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O Grupo Operativo

Por:   •  20/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.377 Palavras (14 Páginas)  •  298 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Nosso Grupo foi formado em sala de aula no centro universitário Estácio do Recife em uma divisão de turma com as professoras presentes. Foi exigido que se formassem grupos de 5 pessoas e no mínimo 2. A partir disso se daria os nomes listados e assim seria destinado em qual turma e professor que ficariam responsáveis por esta supervisão do grupo. Nestas divisões os grupos teriam que fazer todo trabalho exigido pela Docente. Nosso grupo faz parte da turma da professora Sandra Farias, onde nos encontramos todas as segundas no segundo horário. A professora nos explicou que teríamos que fazer grupos operativos com no máximo quinze e pessoas com até dez encontros semanais. Grupos esses que poderia ser em escolas, empresas, hospitais, faculdades, desde que abordássemos pessoas que nos trouxessem demandas para trabalharmos juntos.

Sobre Grupos Operativos:

Em sua estrutura, um grupo operativo compõe-se, além de seus integrantes, de um coordenador e um observador. Os membros do grupo ingressam em tarefa por meio de um disparador temático, a partir do qual, o grupo passa a trabalhar ativamente como protagonista. O grupo deve saber, a princípio, as normas básicas do funcionamento do grupo, tais como local, horários, coordenador e observador. Esses limites funcionais constituem-se na disciplina grupal.

É de competência do coordenador de grupos operativos tornar fácil o processo, na medida em que gera condições para comunicação e diálogo e ajudar o grupo a superar as dificuldades que surgem na realização da tarefa. O observador de grupos operativos tem uma percepção global do processo. Registram graficamente as comunicações verbais e gestuais dos integrantes e do coordenador, a fim de prestar-lhe auxilio na elaboração da crônica devolutiva do trajeto percorrido pelo grupo. (NASCIMENTO, 2011)

Nosso grupo é composto por pelo menos duas pessoas que moram no interior, cidades essas que ficam um pouco longe da cidade onde seria feito a intervenção. Eles teriam que pagar condução e vir às sextas-feiras, pois durante a semana trabalhamos durante o dia e estudamos a noite, porém conseguiram a disponibilidade no horário das 15h dando tempo de ir aos encontros.

     Tivemos altas dificuldades durante todo o processo, porém, sempre tendo a preocupação de deixar a professora ciente de todos os acontecidos, sendo alguns destas as indisponibilidades de horários dos integrantes, pois chocavam com os lugares que podíamos ir, ou o abandono do grupo de um dos integrantes no meio do processo por falta de comunicação e entendimento, motivo pelo qual nos desestabilizou e tivemos que confeccionar um relatório de frustração, relato esse que se encontra anexo no final deste trabalho, e por fim, os lugares ao qual fomos e não saímos com boas esperanças, pois muitas vezes a disponibilidade de locomoção era muito restrita. Apesar dos problemas enfrentados, continuamos a persistir, procuramos ideias de fazermos nas cidades dos outros integrantes, porém mesmo assim, ainda ficaria incompatível para um dos nossos membros se locomover por motivos financeiros e por questões das passagens se tornarem altas em relação ao seu orçamento. A incompatibilidade do grupo foi se tornando algo bem maior que o esperado e começamos a ficar preocupados com o tempo, pois teríamos que estar bem encaminhados com todo o procedimento.

   Sempre nos reuníamos para saber quais estratégias tomaríamos, pois precisaríamos dar algum retorno no momento da supervisão, e isso acabava nos angustiando. Conforme foi colocado anteriormente, nosso grupo operativo de primeira sofreu muitos empecilhos, imprevistos e frustrações, apesar disso, não perdemos nossas esperanças. Nosso colega de Grupo Jefferson, havia morado na casa do Estudante do Nordeste, localizada no Derby, na cidade do Recife e nos sugeriu a realização dos encontros com os moradores desta casa. Então fomos até ao ambiente pedir autorização. Não foi difícil de conseguir por se tratar de um ex-morador, que já conhecia e sabia da política da casa e sabia exatamente com quem falar. Não se foi necessário o uso da carta da instituição, porém o Jefferson nos explicou que não seria necessário, e que estava tudo certo para irmos.  Então demos Início ao nosso trabalho, com as intervenções marcadas todas as sextas a partir do dia 01 de Junho de 2018, no horário das 16h às 17h.

1º Encontro – Explicação dos objetivos do trabalho e fechamento de contrato.  

Entramos em acordo com 8 pessoas e que todas as sextas-feiras a partir daquele encontro do dia 1 de junho, se realizarias dás 16:00 às 17:00 todo o nosso processo de conversação. Mas antes, apresentamos todo nosso intuito e boa vontade para ajuda-los naquilo que estivesse ao nosso alcance. Acrescentamos a eles que nosso grupo iria trabalhar demandas trazidas por todos e juntos iriamos conduzir e administrar todo processo. Mostramos a todos a importância de cada um para a realização do nosso trabalho. Acrescentamos ainda, que para que tudo ocorresse bem, deviríamos e precisaríamos levantar os nossos pontos a serem respeitados e cumpridos. Pedimos para cada dizer aquilo que achava de interessante ter e não ter no horário dos encontros. Levantamos pontos como, por exemplo, o uso do celular, onde não poderíamos utilizá-lo de forma recreativa, com excesso algo muito urgente. O cumprimento ao horário, um ponto que todos falaram com voz ativa. O respeito à fala e principalmente o sigilo.

A casa do estudante nos ofereceu uma sala (Secretaria) para que realizássemos nosso primeiro encontro, bem como todo alinhamento a partir dali. Decidimos que todos os encontros aconteceriam no horário combinado. Demos início e passamos para o momento de apresentação, usamos a técnica do fósforo, fazendo com que eles se apresentassem enquanto a chama do palito permanecesse acesa. Uns em vantagem e outros na desvantagem pois o fósforo apagava rapidamente. Durante a técnica eles deveriam falar Nome, Idade, Cidade de origem e qual a expectativa para os encontros, tendo duração de 5 min a rodada. Durante as apresentações explicamos nossas funções durante o grupo. Após a apresentação, entregamos papeis no qual solicitamos que eles nos dessem ideias de temas a serem trabalhados os quais acolhessem todos. Como são pessoas que vem do interior em busca de melhoria de vida pessoal e principalmente familiar, logo foram sugeridos temas como Saudade, Perseverança, Resiliência, Frustrações... Percebemos o quão grande é as pendências de falas, a vontade de falar e de expor aquilo que lhes doem.

O grupo é completo por homens se tratando de uma casa que acolhe apenas homes vindouro do interior para estudar na capital. Se falando em homens, sabemos o quão difícil é para se expressar, de falar mais intimamente. A sociedade hoje tem um papel muito negativo nesse aspecto: “Homem não chora”, “Homem não fala de sentimentos!”, e isso só enraíza mais ao levarmos em consideração toda uma criação no interior. Nossa dificuldade com alguns foi justamente o manejo de como iriamos abordar temas que mexessem com eles, sem que os deixassem constrangidos diante dos outros. O encontro terminou com um gostinho de “bis” e uma ansiedade para os próximos. No geral, eles nos acolheram bem, mas ficaram um pouco envergonhados com a presença do grupo.  Nossa ideia para o próximo encontro é abordamos o tema Saudade como algumas técnicas.

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