cada vez mais reinserir o sujeito na sociedade.  

         A reforma psiquiátrica traz um novo olhar sobe as pessoas em sofrimento psíquico, garantindo seus direitos e reinserindo os indivíduos a sociedade; nota-se necessidade de um profissional do serviço social para analisar situação social em que o sujeito está inserido, pois, a forma vista sobre saúde mental não é mais hospitalar e sim em cima dos princípios do sus.

         Além dos manicômios terrem difícil acesso, os familiares também eram vistos como responsável por parte do adoecimento do familiar, não tendo outra opção o indivíduo retirado a do convívio familiar. Com a Reforma Psiquiátrica, a família passa a ter responsabilidade pelo cuidado do familiar com sofrimento (chamado de familismo), pois que o foco é a desospitalização e a reinserção social, no entanto muitos familiares se encontram em uma situação um pouco delicada, onde suas rotinas e o estilo de vida mudam um pouco, pois os mesmos devem garantir necessidade básica ao familiar.

           Por trás do familiarismo existe um projeto de corresponsabilidade onde a família trabalha em conjunto, pois se os direitos sociais forem invioláveis as famílias abririam mão de se responsabilizar por prover o bem-estar de seus membros (desfamiliazação), por isso a importância da inclusão da família no tratamento e o conhecimento dela sobre a necessidade do familiar usuário do CAPS.

          No grupo Lugar de Famílias, são discutidos junto a família alternativas para auxiliar os usuários sem ser uma sobre carga a família, pois muitas vezes quando os usuários não aderem ao tratamento (medicamentoso, atividades no CAPS) está ligado ao relacionamento usuário/família, já que muitos precisam de apoio com o horário dos medicamentos, idas ao CAPS.

          Ao analisar o grupo a partir dos encontros, é possível concluir que o objetivo, oferecer aos familiares um espaço de escuta e cuidado, foi atingido, sendo assim, vale aqui ressaltar que essa proposta de grupo deve ser vista como parte dos serviços de saúde, para que a carga excessiva de trabalho imposta às famílias, enquanto expressão da questão social seja analisada de forma crítica e para que estratégias possam ser pensadas” (PRATES, WIESE;   p. 7)

          Grande parte dos usuários atendidos no CAPS, apresentam fragilidade ou até mesmo rompimento familiar, o que ocorre também é o adoecimento dos familiares que acabam então, necessitando de cuidados. Assim as questões sociais trabalhadas são com intuito de fortalecer ou até mesmo criar os vínculos familiares.

          No primeiro contato com o grupo, foi realizada atividades que fizesse com que os responsáveis compreendessem quem era aquela família, qual sua relação com o usuário e as maiores dificuldade enfrentadas. Ainda foram discutidos outros temas, falando sobre os cuidados com o usuário, questões familiares, composição familiar. A diante foi questionado sobre o entendimento do serviço e sobre saúde mental; com o intuito de aproximar família e usuário.

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