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PSICANALISE ONDE VIVEM OS MONSTROS

Por:   •  12/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  423 Visualizações

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ONDE VIVEM OS MONSTROS.

    No inicio do filme, de imediato podemos perceber aspectos relacionado a um olhar Psicanalítico.

     Nas primeiras cenas o garoto Max é excluído do sistema familiar, a ausência da família, de sua irmã mais velha com os amigos, faz com que a criança se afaste ainda mais do mundo, demonstra ainda falta de postura materna e a ausência paterna  , devido à mãe ser mãe solteira, trazendo o pequeno Max para um mundo ainda mais introvertido e fantasioso para suprir seus problemas sociais. 

Max é um garotinho solitário, carente e imaginativo. Por esperar certas atitudes daqueles que o cerca, o garoto se decepciona facilmente com as pessoas e tem reações agressivas sempre que algo o desagrada. Como toda criança problemática, Max quer sempre as atenções voltadas para si. É egoísta e atrevido.

       A selvageria (id) é relatada quando o menino se veste com uma roupa de Lobo e em um ataque de fúria,  grita com sua mãe, e a morde. (fase oral)

       Em um ataque de fúria, ele foge de casa, deixando a mãe desesperada, e parte para uma terra imaginária habitada por monstros. Lá ele pode ser rei, pode ser compreendido, pode construir destruir e ter amizades com aquelas criaturas bizarras que são exatamente como ele.

Não há dúvidas de que este outro mundo é um sonho: a câmera, inquieta, gosta de se ater em mostrar a perspectiva da criança, nos indicando a todo o tempo que aquilo é a cabeça dele, não uma dimensão paralela onde porventura ele tenha caído.

     Ao entrar em contato com os monstros, eles os ameaçam de comê-lo (colocar para dentro- oral) onde o menino mente que era um Rei e começa então governa-los com uma carga egoica exacerbada.

   No decorrer do filme Carol (ego de Max) começa a mostrar ciúmes pela sua própria irmã, assim como o Max no começo do filme, que colocando as maiores qualidades de seus monstros, fazendo-os trabalharem juntos como fragmentos de seu próprio Eu, e consequentemente de suas próprias emoções.

Os monstros são uma viagem perturbadora e intrigante pela mente do garoto. Naquele mundo de seres imensos de aparência demoníaca, o egocentrismo de Max impera. Todos ali são infantis, necessitados de afeto e liderança, e explosivos. Os seis monstros sempre resolvem as brigas agressivamente, divertem-se agressivamente, demonstram amor agressivamente. Acreditam facilmente em quaisquer coisas a ponto de trabalhar em prol do “impossível”.

Sempre que contrariados, explodem de raiva – chegam ao ponto de decepar e querer lanchar o outro. As brincadeiras sempre começam divertidas e terminam nervosas. Alguém sempre passa a não concordar com algo e, pronto, lá vai uma briga – exatamente como acontece com crianças.

           O egoísta, o carente, o coração, a baixo-autoestima, o brigão, o desatento e o introvertido. =Todos os personagens são fragmentos de seu Ego, Id e Superego.

   Mesmo com tantos problemas, Max consegue fazer um Forte onde ninguém pode entrar (Couraça), porém 2 corujinhas a pedido da irmã acabam entrando (assim como em sua casa, os amigos da irmã adentram a casa e Max fica com ciúmes) nesta parte do filme é Carol (seu ego) que fica com ciúmes , onde acabam brigando. E em uma das brigas Carol acaba arrancando o braço de seu amigo (mordendo o braço da mãe) onde todos que ali estavam acabam ficando tristes com Carol, assim como seus familiares ficaram com Max quando ele ficou descontrolado.

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