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MEMÓRIA: PROCESSOS E ESTRUTURAS

Por:   •  8/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  116 Visualizações

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MEMÓRIA: PROCESSOS E ESTRUTURAS

1. Processos da Mamória................................................................................... ....... ..........04

2. Estruturas.................................................................................................... .................... 04

2.1. Memória Sensorial.......................................................................................................04

2.2. Memória de Curto Prazo/Trabalho..............................................................................05

2.3. Memória de Longa Duração........................................................................................05

3. Função do Esquecimento............................................................................................. ...07

4. Bibliografia......................................................................................................... ............ 08

1. Processos da Memória

Em linhas gerais, memória é a capacidade que os seres vivos têm de adquirir, armazenar e recuperar informações, sendo um dos processos psicológicos básicos mais importantes. Além de ser responsável pela nossa identidade pessoal e nos ajudar no dia a dia (lembrar está ligado à memória), está relacionada com outras funções corticais muito importantes como, por exemplo, a função executiva e aprendizado.

A memória também está ligada aos comportamentos automáticos, que é o momento em que não precisamos estar atentos àquela ação, pois o circuito neural destes comportamentos como, por exemplo dirigir ou escovar os dentes, já se repetiu por tantas vezes que ficou retido na memória.

2. Estruturas

A classificação fenomenológica da memória inclui a memória sensorial, a memoria de trabalho e as memórias de longa duração.

2.1. Memória Sensorial É aquela que nos permite reter as informações que chegam até nós através dos cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição), que se caracteriza por ter uma duração muito curta.

Na memória sensorial, não há alterações morfológicas e nem funcionais nos neurônios envolvidos neste processo e ocorre por impulsos elétricos. Quando estes impulsos elétricos terminam, perde-se a informação.

Características segundo (Bear, Connors, & Paradiso, 2008): • apresenta maior capacidade de armazenamento que a memória de trabalho, apesar de durar bem menos tempo que esta; • apresenta caráter pré-consciente, ou seja, ocorre antes que tomemos consciência da informação que os sentidos nos trazem;

• tal qual a memória de trabalho, trata-se tão somente de um fenômeno elétrico nos neurônios, não produzindo alterações morfológicas ou funcionais nas sinapses (como ocorre com as memórias de longa duração). Ex.: quando fazemos um pedido ao garçom que registra e armazena apenas até atender à sua demanda.

2.2. Memória de Curto Prazo / Trabalho É quando ocorre o armazenamento de uma informação apenas enquanto estamos a utilizando, ou seja, apenas enquanto certo trabalho está sendo realizado ou enquanto precisamos elaborar determinado comportamento. Para não esquecermos de uma informação, dependerá da nossa motivação em armazenar aquela informação utilizada e poderemos assim, transformá-la em memoria de longa duração.

A memória de trabalho cruza as novas informações que chegam ao cérebro por meio das vias sensoriais com as informações que já foram processadas e armazenadas nos sistemas cerebrais que formam a memória de longa duração, trazendo à consciência as informações de forma sequencial e ordenada criando um fluxo de pensamento coeso e coerente, permitindo que, assim, possamos produzir nossas ideias em consonância com o que a realidade nos apresenta (Goldberg, 2009).

O exemplo de uma doença que afeta diretamente a memória de trabalho é a esquizofrenia, aonde o paciente não consegue manter um fluxo coerente de ideias - ele pensa diversas coisas ao mesmo tempo e as ideias que vêm à sua consciência não se juntam de maneira organizada. Assim, ele perde o contato com a realidade, ficando invadidos por ideias delirantes, caóticas e sem qualquer sentido (Fuentes, Malloy-Diniz, Camargo, & Cosenza, 2008). Ex.: quando o professor passa uma tarefa com prazo determinado. Você manterá na memória esta informação até que ela seja cumprida e depois a mesa será descartada.

2.3. Memória de Longa Duração

É a memória que armazena informações por longos períodos de tempo, podendo ser meses, anos ou até mesmo décadas, enquanto for requisitada.

Para que o nosso cérebro consiga armazenar tantas informações ao longo da vida, é preciso que ele sofra algumas alterações em sua estrutura (morfológicas) e sinapses (funcionais). Quanto mais simples é a memória a ser consolidada, menor é o número de sinapses que precisa ser modificada, (Hebb, 1949).

Enquanto a memória de longa duração não é formada, pode levar entre três e oito horas, a informação a ser firmada pode sofrer alterações e influências como, por exemplo o uso de drogas, a interferência de outras memórias, e até mesmo de indução por outras pessoas, ao aumento ou declínio

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