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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO BÁSICO III

Por:   •  17/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.656 Palavras (11 Páginas)  •  279 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE DIVINÓPOLIS

MARCOS PAULO DA SILVEIRA DIAS

RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO BÁSICO III - 1º SEMESTRE - GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

DIVINÓPOLIS

2018

MARCOS PAULO DA SILVEIRA DIAS

RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO BÁSICO III – 1º SEMESTRE - GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Relatório apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras – Unidade Divinópolis como requisito de avaliação final na disciplina “Estágio Básico III”.

Supervisora: Prof. (a): Nívea de Fátima Gomes.

DIVINÓPOLIS

2018

O Estágio Básico III do primeiro semestre de 2018 realizado por mim foi feito na Escola Estadual Inocêncio Amorim, que fica localizada na Rua Caxambu, 81 – Centro, Cláudio – MG.

 Nesta instituição, se estuda do 1º ao 5º período que se dá como primeiro ciclo (Ensino Fundamental). A instituição conta também com uma equipe pedagógica de 07 (sete) professores, dentre eles uma Intérprete de Libras que fica dentro de sala de aula.

A escola também é preparada para receber e dar atendimento educacional especializado a crianças (matriculadas na mesma) que possuem algum diagnóstico médico, todas respaldadas por laudos.

Meu trabalho como estagiário de Psicologia na escola, foi realizado com os pais das crianças que tem a faixa etária de 06 (anos) a 10 (dez) anos de idade e que são matriculadas na mesma. Os encontros foram realizados no ambiente escolar (sala cedida pela própria escola) e teve no total de 14 encontros realizados em 03 (três) meses de estágio. O projeto realizado se deu por nome de “Intervenção com os pais”. Neste projeto foram trabalhadas várias temáticas voltadas para relação entre Pais, Filhos e Escola, no intuito de aproximar mais os pais da vida escolar das crianças e de terem uma visão mais expansiva de temas que iriam ser trabalhados durante o projeto. Sendo assim, se iniciou um trabalho em grupo com pais e surgiu a seguinte questão: “Qual a importância do trabalho em grupo de pais?”

Os temas nos quais foram trabalhados com o grupo de pais foram:

  • Pais e Escola;
  • Pais e Filhos;
  • Como trabalhar com o sentimento de tristeza na criança;
  • Lição de casa e suas dificuldades;
  • Bullying;
  • A birra da criança;
  • Os perigos das mídias sociais e regulação da internet no seu tempo de uso. Como ter o controle em relação às crianças?

Pelo o horário em que era realizada a reunião de grupo de pais, tinha semana que o grupo era dividido em dois, da seguinte da seguinte forma, os que podiam das 13h00min às 14h00min; e os que podiam após este horário, geralmente pais que participavam após seu expediente de trabalho. O horário era bem flexível para que todos os pais pudessem participar do grupo de pais.

“O trabalho com pequenos grupos visa pelo menos um dos seguintes objetivos: (a) a análise e compreensão pelos participantes do grupo da sua dinâmica interna e externa, referida ao contexto sócio – histórico, (b) a experiência e análise de seus vínculos sociais e afetivos, das relações interpessoais, construídas e vividas da comunicação e da linguagem, a compreensão e facilitação dos processos decisórios do grupo como um todo e de cada participante na dinâmica grupal (LEWIN, 1988, MAILHIOT, 1991; apud LÚCIA AFONSO, 2000, p. 12-13).”

Foram expostos para os pais os temas que seriam trabalhados no decorrer dos encontros de um modo que os próprios poderiam solicitar a mudança do tema ou até mesmo na sugestão de algum que estivesse fora do que foi exposto. O intuito de ter sido assim foi para que não ficassem impostos os temas e que o grupo viesse a aceitá-lo e dele se apropriar. Neste sentido, a anuência e apropriação dos temas pelo grupo são de fundamental importância. No decorrer dos encontros, foram realizados debates sobre o tema trabalhado no dia, que se relacionavam na maioria das vezes nas queixas apresentadas pelos pais para com seus filhos. Eu, como “mentor” do grupo estimulava-as para que falasse de suas experiências e pontos de vista em relação ao assunto ou situação abordada, com isso, o restante dos pais se sentiam mais a vontade para relatar acontecimentos parecidos que eles tinham no dia a dia com seus filhos e viam com mais naturalidade o comportamento dos mesmos. Por exemplo, um dos seguintes temas trabalhados foi, “A tarefa de casa”, com relação à situação deste tema, algumas mães relataram como havia vivenciado e que estratégias tinham feito diante dessa situação (como elas faziam no auxílio do para casa com seus filhos) algumas diziam que já tinham feito o mesmo e outras enxergavam como uma nova possibilidade de estratégia de ação para colocarem em prática com o seus filhos baseando nos relatos de experiências apresentados.

Muitas tinham uma visão reducionista do que é um para casa, além disso, muitos pais discursaram sobre o tema e colocaram pontos de vistas diferentes, alguns dizendo que os deveres de casa são chatos e atrapalham as crianças no momento em que estão em casa, alguns pais que trabalham fora se queixaram de ter que auxiliar os filhos no para casa no pouco tempo que têm para ficarem juntos, até mesmo os que não trabalham fora também fizeram comentários a respeito do para casa, seja devido à quantidade de exercícios, ao grau de dificuldade e até mesmo sobre o comportamento do filho durante a realização das tarefas (que fica chamando eles a toda hora). No entanto, ao mesmo tempo em que alguns reclamaram outros queriam que os professores passassem mais tarefas para casa, até mesmo para ocupar o tempo que as crianças têm em casa.

No decorrer deste encontro, fomos debatendo e colocando as experiências em grupo de cada participante, juntamente com o conteúdo que tinha preparado para este tema no encontro. E já no final pedi a eles que dissessem o que este tema tinha trazido de novo ou acrescentado a eles, e muitos disseram que este tema foi relevante para eles, pois não tinham uma visão tão expansiva do que é um “simples para casa”. Neste sentido, a troca de experiência era de muita importância, pois valorizava o intuito do grupo a participação de todos e auxiliava os pais no cotidiano com os filhos e para colocar os pais para analisar suas condutas e alternativas que tinham para resolver tal situação com seus filhos. Eram utilizados exemplos de vida cotidiana dos próprios pais, fatos ocorridos com eles, nos quais pudessem reconhecer efeitos reforçadores ou aversivos apresentados por outros pais.

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