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Psicologia Social (Resumo)

Por:   •  4/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.652 Palavras (11 Páginas)  •  242 Visualizações

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Martín-Baró                   “entre o individuo e a sociedade” 1983

  • O mundo apresentado pela maioria dos psicólogos sociais é o mundo dos Estados Unidos ( mais especificamente do universitário norte americano)
  • O leitor latino americano sente que aspectos básicos de sua existência não são considerados e seus problemas se converteram em abstrações com seus contextos eliminados
  • Esse tipo de psicologia Social apresenta uma lógica alienadora já que produz a impressão de completar nosso universo de sentido.  

          - Só impressão já que mesmo se o leitor experimentar uma confiança ingênua no conhecimento adquirido ele, todavia perceberá que os esquemas propostos resultam na aplicação de prismas assépticos que impõe barbarismos presunçosos frente aos acontecimentos, as pessoas e os processos da realidade social.

  • A psicologia Social dos EUA apresenta um mundo percebido, um mundo em que a realidade cotidiana parece depender mais dos esquemas perceptivos do individuo do que dos processos objetivos de produção e reprodução social.

           - EUA: guia-se por pequenos indicadores estimulantes que observam no ambiente ou nas outras pessoas. Os grupos parecem elaborar suas normas de convivência com o fim de encontrar sua função social em um universo harmonioso.

           - LATINOS: se guiam pelas necessidades fundamentais coo emprego, comida e teto. Um universo marcado pelos confrontos de uma estrutura social discriminadora que impõe pressões e aplica repressões a partir das exigências insaciáveis de quem controla o poder.

Os problemas atuais tratados nos textos de psicologia social são, fundamentalmente, os problemas que os centros de poder da sociedade norte americana definiram para os seus acadêmicos. Não se pode reduzir a psicologia social aos problemas que aqueles com poder econômico e social definiram que devem ser resolvidos. As respostas obtidas são adequadas somente para o contexto do sistema social vigente nos EUA. Assim, não se deve tanto olhar para a validade da solução elaborada no interior de um esquema e sim se o esquema é historicamente aceitável. !

ENFOQUE: realidade cotidiana tal como ela é vivida pela maioria da população centro-americana e, especificamente, salvadorenha.

Situações exemplo:

  1. Tortura: a psicologia social estuda a tortura como forma de relação humana e, portanto um processo que não pode ser explicado simplesmente a partir da realidade dos indivíduos que estão participando dele.
  2. Méson: cria um tipo de sistema social que constrange a vida dos inquilinos e que induz formas especificas de comportamento. A psicologia Social foca na vida do Méson como sistema de interação humana, com mecanismos e processos peculiares de comunicação, em que as necessidades de uns e outros criam normas explicita e implícitas de convivência.
  3. Manifestação popular:  a psicologia social se interessa pela interação de pessoas e grupos produzida durante o processo conflitivo.

  • A ação não é algo que pode ser explicado adequadamente a partir do próprio sujeito, mas é algo que se refere, explicita ou implicitamente, em sua forma ou seu conteúdo, em sua raiz ou em sua intervenção, ao outro e aos outros. Assim, se a ação é social, então ela deve ser analisada pela psicologia social.

Objeto de estudo da psicologia social: ação humana, individual ou grupal, e sua relação com os outros.

  • A influencia interpessoal ( tudo aquilo que constitui uma ação como social) é um elemento interno da própria ação e que adquire significado transindividual na relação com os outros e por meio desse significado pode ser um impulso estimulante ou um impulso inibidor. Facilitação Social.
  • Toda ação é realizada em um sistema de significados. Uma ação humana é a execução de um sentido como torturar um inimigo, mostrar que é macho etc...
  • A psicologia social analisa esse momento em que o social se converte em pessoal e o pessoal em social, tenha esse momento um caráter individual ou grupal, seja ele uma ação que corresponde a um individuo ou a um grupo.
  • Estudo científico da ação como ideológica. Ideológico no sentido de influencia ou relação interpessoal, de relação entre o pessoal e o social; mas também afirmando que a ação é uma síntese de objetividade e subjetividade, de conhecimento e valoração que não é necessariamente consciente, ou seja, afirma que a ação é marcada por conteúdos que são valorados e historicamente relacionados com uma estrutura social.

- ideologia no viés funcionalista: conjunto coerente de ideias e valores que orienta e dirige a ação de uma determinada sociedade e cumpre uma função normativa sobre a ação dos membros dessa sociedade.

- ideologia no viés marxista: compreende a ideologia como falsa consciência que encobre e justifica o existente a partir dos interesses da classe social dominante.

  •  A pessoa não se reduz a ideologia e pode ate mesmo superá-la ao tomar consciência.
  • Na ideologia as forças sociais se convertem em formas concretas de viver, pensar e sentir das pessoas, isto é, a objetividade social se converte em subjetividade individua e, ao atuar, a pessoa se realiza como sujeito social.

Funções da ideologia:

- oferece uma interpretação da realidade

- fornece esquemas práticos de ação

- justifica a ordem social existente

- legitima essa ordem como válida para todos, isto é, converte em natural o que é histórico.

- efetiva uma relação de domínio existente e reproduz o sistema social estabelecido.

Le Bom       LIVRO I - A ALMA DAS MULTIDÕES

CAPÍTULO I CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS MULTIDÕES, LEI PSICOLÓGICA DA SUA UNIDADE MENTAL

  • A multidão é sempre dominada pelo inconsciente.
  • Desaparecimento da vida cerebral e predominância da vida medular.
  • Diminuição da inteligência e transformação completa dos sentimentos.
  •  Os sentimentos transformados podem ser melhores ou piores do que os dos indivíduos que constituem a multidão.
  •  A multidão toma-se tão facilmente heroica como criminosa.

A personalidade consciente desvanece-se e os elementos e as ideias de todas as unidades são orientados numa direção única. Forma-se uma alma coletiva, sem dúvida transitória, mas que apresenta caracteres bem definidos. A coletividade transforma-se então no que, à falta de expressão mais adequada, chamarei uma multidão organizada ou, se preferirem, uma multidão psicológica. Passa a constituir um ser único e fica submetida à lei da unidade mental das multidões.

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