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O Comportamento Sexual e Reprodutivo

Por:   •  24/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.691 Palavras (11 Páginas)  •  308 Visualizações

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ABEU CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOFISIOLOGIA

PROF. FLÁVIA

COMPORTAMENTO SEXUAL E REPRODUTIVO

Alunos do 2º P:

Anderson Miguel dos Santos da Paz

Henrique Oliveira Aurílio

Julia Santana Dutra

Julia da Silva Zankl

Nathália da Cunha Pestana

Victória Bicalho Corrêa

Belford Roxo

Novembro de 2020

Por que reprodução sexuada e assexuada?

A caracterização da reprodução é abrangente e diversificada, não havendo somente a mais conhecida, que ocorre em seres humanos, reprodução sexuada. Mas também, existe a assexuada que é o modo mais frequente utilizado pelas bactérias como forma de se reproduzirem.

No primeiro tipo de reprodução a fecundação se dá pela conjunção do material genético de dois indivíduos, sendo observado em decorrência dessa combinação de gametas uma variabilidade genética, ou seja, o desenvolvimento de um organismo distinto dos progenitores. Contudo, conforme foi explicado por Margulis & Sagan (2002), o significado de sexo em biologia abre portas para a reprodução sexuada das bactérias. Por exemplo, uma fração de um DNA pode ser transferido de uma célula doadora para uma célula receptora por meio da formação de uma ponte de pili sexual, permitindo a combinação dos materiais genéticos. Já no segundo tipo de procriação citado, na forma de reprodução assexuada não há a conjunção do material, o que traz a capacidade de se procriarem mais rapidamente e de gerar clones. Esses clones são idênticos geneticamente ao seu progenitor, o que traz nenhuma variabilidade genética como a reprodução sexuada.

Uma das maiores vantagens que destacam a reprodução sexuada, que inclusive foi mencionada no texto, é a variabilidade genética pois ela permite uma maior capacidade de sobrevivência da espécie em meio a uma modificação no ambiente, possibilitando também o desenvolvimento da espécie para outras formas, porém, o que torna esse processo de procriar desvantajoso é que ele se torna um processo lento pela grande quantidade de energia gasta. Já a vantagem de se reproduzirem num processo assexuado sucede pelo rápido progresso de geração com um gasto mínimo de energia, mas dessa forma, essa maneira entra em desvantagem já que todas são um clone do progenitor, ou seja, a diversidade do DNA é quase nenhuma, tornando difícil o curso de adaptação a novos ambientes.

Por que oogamia e fertilização interna?

Um segundo assunto com relevância referente a reprodução sexual corresponde ao dismorfismo sexual, que seria a caracterização distinta que existe entre os gametas macho e fêmea. Esse dismorfismo pode ser da classe anisogamia descrita como os gametas são diferentes no tamanho, procedendo a fêmea maior que o macho, porém, ambos móveis. E a classe oogamia, em que há duas características distintas: o tamanho, em que a fêmea é maior que o macho, e a mobilidade, em que o gameta feminino é imóvel e o gameta masculino móvel. Buscando explicar o porquê de cada um existir e com isso sua evolução. A razão mais provável para a existência desse tal dismorfismo é a seleção sexual, seguindo por seleção individual e seleção de grupo (LEHTONEN & PARKER, 2014). Alguns autores declaram que esses processos são distintos, mas em contrapartida, Lehtonen & Parke (2014) afirmam que há indícios que eles são conexos, já que juntos eles integram o processo de fertilização interna.

A fertilização interna ocorre quando os gametas se fecundam dentro do organismo da fêmea, tornando-se essa a mais vantajosa, pois, não irá depender das circunstâncias do ambiente externo, apesar de que os indivíduos que utilizam essa fertilização gerarem menos gametas, nessa fecundação há uma maior expectativa de sobrevida do zigoto, devido ao fato de que eles ficam protegidos no interior da fêmea durante parte ou todo desenvolvimento fetal.

Bases Biológicas da diferenciação sexual: Genes e Hormônios

O sexo gonadal faz parte da vida fetal desde sempre. A determinação gonadal, não está resolvida, mas há mutações em seus genes que podem ter ausência de formação de gônadas digenéticas.

Há 2 tipos de cromossomos:

Autossomos que contém patrimônio genético de espécies semelhantes aos 2 sexos e alossomos ou cromossomos sexuais que diferenciam os machos e fêmeas da mesma espécie.

O cromossomo Y pode ser responsável pelos processos de determinação e diferenciação sexual, devido a sua presença ou ausência no cariótipo. Esse processo tem 4 etapas:

Determinação do sexo cromossômico, que estabelece a fertilização das gônadas em testículos ou em ovários; Diferenciação dos genitais internos e externos masculinos ou femininos a partir de estruturas indiferenciadas presentes no embrião, que é dependente da presença ou ausência de testículos; e a diferenciação sexual secundaria, que é a resposta de vários tecidos aos hormônios produzidos pelas gôdanas para completar o fenótipo sexual (MELLO; ASSUMPÇÃO; HACKEL, 2005).

Nos machos as células somáticas possuem 22 pares de autossomos e um par de alossomos, sendo um dos cromossomos deste par do tipo X e o outro do tipo Y. Nas fêmeas, as células somáticas possuem 22 pares de autossomos e um par de alossomos de cromossomos X. Os cromossomos sexuais derivaram dos autossomos e evoluíram de modo independente em diferentes linhagens animais (SOUSA, HATTORI, 2018).

A diferenciação sexual envolve uma cascata de genes que atuam desde a diferenciação da gônada bipotencial em testículo ou ovário (determinação sexual) até a diferenciação dos genitais internos e externos também bipotenciais em masculinos ou femininos nas primeiras semanas de vida intrauterina.

É possível identificar dois tipos de cromossomos nos organismos de reprodução sexuada, os autossomos que são semelhantes em ambos os sexos e não possuem características sexuais. E os cromossomos sexuais que carregam a carga genética que diferencia o homem da mulher. Nesses indivíduos, homem e mulher, são encontrados 23 pares de cromossomos nas células somáticas humanas. 22 destes pares são semelhantes entre ambos os sexos (autossomos) e o par restante são os cromossomos sexuais que o nome de X e Y. A presença dos cromossomos XX determina o sexo feminino e o XY o masculino.

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