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MEMÓRIA: UM PROCESSO PSICOLÓGICO FUNDAMENTAL

Por:   •  5/11/2020  •  Resenha  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto De Ciências Humanas

Curso De Psicologia

  

MEMÓRIA: UM PROCESSO PSICOLÓGICO ESSENCIAL

 

 

JUNDIAÍ 

2020

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto De Ciências Humanas

Curso De Psicologia

  

  

  

MEMÓRIA: UM PROCESSO PSICOLÓGICO FUNDAMENTAL

  

Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina em Atividades Práticas Supervisionadas.

 JUNDIAÍ 

2020

RESENHA CRÍTICA

De acordo com Pergher et al. (2006), há um vínculo entre memória, humor e emoção, ou seja, como estes dois últimos podem influenciar o processo psicológico da memória. Inicialmente, é descrita relação da memória com o humor, inaugurada pela Memória Congruente com o Humor (MCH). Este processo quer dizer que o indivíduo que está em uma condição afetiva de alegria que codificará e/ou recuperará com maior destreza e em maior escala as informações que contemplem um afeto positivo do que as que contemplem materiais depressivos e afetos negativos. Os processos de MCH são divididos em duas partes, sendo elas: a codificação conforme o humor e a recuperação correspondente ao humor. No primeiro procedimento, a codificação congruente com o humor, a informação é assimilada de maneira mais eficaz em razão de seu valor afetivo, assim, condiz com o estado de humor do indivíduo no momento da aprendizagem. Já no processo de recuperação congruente com o humor, é notável o aumento na recordação de materiais com o mesmo tom afetivo do estado de humor atual do sujeito.

Outro processo proposto pelos autores citados é a chamada memória dependente da emoção, estado de humor. Isso se refere ao aumento da probabilidade de as pessoas se lembrarem das informações aprendidas em um determinado estado emocional. Dessa forma, se o sujeito ouvir uma história em depressão ou tristeza, independente de seu tom emocional, a história será mais facilmente lembrada quando o indivíduo voltar a ficar triste.

Acham-se ainda, as memórias autobiográficas, que são recordações que o sujeito compreende sobre ele e sobre sua vida. Estas de acordo com Pergher et al. (2006), “possuem uma série de implicações, que vão desde a etiologia até a manutenção de quadros depressivos”.

Finalizando as relações entre humor e memória, os autores entram em seu último tópico, a relação entre emoção e memória. A emoção pode interferir nos processos de recordação e reconhecimento através dos processos de codificação de três diferentes maneiras, sendo elas:

1) a emoção poderia estreitar o foco da atenção, o que levaria a um aumento da memória para conteúdos emocionais, com uma diminuição para detalhes mais periféricos; 2) níveis moderados de emoções potencializam o processo de codificação e, subsequentemente, a performance da memória; todavia, níveis extremos de emoções prejudicam essa performance; 3) em nível neurobiológico, os processos emocionais são mediados pela amígdala, e, quando esta se torna ativa, suas conexões anatômicas com o córtex podem facilitar o processamento de quaisquer estímulos que sejam apresentados (Pergher et al. 2006, p. 66).

Em seguida, o autor enfatizou a pesquisa, apontou a importância da memória e o efeito e da influência do humor e das emoções na composição destas para o trabalho de psicoterapia clínica e também para a área da Psicologia Jurídica/Forense, e trouxe novos horizontes de pesquisa e a necessidade de Mais pesquisas sobre este assunto.

Na abordagem de Nascimento e Oliveira (2017), os aspectos de processos psicológicos básicos como a memória, a partir da observação do filme “A identidade Bourne”, a qual retrata a história de um rapaz que perde a memória ao ser baleado e ao retomar a consciência não reconhece a sua própria identidade. O autor descreve uma das cenas na qual o personagem entra em um lugar para aplicar um medicamento e, por meio de estimulação visual e atenção seletiva, passa a acessar memórias de suas vivências anteriores. Acontecimento este que se repete em outras cenas, posto que passa todo o tempo buscando se lembrar de quem é. Como meio de auxílio para recobrar as memórias, emprega um bloco de anotações com ferramenta para a evocação de memórias remotas. Vigostki1 (1998) apud Do Nascimento e Oliveira (2017), reconhece que operações simples projetadas para ajudar a memória mudam a estrutura mental do processo de memória. Com isso, amplia-se o processo de memorização dos processos biológicos e compreende-se o processo de formação de memórias por meio de símbolos. É o que faz o personagem Jason Bourne.

Myers2 (1999) apud Do Nascimento e Oliveira (2017), anuncia que a atividade da memória pode ser comparado com o sistema de processamento de informações de um computador, nos processos de codificação, conservação, arquivamento e recuperação das informações. É por isso que existem memórias de curto e longo prazo. A memória de curto prazo não é limitada apenas por sua duração, mas também por sua capacidade, enquanto a memória de longo prazo pode armazenar memória ilimitada. O autor enfatiza que a memória da experiência é mais detalhada do que a memória da imaginação.

Ao final do artigo, o autor aponta a possibilidade de perda de memória que pode ocorrer após uma situação traumática (como mostra o filme). Eles também mostram a importância do conhecimento sobre a memória e as consequências para a psicologia clínica devido à perda de memória.

Coelho e Cezar (2017) estudaram o conceito de memória em um artigo baseado na narrativa

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