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Questões Entre Psicanalise e Dsm

Por:   •  21/5/2020  •  Resenha  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  119 Visualizações

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Faz se uma análise da utilização do DSM na clinica psiquiatria a partir da psicanálise e o estado atual de relações entre a psicopatologia dita “biológica” e a psicanálise na pesquisa da psicopatologia. Uma tentativa de situar o discurso psicanalítico no contexto atual de uma hegemonia do DSM na psiquiatria, escapando à visão mais intuitiva que a relação de externalidade atual faz presumir.

Uma das noções principais sobre o DSM I foi a de reação,desenvolvida por Adolf Meyer a partir de sua leitura da psicanálise,consistia na idéia de que os transtornos mentais e do comportamento seriam na verdade reações-mal adaptadas dos individuos aos probemas da vida,desenvolvendo se sobre um fundo orgânico ou genético.Dizemos que Meyer teve papel importante na psicanalise americana e influênciou mesmo tendo-o criticado a elaboraçao do DSM I.

A necessidade de colher informações estatistica foi inicial para o impulso,o desenvolvolvimento para uma classificação dos trantornos mentais nos EUA.O censo de 1840 foi a primeira tentativa oficial que levou em conta a unica oposição:idiotice ou insanidade.

O ponto de vista proveniente da leitura da psicanálise (que lhe forneceu a idéia de que o Eu reagia a situações reais e aos problemas da vida mediante a formação de sintomas), como a influência do novo , levou Meyer a desenvolver uma concepção híbrida entre o somatismo de Kraepelin e a teoria psicanalítica. Além do termo ‘reação’ cunhado por Meyer e que se tornou marca daquela época, outros termos da psicanálise vigoravam no DSM-I como ‘conflito’, ‘neurose’ e ‘recalque’ por exemplo.

O ponto de vista decritivo ,apesar dos impasses e de questões não respondidas do ponto de vista explicação das causas das doenças, tornou-se interessante e mais prático aos olhos dos clínicos e da sociedade americana. Tal praticidade, permitindo discernir o que de mais conveniente nos sintomas poderia ser abrandado, extinto ou silenciado, mostrou-se também aplicável à organização dos serviços da assistência psiquiátrica e de saúde mental que mantiveram as referências da Paranóia, da Esquizofrenia e da Psicose Maníaco-Depressiva durante as versões I e II do DSM.

DSM-II possuia uma orientaçao também marcadamente psicanálitica,mas tentava responder as demandas de outros setores da medicina devido a expansao do campo profissional da psiquiatria. Todavia, malgrado os esforços da APA para diminuição da importância da etiologia no DSM, a influência da psicanálise se mantinha como uma promessa de produção de uma classificação que relacionasse as categorias aos conflitos psicodinâmicos, melhorando a compreensão dos sintomas com uma proposta de tratamento externo, alternativo à terapêutica tradicional. Essa época também assistiu a uma disseminação dos conceitos psicanalíticos na população, fato que ajudou em sua difusão; como também, contrariamente, na resistência que a psicanálise enfrentaria nas fileiras de produção do DSM e comprometeria a futura participação de psicanalistas na elaboração de versões posteriores do manual como o foi a partir do DSM-III.

A associação entre histeria e feminilidade ou entre homossexualidade e perversão são exemplos claros de que aquele manual representaria a realização institucional, referendada pelo Estado e articulada a seus dispositivos educacionais, jurídicos e de

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