O COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES NA PRÁTICA: ESTUDO DE CASO - MACHOSHOES S.A

PARTE 1 – COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES NA PRÁTICA:

ESTUDO DE CASO - MACHOSHOES S.A

Trabalho desenvolvido na disciplina: Comportamento Humano nas Organizações, do Curso de Administração, da Universidade Paulista, orientado pela professora: Cristiane Bussolote.

NOME DO DISCENTE:

São José do Rio Preto/SP, 30 de março de 2020.

OBJETIVOS DO TRABALHO

- Realizar a GESTÃO ORGANIZACIONAL que é compreendida como a administração de um negócio, empresa ou organização, com o objetivo de alcançar metas para se obter lucro.

- Identificar os GAPs de competências (deficiências ou lacunas) da empresa para elaborar um diagnóstico organizacional

- Propor melhorias, que implementam AÇÕES, avaliando-as para alcançar ALTA PERFORMANCE (eficácia), proporcionando um AMBIENTE MOTIVADO e rentável para a empresa.

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

1ª - Este trabalho será desenvolvido de forma INDIVIDUAL

2ª- Foi elaborado o ESCOPO DO TRABALHO (são as tarefas que devem ser cumpridas para que o estudo seja feito e apresentado o resultado esperado, com as particularidades determinadas previamente)

3ª- Leia o texto ATENTAMENTE para identificar as características da EMPRESA MACHOSHOES.

4ª - Após a análise das características identificadas da empresa, preencha a 1ª e 2ª ETAPA do trabalho.

5ª - Para elaborar a 3ª ETAPA utilize o

a) material disponibilizado AULA 1;

b) assista os vídeos na sequência abaixo:

1º- VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=y7OQfzpYG1E

2º- VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=nZZtiP-uNc4

ESTUDO DE CASO - MACHOSHOES S.A

A MACHOSHOES S.A. é uma empresa tradicional de calçados. Foi fundada há 40 anos e teve seu início da associação de dois irmãos, altamente interessados em desenvolvê-la, numa pequena, mas progressista, cidade do interior do Brasil.

O tempo foi passando e da fabricação de botinas, muito úteis para a região e para a época, a empresa passou a diversificar sua linha e especializou-se em calçados masculinos, alguns sofisticados.

A empresa cresceu, a ponto de contar atualmente com mais de 500 empregados.

Algumas situações sempre permaneceram como tradição na empresa, como: todos os níveis eram obrigados a marcação de cartão de ponto, o que hoje é feito com o ponto eletrônico, ao cumprimento de horários de entrada, que por sinal sempre foram bastante rígidos. Não era permitido a nenhum empregado, qualquer que fosse o nível, chegar atrasado. Caso isso ocorresse, e o portão de entrada da empresa estivesse fechado, o funcionário deveria voltar para a sua casa, não importando o motivo. Isso era cumprido à risca. Todos os funcionários sabiam dessa regra e no Manual de Normas e Regulamentos havia destaque para isso. O horário de trabalho era das 7:00 as 11:00 horas e das 12:30 as 17:00 horas. O sábado era livre.

Há três anos, tiveram início às exportações, a aceitação inicial dos produtos no mercado externo foi muito boa e novos contatos começaram a ser fechados. As negociações com os clientes do exterior sempre estiveram a cargo do Sr. Moacyr, Diretora Presidente.

Devido à necessidade, a Diretoria resolveu contratar um Gerente de Exportação. Depois de muita procura, encontraram uma pessoa que tinha bastante experiência – Wanderlei – um profissional experiente que já havia trabalhado por mais de dez anos em empresas de calçados tradicionais exportadoras de calçados.

Wanderlei estava trabalhando na empresa havia uns seis meses, desenvolvendo muito bem seu trabalho. Recebia, inclusive, vários elogios por parte da Diretoria. Seus contatos no exterior com potenciais clientes estavam muito bem e grandes contratos foram fechados.

Um importador europeu em visita em nosso País marcou visita à MACHOSHOES para conhecimento do potencial, dos modelos e da capacidade de produção. O importador esteve na empresa no dia seguinte para a visita, gostou do que viu e interessou-se em fechar um grande contrato, algo em torno de 20 mil pares.

Como já estava habituado em outras empresas, Wanderlei combinou com o importador a encontrá-lo à noite para irem jantar, uma vez que o mesmo estava hospedado em hotel numa idade próxima à fábrica, um grande centro, já que na cidade onde estava instalada a MACHOSHOES não havia hotéis com acomodações adequadas. A distância entre as duas cidades era de cerca de 45 quilômetros, com pista única.

Após o jantar, que terminou La pelas 22h 30min, resolveram continuar a conversa num passeio pela cidade.

No outro dia, estava marcada a reunião às 9h 30min com o importador. Próximo das 9 horas, Wanderlei chegou a MACHOSHOES e o portão de ingresso da empresa estava fechado. Seu ingresso na fábrica não foi permitido por Francisco, porteiro, que há 15 anos está nesse cargo. O porteiro informou que sua atitude decorria de ordens expressas da Direção em não permitir o ingresso de quem que fosse fora do horário de trabalho.

Wanderlei solicitou que fosse dado conhecimento a um dos Diretores de que ele necessitava adentrar para uma reunião com o importador. Francisco ligou para a secretária da Diretoria que informou que os Diretores haviam viajado, logo de manhã, de avião para a fazenda deles, decisão que tomaram na noite anterior. Aconselhado pela secretária, Francisco, ligou para o Gerente de Departamento Pessoal, Sr. Reginaldo, que mesmo antes de ouvir os fatos, mencionou sobre o regulamento.

Wanderlei, vendo a inflexibilidade de Francisco que ainda mencionou que o emprego dele estava em jogo, chegou até ser áspero como o porteiro, e irritado, foi embora. Logo após o incidente, o importador aparece na portaria da empresa à procura de Wanderlei no que foi encaminhado a secretária da Diretoria. Esta, não sabendo como agir, pediu que o importador aguardasse um pouco para resolver o problema. Procurou localizar o Wanderlei por telefone, mas não obteve sucesso. Como o importador tinha outros compromissos (em empresas concorrentes), o vôo de retorno ao seu país

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