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Psicopatologia

Por:   •  28/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  174 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS-GO

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOPATOLOGIA

7º Período Matutino

ALUNA

Daniela Pereira S.Souza                                RA 6451321257

Anápolis

2016

FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

PSICOPATOLOGIA

O referido trabalho é referente à matéria de Psicopatologia e do trabalho do 7º período do Curso de Psicologia da faculdade Anhanguera Anápolis sob a supervisão do Professor Leandro.

Anápolis

2016

A psicopatologia psicanalítica explica o sofrimento psíquico pela conformidade do sujeito à civilização. Freud colocava muita evidência na coerção abusiva da sociedade sobre a sexualidade, cujo efeito constante é o sentimento universal de culpa, fonte dos impedimentos à cura pela análise. Lacan, ao final do seu ensino, considera que esse mal radical é também a fonte de uma satisfação pulsional que não serve aos propósitos da civilização, pois o sintoma é para cada pessoa, pois cada um tem seu modo de viver e ser feliz.

A psicopatologia psicanalítica não é simples, e não naturaliza o sofrimento psíquico. Muito cedo, num contrato onde aparece toda a desconfiança freudiana face à progressiva tendência da civilização ao recalque, descobrimos a tese de que o sofrimento neurótico. A união entre a “Moral sexual civilizada e a doença nervosa moderna”, de que falou Freud em 1908, generalizou-se em “O mal-estar na civilização” durante os anos 1929/30. Nesse momento, ele renova toda a força de sua crítica aos danos causados pelo desenvolvimento aos sujeitos avançando a tese de que há um paradoxo da satisfação pulsional. As pulsões de morte avançam no comando desta modalidade nefasta de satisfação, sempre que a sexualidade, o erotismo e o desejo regressam. De certo modo, em seus trabalhos sobre o caráter, Freud já havia precipitado a problemática de uma satisfação pulsional que e, afastada das vias da satisfação sexual direta, encontra o caminho regressivo da satisfação na identificação. Ele não dispõe ainda do conceito de pulsão de morte, ferramenta explicativa que vai abrir novos horizontes à clínica psicanalítica. Como não reconhecermos no “desejo de ser tratado como uma exceção” a inclinação perversa em fazer-se castigar pelo pai? O sentimento de culpa pela satisfação incestuosa não é a razão que evita o sujeito de fruir do sucesso, obrigando-o a fracassar? Não seria também esse mesmo sentimento, a causa que impele ao crime para obter o castigo? O sintoma é um problema ou uma solução?

  O campo da fala e da linguagem, tal como se desenrolam na experiência analítica, contribuem para dissolvê-lo. Lacan encontra uma maneira de incluir o gozo – através da vertente do fantasma  – na constituição do sujeito. Conhece nessa época que o gozo não é apenas uma dimensão ausente do simbólico, mortificada pelo significante, mas que se pronuncia a um elemento positivo: o objeto a como mais-degozar

 A necessidade inconsciente de punição tem origens profundas na vida psíquica tal como retrata o mito do parricídio originário. O sujeito se constitui mortificado pelo significante e, em consequência dessa perda de gozo no momento do seu advento, está condenado a eternizar-se como falta-a-ser. O gozo perdido é um obstáculo à simbolização embora não seja real. ”. Ele faz do vício a virtude da vida libidinal. Se não há acordo possível entre o sujeito e a civilização, então, “não há relação sexual”. Coloca toda ênfase na satisfação que o sujeito retira em repetir a mesma rata, o mesmo fracasso, em perseverar em seu sintoma.

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