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Relatório de Estágio

Por:   •  1/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.418 Palavras (10 Páginas)  •  278 Visualizações

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  1. Introdução

Cumprindo as exigências do estágio profissional supervisionado, temos a Orientação Profissional como objeto de estudo.

A escolha por esta área deu-se devido ao grande número de jovens que estão, atualmente, concluindo seus estudos escolares, e iniciando suas vidas de vestibulandos sem nem ao menos já terem escolhido qual profissão querem seguir. Este fato tem se tornado cada vez mais comum, e devido a isso, faz-se interessante estudar e compreender esta área da psicologia que ajuda aos jovens no momento de fazerem o maior e o mais importante escolha de suas vidas.

Com isto, sabe-se que a Orientação Profissional auxilia um indivíduo na escolha de sua carreira, por isso, esta orientação tem que ser feita por um bom profissional, para que não haja falhas no resultado.

Neste relatório explicarei como funciona a Orientação Profissional, e citarei alguns autores de extrema importância para o surgimento desta área na psicologia.

Para maior esclarecimento do leitor quanto ao funcionamento da orientação profissional, ao final da apresentação teórica, relatarei um caso clínico que estou atendendo no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) desta universidade.


  1. Histórico da Instituição

Em 1933, através do sonho Mário Veiga de Almeida, tem início à história da UVA. Aos 16 anos, junto com sua irmã, Maria Anunciação de Almeida, Mário Veiga de Almeida, o fundador da Universidade Veiga de Almeida, começa a alfabetizar crianças que, com dificuldade de leitura, não conseguiam acompanhar a catequese junto à Igreja de Santo Cristo, onde desenvolvia uma atividade voluntária. Utilizavam como sala de aula a mesa de jantar da modesta residência onde viviam, adotados por seus padrinhos, uma vez que perderam seus pais ainda crianças. Em 1937, a sala de aula improvisada muda de endereço, para uma casa com poucas salas de aula, surgindo à primeira escola, o Colégio Sagrado Coração de Jesus.

O Ensino Superior tem em 1971 seu início, com a criação da Escola de Engenharia Veiga de Almeida, com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica. Em 1992, a criação de novos cursos leva ao reconhecimento e oficialização, por parte do Ministério da Educação e Cultura (MEC), da Universidade Veiga de Almeida, que conta hoje com três campi e um centro de excelência em saúde.

O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) é um órgão que faz parte do conjunto de clínicas integradas da Área da Saúde da Universidade Veiga de Almeida. Funcionando desde o início de 2000, o SPA pertence a um projeto de atendimento interdisciplinar e tem dois objetivos fundamentais: contribuir para a formação de psicólogo do aluno do curso de Psicologia da UVA e propiciar atendimento de qualidade à comunidade. Por meio de estágio supervisionado, os alunos do curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, a partir do sétimo período, têm a oportunidade de praticar o que aprenderam em sala de aula, além de cumprir às 600 horas de estágio curricular obrigatória para a obtenção do título de psicólogo.

        


  1. Fundamentação Teórica

3.1- O que é a Orientação Profissional

A Orientação Profissional é um processo de conhecimento das profissões, do mercado de trabalho e de autoconhecimento. Seu objetivo é auxiliar o indivíduo na escolha de uma profissão que responda a seus anseios. Assim, reduz-se o risco de frustrações no âmbito profissional, as quais representam gasto de tempo e de dinheiro, além de desgaste emocional.

O processo de Orientação Profissional é destinado para indivíduos que estão no segundo grau, ou para sujeitos a partir de 14 anos, quando suas aptidões já podem ser mais bem pesquisadas. O orientando não precisa estar necessariamente na escola ou cursando o ensino médio para se submeter a este processo, o interessado pode realizar a Orientação Profissional em qualquer idade, mesmo já possuindo alguma graduação e durante o desempenho de alguma atividade.

Oliveira (1995) esclarece o processo de orientação dizendo que antes de iniciar um processo de Orientação Profissional, precisa-se elaborar uma bateria de testes psicológicos que permitem levantar dados compostos de nível mental, aptidões específicas, interesses, personalidades e condições físicas.

A escolha da bateria de testes e da seqüência de sua aplicação cuida para que o orientando não se canse e consiga revelar todo seu potencial, alternando testes que exigem raciocínios mais complexos, com testes de tempos livres e de simples escolhas.

Ao final do processo, o profissional faz um levantamento zeloso de tudo o que foi levantado, expõe conclusões, esclarece duvidas e ajuda o orientando na escolha das opções dos caminhos a serem trilhados de acordo com sua capacidade intelectual.

Segundo Biscaro (2010), é importante ressaltar que a Orientação Profissional não definirá uma profissão para o orientando. O objetivo desta orientação é ajudar a pessoa a se definir, pois com o processo, ela irá clarear suas ideias, prestará atenção em si mesma, reconhecerá melhor suas vontades e habilidades, para que então assuma a responsabilidade de escolher seu futuro profissional.

O campo de atuação da Orientação Profissional vem exibindo um crescimento expressivo nas produções cientificas, e pode ser definido como um trabalho realizado por profissionais especializados, que tem como objetivo, auxiliar a pessoa que o procura para que ele possa realizar escolhas ocupacionais conscientes, considerando seus determinantes individuais, familiares, sociais, políticos, educacionais e econômicos, com vistas a planejar o seu projeto profissional.

Melo Silva (1999, apud Nunes, Noronha e Ambiel, 2007) afirma que o campo de atuação do psicólogo na Orientação Profissional independente da orientação teórica escolhida pelo psicólogo.

Abaixo segue alguns autores de diversas teorias, para que possamos compreender melhor a Orientação Profissional.

Para um enfoque Psicanalítico, Bohoslavsky (Melo Silva, 1999, apud Nunes, Noronha e Ambiel, 2007) diz que há uma necessidade de articulação entre o indivíduo e a sociedade, mostrando que o processo da escolha profissional é multideterminado, sendo influenciado por alguns fatores como: a família, a estrutura educacional e os de comunicação em massa.

Para o enfoque sócio-histórico, Bock (Melo Silva, 1999, apud Nunes, Noronha e Ambiel, 2007) diz que o desafio do trabalho dos profissionais desta área constitui-se em construir uma abordagem que entenda a interação do indivíduo com a sociedade, sem tratar os determinantes da escolha como excludente o que implica na compreensão de que o indivíduo não escolhe isoladamente, assim como a sociedade não impõe uma escolha.

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