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RESENHA FILME TOMBOY

Por:   •  5/4/2015  •  Resenha  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  554 Visualizações

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Kahn, Michael, 1924- Freud básico: pensamentos psicanalíticos para o século XXI/ Michael Kahn: tradução de Luiz Paulo Guanabara. Rio de Janeiro:  Civilização Brasileira, 2003.

RESENHA DO FILME TOMBOY

ANALISANDO A PARTIR DOS CONCEITOS ESTUDADOS

        O filme Tomboy (2011), conta a história de Laure, que é uma garota que se mudou recentemente com a família para um novo bairro. Laure se apresenta como Michael e  se passa por menino tanto pelo seu jeito de se expressar quanto pela sua aparência e roupas. Enquanto menino, Laure/Michael é aceita no grupo de crianças, onde Lisa era a única menina da mesma idade com quem poderia brincar. Podemos observar, ao longo do enredo vários conceitos ligados ao desenvolvimento psicossexual de Freud, os quais desenvolveremos a seguir.

Laura/Michael, age como um menino, joga bola, cospe no chão mas ela entende as  diferenças anatômicas entre eles. [pic 1]

Podemos perceber quando todos os meninos vão fazer xixi e a personagem se esconde pra não ser descoberta, e também ao ser convidada a um banho de rio ela improvisa do seu maiô uma sunga e faz um pênis de massa, que seria o objeto que a permitiria fazer parte das brincadeiras na água. Logo depois, ela guarda a massa numa caixa junto com seus dentes de leite como se fosse algo legítimo retirado de seu corpo. Freud afirma que a menina passa a desejar ter um pênis         ao aparentemente descobrir que lhe falta um, e essa descoberta representa um marco decisivo no crescimento da menina culminando em três linhas de desenvolvimento possíveis: inibição sexual (neurose), modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e a terceira a feminilidade normal. Ao fim do complexo de castração a menina se frustra com a figura materna e se aproxima da figura paterna.

Desde o inicio do filme podemos perceber a aproximação da personagem com o pai. Na cena inicial a vemos em seu colo dirigindo, vemos que o pai joga cartas com ela e lhe oferece cerveja, entre outras partes onde podemos perceber que, embora a relação da família seja estável, a figura do pai é essencial naquele contexto. Podemos entender o complexo de Édipo nesta parte, onde a personagem exprime um desejo amoroso inconsciente pelo pai, porém não percebemos ao decorrer das cenas hostilidade de Láure/Michael para sua mãe. O Édipo é algo crucial a respeito da vida mental inconsciente.

Lisa, mencionada anteriormente, foi a primeira a fazer amizade com a protagonista e que a inseriu no grupo de amigos. Ela demonstra no filme que havia percebido que Laure/Michael era diferente dos outros meninos. A relação das duas foi fundamental no filme. Lisa, chega a maquiar Laure e afirmar que ela ficaria bem “de menina”, porém Laure se olha no espelho e não se reconhece.         

Pela idade, podemos observar que Laure estaria passando pelo período de latência, que vai dos seis anos até a puberdade, onde os impulsos eróticos da fase fálica como também o Édipo são recalcados. Freud acrescentava que na maioria das crianças toda sexualidade era reprimida durante esse período.

Quando a farsa é descoberta, a mãe de Laure a confronta a expor a verdade, lhe dá um vestido para vestir e podemos ver o sofrimento da personagem ao se deparar com a castração, através da atitude de sua mãe, tentando colocá-la no lugar que julga ser o apropriado para ela.

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