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Fundamentos da Clínica Psicológica - Desenvolvimento Psicossocial

Por:   •  16/8/2018  •  Resenha  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  383 Visualizações

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Erik Erikson

Albert Bandura

Jacob Levy Moreno

Fundamentos da Clínica Psicológica

Erik Erikson- Desenvolvimento Psicossocial

  • Biografia

Erik Erikson nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 15 de junho de 1902, fruto de uma relacionamento extraconjugal. Recebeu o nome do marido da mãe e jamais conheceu o pai biológico.

Sempre teve problemas de identidade e foi incentivado a estudar medicina, mas rebelou-se e decidiu estudar artes.

Passou pelo que ele denominou de “grave crise de identidade” e foi para Viena onde foi professor de artes em uma escola pautada por princípios psicanalíticos. Convertido à causa, estudou psicanálise com Anna Freud. Casou-se em 1933 com Joan Serson e emigraram para Boston, EUA, onde se tornou o primeiro psicanalista infantil da cidade. Mais tarde lecionou em Harvard, Yale e Berkeley.

Erik adotou o sobrenome Erikson, escolhido por ele mesmo, ao receber a cidadania americana em 1933.

Morreu em 12 de maio de 1994

  • Os oito estágios de Erikson

Erik Erikson via o desenvolvimento humano com base no princípio epigenético, segundo o qual todo organismo nasce com um propósito e o sucesso de seu desenvolvimento resulta das realizações desse propósito. Segundo ele, “tudo se desenvolve a partir de um plano básico”. Nessa perspectiva, a personalidade humana evolui e desenvolve-se em oito estágios predeterminados, envolvendo uma interação constante entre as influências hereditárias e ambientais.

1°- Confiança x Desconfiança

Ocorre no primeiro ano de vida do bebê.

Depende da forma com que as necessidades da criança são supridas.

Se as necessidades forem supridas de maneira insatisfatória surgem sentimentos de desconfiança que podem emergir de novo em relações futuras.

2°- Autonomia x Vergonha e dúvida

Acontece entre os 18 meses e 2 anos de idade.

É quando a criança aprende a explorar, lidando pela primeira vez com sensações de vergonha e dúvida, provocadas por pequenos fracassos ou repreensões paternas.

Se a criança aprender a lidar tanto com o sucesso como com o fracasso, desenvolverá uma força de vontade saudável.

3°- Iniciativa x Culpa

Vai dos 3 aos 6 anos de idade.

Ocorre quando a criança aprende a ser criativa, participar das brincadeiras e ter um propósito. Conforme interagem com os outros descobrem que suas ações podem afetar os outros de forma negativa. Castigos severos nessa fase podem infligir na criança sentimentos de culpa paralisantes.

4°- Diligência x Inferioridade

6 aos 12 anos de idade.

O foco do indivíduo está na educação e em adquirir habilidades sociais. Promove uma sensação de competência.

5°- Identidade x Confusão de identidade

12 aos 18 anos.

Nessa fase, o adolescente adquire uma noção mais coerente de quem ele é, levando em conta o passado, o presente e o futuro. Dificuldades nessa fase podem gerar uma “crise de identidade”- termo criado por Erikson.

6°- Intimidade x Isolamento

Entre 18 e 30 anos.

Construímos vínculos fortes e amamos.

7°- Produtividade x Estagnação

35 aos 60 anos.

Marcado pelo empenho em prol das gerações futuras, ou por contribuições à sociedade por meio de atividades culturais e ativismo social.

8°- Integridade x Desespero

Inicia-se por volta dos 60 anos.

As pessoas refletem sobre a vida e sentem-se satisfeitas ou se desesperam com a debilidade física e a morte. Lidar bem com essa fase leva à conquista da sabedoria.

Erikson afirma que, na terceira idade, atingimos uma sensação de completude e “inteireza pessoal” que é diretamente proporcional ao grau de sucesso que tivemos ao lidar com os estágios anteriores.

Albert Bandura – Aprendizagem Social

“Praticamente todos os fenômenos que ocorrem por meio de experiência direta também podem ocorrer de forma vicariante – com a observação de outras pessoas e das consequências para elas”.

- Albert Bandura

A abordagem de Bandura é uma teoria de aprendizagem social que investiga o comportamento como adquirido e modificado num contexto social. Ele argumenta que não podemos esperar que sejam relevantes para o dia a dia os dados de experimentos que não envolvem interação social, pois há poucas pessoas que atuam em isolamento social.

Embora Bandura, assim como Skinner, reconheça que muito do aprendizado ocorra como resultado de reforço, ele também enfatiza que praticamente todas as formas de comportamento podem ser aprendidas sem que experimente diretamente qualquer reforço. A abordagem de Bandura é chamada também de aprendizagem observacional, indicando a importância, nesse processo, da observação de comportamento de outras pessoas. Em vez de experimentarmos reforços para cada uma de nossas ações, aprendemos através de reforço vicário, observando o comportamento de outras pessoas e as consequências dele. O enfoque na aprendizagem por meio de observação, e nem sempre de reforço direto, é uma característica particular da teoria de Bandura.

Outra característica do enfoque de aprendizagem observacional de Bandura, é o seu tratamento de processos cognitivos de pensamento. Não imitamos automaticamente os comportamentos que vemos outras pessoas efetuarem; em vez disso, tomamos uma determinada decisão de nos comportarmos da mesma forma. Para aprendermos por meio de exemplos, temos de ser capazes de antecipar as consequências dos comportamentos que observamos. Podemos guiar o nosso comportamento fazendo suposições sobre as consequências, mesmo que não as tenhamos experimentado.

Bandura apresenta uma forma menos extrema de behaviorismo que a de Skinner. Ele enfatiza a observação dos outros como um meio de aprendizagem, a qual considera ser mediada por processos cognitivos. A sua teoria é baseada em pesquisas laboratoriais rigorosas conduzidas com humanos normais em interação social, em vez de com um rato numa gaiola ou com uma pessoa neurótica num divã.

 

  • A vida de Bandura

- Nasceu em 4 de dezembro de 1925, na província de Alberta, no Canadá, em uma cidade tão pequena que a escola em que cursou o colegial tinha vinte alunos e dois professores. Seus pais eram imigrantes da Polônia que enfatizavam o valor da educação.

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