Psicologia Humanista

A Psicologia Humanista surgiu nos Estados Unidos da América por volta de cinquenta anos, como alternativa às abordagens behavioristas e psicanalíticas e tinha dois caminhos a escolher. Um, era o de aceitar a imagem do homem imposta pela ciência moderna e o outro, o de criar abordagens e conceitos próprios acerca do ser humano.

Abraham Maslow foi o grande nome da Psicologia Humanista, assim como Watson foi para o Behaviorismo e Freud para a Psicanálise.

O cenário do surgimento da Psicologia Humanista é o ambiente acadêmico do pós-guerra. Pensadores humanistas criticavam o Behaviorismo, dentro da Psicologia Experimental, por acreditarem que essa abordagem criava uma visão limitada do homem, visto como organismo passivo, um conjunto de respostas a estímulos, tornando-o um ser inanimado.

Os pontos principais apontados pelos humanistas para explicar suas críticas ao Behaviorismo podem ser reunidos em: a pesquisa com animais não fornece uma compreensão adequada ao ser humano; os temas de pesquisa da Psicologia devem ser escolhidos levando em consideração a importância do conhecimento psicológico; a motivação humana é intencional e auto-motivada e, por fim, o homem é um todo único e indivisível.

Os humanistas também criticavam a Psicanálise que, segundo eles, possui uma visão pessimista do ser humano, centrada apenas em seu lado obscuro. Freud pensava de maneira fatalista, ou seja, a pessoa permaneceria para sempre fixada nas emoções originadas de traumas da infância; um homem nada mais que um produto das pulsões que se manifestam de acordo com seu passado (De Carvalho, 1990).

Para Abraham Maslow, a Psicanálise não deveria apenas estudar os indivíduos neuróticos e psicóticos, mas voltar-se para as características positivas, como a alegria, a satisfação ou o altruísmo, entre tantas outras.

A Psicanálise seria a responsável por propagar uma visão cada vez mais pessimista do ser humano, cujos temas de pesquisa têm pouco significado para ele.

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