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Gestão do Conhecimento

Por:   •  10/6/2018  •  Resenha  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  152 Visualizações

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Introdução

        

        Pensar em inclusão nos arremete imediatamente à uma outra questão, a pensar em paradigmas. Paradigma vem do grego paradéigma, algo equivalente a um exemplo, um padrão a ser seguido. A forma como nós enxergamos o mundo, as pessoas, e até nós mesmos, perpassa por paradigmas, estes, formados em detrimento da época, cultura, situação econômica e social, personalidade, dentre outros fatores que envolvem a vida do Ser Humano. Dessa forma consequentemente, quando pensamos no fenômeno da inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema de Ensino classificado como comum – onde a maioria dos alunos não possui deficiência física ou mental – esbarramos nos paradigmas, e estes podem facilitar ou dificultar a forma como vamos conviver e promover a inclusão dentro deste ambiente. Este trabalho visa trazer à reflexão do leitor a possível quebra ou aprimoramento dos paradigmas que já não mais se identificam com as exigências que vêm surgindo dentro do ambiente escolar contemporâneo, possibilitando assim a otimização no processo de inclusão da pessoa com deficiência na Escola tradicional por parte do corpo de funcionários. Vale ressaltar que o que aqui denominei como corpo de funcionários equivale a: gerente e agentes de organização escolar, agentes de serviços gerais, merendeiras e professores readaptados (professores remanejados para funções administrativas por razões de saúde).

        Nem sempre modificar paradigmas é algo fácil, pois estes, geralmente estão altamente arraigados no nosso modo de viver, isso pode gerar grande desconforto para as pessoas afetadas. De acordo com Mantoan (2003 p, 11) quando um paradigma já não mais atende às exigências científicas e sociais de uma época, há uma crise de paradigmas, quando estas mudanças são radicais, ocorrem as Revoluções Científicas. A autora ainda acrescenta que quando acontecem as Revoluções Científicas, e os paradigmas obsoletos são derrubados, os pilares que sustentam os novos valores nem sempre estão todos firmados. Na realidade escolar podemos ver isso claramente. Ao mesmo tempo que novos paradigmas vão aparecendo, no que diz respeitos ao processo de ensinagem, muito do que era antigo, ou seja, o formalismo a racionalidade, os métodos de avaliação e ensino, ainda impregnam o quefazer dos professores e educadores no nosso país.

        Em 1994, em Salamanca na Espanha foi realizada a Conferência Mundial sobre a Educação Especial, esta conferência visou a formulação de diretrizes que visaram a otimização e o acesso da pessoa com deficiência ao ensino, bem como a reformulação das políticas vigentes no que diz respeito aos processos educacionais. Esta declaração assinada por 88 governos e 25 organizações internacionais, ampliou a visão do que são as necessidades educacionais especiais, pois além de abarcar as pessoas com deficiência física ou mental, abarca também crianças com dificuldade de aprendizagem, porem não possuem nenhuma deficiência física ou mental medicamente comprovada, ou crianças em extrema pobreza ou vulnerabilidade social, esta medida impulsionou a criação de politicas publicas em vários países pelo mundo, fazendo a educação especial ganhar notoriedade internacional o que incluiu o Brasil. (Salamanca, 1994).

        Um grande avanço da Inclusão escolar no Brasil foi a implementação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, ou Portaria n°555/2007, tendo sua prorrogação com a portaria n°948/2008 (MEC, 2008). Ainda de acordo com a P.N.E.E, o objetivo principal destas portarias são o de assegurar o acesso da pessoa com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades como superdotação ao Ensino Básico, Médio e Superior, assegurando também o acesso destes ao Ensino, a capacitação profissional de professores e outros profissionais da Educação, acessibilidade arquitetônica de transporte, mobiliárias e comunicação, metodologias de Ensino (comunicação, informação), e também a implementação de políticas públicas. (MEC, 2008).

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